Bob Marley: One Love: Críticas - Página 4

Muito bom o filme! Achei que daria para explorar mais um pouco, ficou uma sensação de que poderia ter mais! E a musica Is This Love que é a melhor, com certeza, só tocou depois que o filme acabou. Mas muito bom, recomendo!!!

Filme que arrecada grana para o genocídio em Gaza. Ziggy Marley cortou Peter Toshiba por ser um anti Israel.

História importante e que merece ser vista. Produção caprichada e bom elenco. O roteiro as vezes tropeça. Ideia ser o melhor álbum do século XX, me parece um exagero.

No hype das cinebiografias, ‘Bob Marley: One Love’ se consagra como mais uma produção do gênero. A interpretação de Kingsley Ben-Adir não capturou o carisma do renomado cantor, enquanto a narrativa falhou em explorar de forma profunda questões fundamentais como o movimento rastafari e a luta pela paz na Jamaica. O filme destaca-se principalmente pela excelente trilha sonora, composta pelas icônicas músicas originais de Bob Marley. De outro modo, poderia ser considerado uma das produções menos envolventes desse ano.

Com alguns momentos bem fortes e impactantes. Bob marley one love poderia ter mostrados dos shows, mas compensa exibindo algumas musicas muito boas

Bob Marley merecia mais......a emoção vem das músicas somente, pois o filme em si passa muito pouca coisa. Não é um filme que dá vontade de rever.

Bem produzido mas o roteiro deixa a desejar. O filme passa por muitos contextos históricos e sociais que não explica muito bem o que acontece. Sem repertório prévio, o telespectador não entende muito bem o que está acontecendo. Do nada o filme traz acontecimentos fortes nos relacionamentos do artista com a parceira spoiler: (infidelidade/traição)
e com um dos integrantes da banda spoiler: (desvio de dinheiro/corrupção)
mas que não possuem qualquer construção ao longo do filme. Confesso que nesses momentos fiquei com a cara de "o que está acontecendo, daonde surgiu isso?". Também me incomodou o excesso de cenas com baseado, fumaça, bebidas e drogas; risco de ter ficado um pouco caricato.

Bom filme, mas que pecou pela pressa em finalizar o roteiro, Muita coisa a ser explorada ainda sobre Bob.

Filme fraco na minha opinião. Sou fã de Reggae e fã da história de vida de Robert Nesta Marley. Não esperava um filme tão profundo. Claro, em uma cinebiografia é preciso escolher um determinado recorte histórico. O problema é que houve recorte histórico e ainda assim foi tudo tão superficial. A atuação de Lassana Lynch em seu papel como Rita Marley salvou o filme. O casamento atriz-personagem foi quase perfeito. E foi o ponto positivo do filme - retratar a importância de Rita Marley pra vida de Bob. Porém, no conjunto da obra, foi tudo muito superficial. Em determinados momentos parecia que estávamos assistindo a videoclipes das músicas de Bob. Os momentos que mostram o processo criativo das músicas também foram bem superficiais - como se Bob compusesse suas canções de uma hora pra outra. A própria "Redemption Song", música de uma vida inteira, teve pouco destaque e contexto no filme - spoiler: apesar da grande cena dele cantando em volta da fogueira com a família. Uma cena curta que não foi capaz de traduzir a importância da música para a carreira de Bob e para o reggae.


O contexto político da Jamaica poderia ter sido melhor explorado. Sabe-se que o papel de Bob foi preponderante para que a paz fosse re-estabelecida. O filme mostra isso mas de uma forma muito superficial e simples. Não foi suficiente considerando a complexidade da questão à época. Também faltou mostrar o quanto que Marley foi importante para o Movimento do Reggae naquele momento. Além dele, outros artistas cantaram no One Love Peace Concert em 1978, convidados pelo próprio Marley.

E a passagem de Bob pela Inglaterra? Foram exibidos alguns momentos de conflito que ficaram "soltos" no filme, descontextualizados. A relação com seu produtor Don e também com Chris Blackwell não foi bem explorada, tendo apenas alguns flashes de profunidade que não se consolidaram no filme. Faltou também uma maior profundidade e atenção para os membros da banda. Mais cena solta com a aparição do guitarrista Junior Marvin, mas que parece ficar "por isso mesmo" no decorrer do filme.

Concluindo, são muitas considerações, de alguém que gosta de reggae e de Bob Marley enquanto figura histórica. Nem mencionei a falta de menções mais consideráveis a Peter Tosh e Bunny Wailer (talvez por motivos obviamente pessoais da própria família Marley, era algo de se esperar). Foi uma Cinebiografia mais musical, pouco contextualizada a nível histórico e político - algo que era esperado considerando o momento escolhido para ser retratado, momento de tensão na Jamaica, de exilio de Bob na Inglaterra e de produção do disco "Exodus". Ficou tudo bastante superficial. É uma cinebiografia rasa, mas que pode ser um ponto de partida para que aqueles não conhecem nada de Bob Marley possam criar curiosidade. Aí deixo minha recomendação para que assistam o documentário "Marley" de 2012, que é mais completo e mostra curiosidades interessantes da vida dessa grande lenda.

O filme é como se fosse um videoclipe. Recorta uma pequena parte da vida do grande artista Bob Marley, mas escancara que sem Rita, ele não seria nada