Média
2,9
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11 Críticas do usuário

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Enviada em 26 de abril de 2024
Asteroid City de Wes Anderson e um filme muito bom, com uma história extremamente divertida e engraçada, o filme está repleto de nomes importantes como Scarlett Johansson, Maya Hawke, Tom Hanks entre outros alem de ter como história principal do filme Um acontecimento revolucionário altera uma conferência de jovens fãs de astronomia.
4,0
Enviada em 15 de abril de 2024
Ao meu ver, um filme extremamente inteligente sobre comportamento geracional, e uma crítica à realidade que plantamos pela falha em prever consequências -
ou pelo egoísmo ao assumí-las de forma irresponsável.

As falas predominantemente rapidas, contrapostas a algumas mais lentas, retratam de forma agonizante para o espectador a quantidade de informação que recebemos.

O diretor ainda satiriza a forma como as novas gerações lutam pra fixar o aprendizado, numa busca cansativa por diferentes métodos e técnicas.

Os professores acabam tomando um papel secundário na educação. Mesmo presente na tentativa de guiar os menores na educação, a personagem de Maya Hawke, insegura e recatada, é constantemente interrompida e sobreposta por Montana.

Parece que, apesar do caráter inclusivo de todas as cobranças sociais (personificados nos figurantes travestis), isso tudo é orquestrado e "para inglês ver", já que os líderes de start ups de tecnologia e responsáveis pela explicação acessível da educação atual são majoritariamemte homens cis héteros a la cowboy.

As histórias rasas, como sugerem as críticas, são propositais. Um paralelo pode ser traçado com a forma como, hoje em dia, as pessoas lêem as notícias pelas redes sociais e acompanham as fofocas, mas não pesquisam conceitos importantes afundo. Uma grande dualidade, já que as novas gerações podem ir muito mais além com as novas tecnologias.

O filme se passa em uma época mais antiga porque, ao mesmo tempo em que as críticas são pertinentes, parece bastante antiquado fazê-las. A cada nova geração, a anterior torna-se ultrapassada - e sempre foi assim. no final das contas, sempre recorremos aos nossos antecessores quando não sabemos o que fazer.

Os millenials, machucados pela falta de tato e sensibilidade de seus pais, tornam-se inabilitados existencialistas - já que lhes falta casca. Aquela desenvolvida pelos seus pais, porque também a reveberam de seus antecessores, mas não tinham tempo pra refletir e se tratar, já que não tinham uma situação economcamemte favoravel.

Por fim, o filme carrega a dúvida de estarmos ou não fadados ao desastre - o que pode ser respondido com a afimaçao de que "Só se acorda quando se dorme" - a dualidade que expressa o aprendizado pelos erros.
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