Eu procurava um romance para ver com minha esposa, mas o que eu tive foi uma doutrinação socialista.
Primeiro vamos ao Romance. Mais clichê impossível: um jovem pobre que se envolve com uma menina rica. Há cenas que lembram a dama e o vagabundo, em outras o casal de Titanic, ele até a leva numa festa de "pessoas de sua classe", igual DiCaprio levou Kate no porão do navio. Tem cenas na sacada, como em Romeu e Julieta e corda para descer dela, como em Rapunzel. Enfim, totalmente previsível.
Agora vamos à doutrinação. Eles doutrinam escancaradamente, usando termos como burguesia, proletariado, expropriação. Impressionante como em pleno 2021 eles ainda tentam difundir esse sistema que só trouxe miséria, morte e destruição, vide a situação de Cuba, Venezuela e agora Argentina. Trabalho na fronteira com a Venezuela e todos os dias recebemos muitos venezuelanos chegando aos trapos, fugindo do socialismo. Parei de assistir o filme na metade, quando um dos ladrões deu uma cópia de O Capital, de Karl Mark, para a donzela ler.
Mas o filme acaba mostrando também a outra face do comunismo, já que os protagonista são ladrões, que não produzem nada, apenas roubam o que os capitalistas produzem. Porque socialistas são incapazes de gerar riqueza, apenas roubá-las de quem gera, até secar a fonte. Por isso faltou alimento na Rússia, China, e ainda falta na Coreia do Norte, Cuba, Venezuela e em qualquer país que implantou uma economia planificada.
Por fim, o que salva o filme é a belíssima fotografia, com cenários impressionantes.