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Carlos Henrique S.
13.149 seguidores
809 críticas
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4,0
Enviada em 27 de março de 2020
A irmãos Coen,sempre nos dando boas histórias,anteriormente a dupla havia feito o muito bom Miller's Crossing,um neo noir de qualidade mas que não agradou a todos,eis que 12 anos depois eles resolvem fazer um noir que deu muito certo.Para a história funcionar de melhor maneira,o filme adota uma fotografia preto e branco e uma atmosfera especificada para a história de crime.E o longa se mostra extremamente competente na área técnica,o design de produção é perfeito,a movimentação da câmera é característico dos anos 50 e o cigarro e a chuva são outros elementos presentes nessa Mise en scène maravilhosa.Com o roteiro por conta da dupla de irmãos,era de se esperar um filme com traços característicos dos diretores(Algo dando errado) e tudo que um bom noir necessita.A trama acompanha Ed Crane,um barbeiro calado e sério que descobre que sua esposa está traindo ele,ele decide então chantageá-los com a ajuda de um criminoso,o problema é que as coisas não saem do jeito esperado.O que é irônico nesse roteiro é justamente o filme ser narrado pelo único cara do filme que parece não gostar de falar,Ed Crane é um personagem que parece não demonstrar felicidade,é um homem apático e que vive uma vida de casado apática,sua esposa não demonstra amor por ele,é uma mulher vazia sem muito a oferecer como esposa.É nesse cenário que os Coen colocam a situação caótica e que mesmo com o ritmo lento característico de suas obras parece colocar o espectador contra as cordas e te prende naquela história.Os personagens são bons a parte técnica é admirável principalmente a sua fotografia e o elenco está comprometido com o filme,some isso a dupla Ethan e Joel Coen ma direção e você terá um ótimo noir.
Os Irmãos Coen mais uma vez com um roteiro surreal e peculiar. "O homem que não estava lá" conta a história de um barbeiro que descobre uma traição e resolve chantagear o amante de sua mulher, porém tudo ocorre da forma mais "Coeniana" possível e tudo acaba da pior forma imaginável. Nesse filme, os Coen usam da temática noir, com rostos divididos numa dualidade luz/sombra que é marcante desse estilo, junto da fumaça e a narrativa característica do gênero. O filme exige um pouco de paciência; o ritmo é intenso, mas muito lento. Misterioso, imprevisível, sinuoso, surreal e suavemente caótico; "O homem que não estava lá" é um ótimo neo-noir feito pelos Coen. Nota: 7.8
Excelente trama. As vezes nos prendemos nas grandes produções, indicadas aos Oscar (obviamente que existem excelentes longas escolhidos pela academia), porém, nas coisas simples, despretensioso dos grandes investimentos e do público, escondem-se filmes com atuação marcante e história que nos prende. Podem assistir, não vão se arrepender.
Este é mais um grande filme dos irmãos Coen que eu confiro. Até agora dos que eu já pude conferir todos estão ótimos. Acredito que estou me tornando um fã deles ou apenas um admirador do trabalho feito por eles. São demais a forma do roteiro de seus filmes, com situações surreais e diálogos bem construídos. Aqui em 'O homem que não estava lá' eu gostei bastante da forma em que o filme foi gravado no preto e branco. Deu um clima muito interessante para o filme. Um neo-noir muito bem feito.
Ed Crane (outra definição para o vazio) é um barbeiro infeliz e insatisfeito com a sua vida e descobre que sua esposa o traiu com Big Dave. Para dar o troco, ele aceita a proposta de Creighton Tolliver, um cliente seu que diz ter o negócio do futuro. A partir daí situações desagradáveis vão ocorrendo até chegar em seu final. Uma pequena e singela amostra de como funciona a teoria do caos.
Irmãos Coen até agora não me decepcionou. Muito bom!
Nada dá certo a Ed Crane, o personagem principal, um barbeiro calado, calmo, travado, infeliz, que fuma compulsivamente - ser barbeiro, como ele diz, não tem nenhum desafio, os cortes são padrões.
Não se sabe o que fez antes, apenas que é um barbeiro empregado do cunhado falador e chato. Sua mulher, Doris, uma vendedora de lingerie, tem um caso com Big Dave, gerente da loja de propriedade da esposa.
Crane, ao atender um cliente que veio à cidade tentar uma parceria para abrir um negócio de "lavagem a seco", que não se concretizou, imaginou que aquilo talvez pudesse mudar sua vida.O filme começa aí, quando Crane tem uma ideia para arrumar o dinheiro que o faria sócio do negócio.
O roteiro mostra pessoas vazias, infelizes, pessoas comuns que buscam uma saída pra suas vidas, e a imprevisibilidade do destino. A afirmação que por mais que se pesquise ninguém sabe a verdade, e que à Justiça a verdade mesmo não serve, dito pelo advogado narcisista que tem um cifrão no coração.
Filme inteligente, instigante, talvez um pouco longo. Com uma bela fotografia, originalmente feita em cores e transformada para P/B.
Filme maravilhoso. Fotografia espetacular (quem não se lembraria de Cidadão Kane nesse aspecto ?). Bily Bob Thornton impagável. A trama é surpreendente e muito bem elaborada, com final que imprevisível. O detalhe dos Ets realmente é dispensável e forçado. Mas o resultado final é excelente !
Nos filmes dos irmãos Coen as sutilezas falam demais! Cada filme deles é um cosmos de detalhes que se apresentam em diversas camadas de acontecimentos: cada fala, objeto, senário expressão tem algo a dizer. Os filmes destes caras nunca se esgotam, são maravilhosos, mas somente para aqueles cinófilos que usam seu cérebro...
Filme apenas regular. A construção da trama é bastante parecida com a de outro sucesso dos irmãos Coen, "Fargo", mostrando um crime que gera uma série de consequências imprevisíveis e que pioram cada vez mais a situação dos envolvidos. Como não gostei de "Fargo", talvez esteja aí o grande motivo de também não ter me empolgado com este "O homem que não estava lá". O ritmo do filme é lento e apesar de algumas das consequências realmente surpreenderem, o filme em momento algum consegue conquistar a atenção e o carinho do espectador. Além disto, o roteiro tem alguns exageros dispensáveis, como a inserção da subtrama dos extra-terrestres, que fica totalmente deslocada em relação ao restante do filme. A fotografia, tão badalada e indicada ao Oscar, possui momentos belíssimos mas que às vezes são desnecessários para a trama, possuindo mero valor estético. Já em relação às atuações, destaque para o calado Billy Bob Thornton e James Gandolfini, que apesar de ficar pouco tempo em cena sempre surge ameaçador e muito bem."
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