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Kamila A.
7.598 seguidores
809 críticas
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4,0
Enviada em 11 de abril de 2021
Hollywood já nos ensinou que, em filmes que possuem o recurso narrativo do loop temporal, quando você modifica o curso dos acontecimentos, os efeitos podem ser irreversíveis. Não é isso que ocorre durante o curta-metragem "Dois Estranhos", dirigido por Travon Free (também autor do roteiro) e Martin Desmond Roe. Nele, um jovem cartunista chamado Carter (Joey Bada$$) está preso na mesma manhã, e não importa o que ele faça, o seu destino será o mesmo.
A sensação de inquietação e de desespero de Carter com o seu desfecho é o que move ele a cada novo despertar. Por falar no término do protagonista, vivenciar tudo aquilo novamente, e de formas diversas, só nos mostra que o racismo do qual Carter é vítima é um mal enraizado na nossa sociedade. As atitudes do policial Merk (Andrew Howard) são um reflexo de séculos de pré-conceitos e de preconceitos.
"Dois Estranhos" é um filme que, nos seus 30 minutos de duração, possui uma mensagem muito forte, de crítica social contra o racismo e contra a truculência da abordagem policial quando se depara com um jovem negro como Carter.
Carter só queria chegar em casa para ver seu cachorro. George Floyd só tinha ido ao supermercado. Latasha só queria comprar um suco de laranja. São histórias, nomes, vítimas que se repetem. A urgência da mensagem de "Dois Estranhos" é para que pessoas como eles não sejam esquecidas. Eles devem ser lembrados por todos nós.
Quem critica o curta ou o resumo em um "ativismo inútil" certamente carece de um tanto de sensibilidade ou nunca passou (ou vai passar) por isso na vida.
É certo que a temática já foi abordada em outros filmes (recentemente em "A morte te dá parabéns"), mas nunca com uma mensagem tão forte assim. São nomes que não devem ser esquecidos, é uma temática que não deve ser esquecida, e é um curta-metragem para não ser esquecido.
É um filme gigante apesar dos seus pouco mais de 30 minutos. A forma de contar a história não é original, parece com a de filmes como Efeito borboleta e No limite do amanhã. A mensagem do filme é como um libelo contra o racismo Em muitas vezes esta temática rende bons filmes, filmes razoáveis e ruins também. Este filme além de servir como algo para se pensar no mundo que vivemos hoje com intolerâncias e discriminações, também tem uma ação bem trabalhada e que prende a atenção de quem assiste. Impactante.
Oscar merecidissimo. É tão real, que incomoda, que revolta, que sensibiliza. Quem não entende a importância do curta, está longe de ter empatia. Atuação, roteiro e direção perfeitos
O grande mérito desse curta é pegar um tema comum e tão discutido e apresenta-lo de uma forma diferente e nova.
O uso do looping temporal é o fator que causa um certo desespero em quem assiste. O looping não é só naquele caso em específico. É uma metáfora do que acontece diariamente na sociedade. Todo dia uma pessoa negra é morta pela polícia graças ao racismo estrutural.
O soco no estômago vem no final do curta. A gente é induzido a esperar que o looping temporal seja quebrado graças a mudança dos acontecimentos, mas isso não acontece. As coisas vão continuar ocorrendo.
Um curta que traz um tema extremamente necessário e de uma forma bem criativa. Não tem como não se emocionar em pelo menos um momento do filme, principalmente quando a gente faz o paralelo com a realidade assombrosa em que vivemos. O curta retrata um problema social que não se restringe apenas aos EUA, mas é do mundo inteiro, e nós brasileiros sabemos bem, por nos depararmos com situações semelhantes todos os dias. O que me incomodou um pouco foi a atuação fraca da personagem feminina. Achei alguns diálogos com ela bem forçados e sem graça, como muita coisa presente em produções Netflix. Porém, isso não é suficiente pra tirar sua qualidade. Mereceu demais esse Oscar de melhor curta de 2021.
Fantástico curto! Elenco ótimo e um protagonista de primeira linha! Roteiro é extremamente bem inscrito e um desenvolvimento eficiente! Muito bom mesmo
O filme é uma história simples de um negro que é morto ao voltar para casa para alimentar seu cachorro depois de um primeiro encontro e entra num eterno deja vu. O filme ganhou o Oscar de Melhor Curta. No decorrer do filma vemos que se torna uma paulada com um final sensacional. SUPER RECOMENDO a todos.
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