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    Dogville
    Média
    4,1
    613 notas
    Você assistiu Dogville ?

    50 Críticas do usuário

    5
    20 críticas
    4
    12 críticas
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    gabrielasilva
    gabrielasilva

    7 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Nicole Kimdan
    looidi
    looidi

    16 seguidores 76 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Em outras oportunidades, tentei gravar mas a programação do DVD-Recorder, ou falhou, ou deu erro de mídia. Amanhã [19-Out] vou tentar novamente pois as críticas e resenhas desse filme "prometem". Tanto aqui como TC-Cult [ http://globosat.globo.com/telecine/canais/filmes.asp?cid=30&fid=3747 ] parece existir um consenso que esse longa beira entre o muito-bom e o ótimo. Por ora [sem assistí-lo], "predileção" e nota 9.
    Jair
    Jair

    6 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012

    Primeiro, o filme Dogville merece ser assistido, é instigante, meio hermético, enigmático e impactante. O diretor montou a cidade a custa de traços no chão, não há paredes nas casas, não há moveis a não ser que sejam necessários para o desenrolar das cenas, os jardins e as ruas também são apenas simulados por desenhos, tudo é “faz de conta”. Mesmo a cidade sendo “transparente”, as pessoas agem como se existissem portas, janelas e paredes, se alguém se encontra “dentro” de casa, outros não podem vê-lo. A cidade, supostamente situada nos meio oeste americano, não tem estrutura formal, não tem prefeitura, órgãos públicos nem representantes da população.
    Quando Grace, personagem de Nicole Kidman, chega à cidade fugindo de gangsteres e da polícia, é recebida por Tom (Paul Bettany) que é uma espécie de consciência coletiva dos habitantes. Sob o pretexto de discutir assuntos comunitários, Tom reúne os quinze habitantes na igreja e exerce forte influência sobre todos no sentido de doutriná-los a seus caprichos, mantém uma vigilância férrea sobre o comportamento de cada um. No entanto, aparenta ser bonzinho, conciliador, prestativo, é um manipulador.
    Grace, por ser estranha à cidade, é, inicialmente, tratada com desconfiança, depois, graças à manipulação de Tom, através de votação, todos concordam em abrigá-la por duas semanas em troca de serviços que ela prestará como uma espécie de enfermeira- doméstica-babá-escrava mal remunerada. O interessante dessa troca de proteção por trabalho, é que o brilho nos olhos das pessoas deixa a impressão para Grace e para os expectadores que todos são gentis, acolhedores e bondosos. No decorrer, a verdadeira face da comunidade vai se revelando, Tom, o manipulador, a despeito de dizer-se apaixonado por Grace, é um tirano cruel que se alimenta da alma dos que o cercam. Os demais mostram sua mesquinhez e vileza, exigem de Grace cada vez mais trabalho em troca de menos dinheiro. Grace passa a ser objeto de extravasamento das frustrações e recalques dos habitantes, ela é estuprada e sofre tortura mental. Afinal, a pacata cidadezinha interiorana mostra a sua verdadeira cara de sociedade gananciosa, arrogante e egoísta, todos são culpados, os esqueletos nos armários, embora não sejam visíveis, existem e tiram o sono dos cidadãos “de bem”.
    O diretor Lars Von Trier reuniu um elenco cósmico que dá peso de galáxia ao filme: Lauren Bacall, James Caan, Bem Gazzara, Paul Bettany, Jeremy Davies (lembram do Cabo Upham, fluente em francês e alemão do pelotão em “O resgate do soldado Ryan”?) e, muitos pontos acima de qualquer atriz nos últimos anos, ela, cujo enorme talento só não fica mais evidente por que o nariz atrapalha, a insuperável, maravilhosa, rinotranscendental, Nicole Kidman! Sabem por que o nariz atrapalha? O apêndice nasal da moçoila é tão formoso, tão perfeito, tão gracioso, tão cuti-cuti (mais do que o da Grace Kelly até), que ela tem que se esforçar para não deixá-lo roubar a cena, ela tem que superá-lo o tempo todo senão o espectador fica mesmerizado e esquece de reparar na interpretação da atriz por trás do nariz.
    Assim, encerro o comentário sem maiores revelações porque os convido a assistirem ao filme, vale à pena até porque só o nariz da Nicole Kidman vale mais do que o ingresso ou o aluguel do DVD. JAIR, Floripa, 23/08/10.  
    Izys Marthyns
    Izys Marthyns

    3 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Uma obra de arte!
    Lolla
    Lolla

    1 crítica Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Sensacional!
    Victor Stifler
    Victor Stifler

    18 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 25 de março de 2013
    Muito bom o filme. Meio longo, mas retrata a hipocrisia que reina em nossas vidas. Sempre queremos algo em troca nas nossas relações com as pessoas. E nem sempre isso acaba bem. Alguém acaba perdendo. Que bom se nós vivêssemos o amor ao Próximo!
    Daniel
    Daniel

    16 seguidores 95 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Um dos mais extraordinários filmes sobre a hipocrisia humana. A genialidade de Lars Von Trier supera a simpicidade estética do filme. Muito complexo e profundo, além de nos mostrar que em cada um de nós há um cão, a maldade, e que lutamos a vida toda para retê-lo dentro de nós, critica a sociedade como um todo. Como nos tornamos loucos!
    Eduardo
    Eduardo

    12 seguidores 72 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Que filme maravilhoso! Impressionante como descreve bem não só a situação do ser humano, mas muito da solução para a humanidade. É claro que sou meio pessismista, mas isso não importa. Só não entendi por que o filme tem que fazer parte de uma trilogia sobre os Estados Unidos e não sobre a humanidade. Brilhante, altamente recomendado.
    Rodrigo
    Rodrigo

    95 seguidores 138 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    O filme é excelente! Mais um grande filme de Von Trier e também um atuação perfeita de Nicole Kidman. É um filme muito cruel e diferente, como os filme de Trier são. Mas esse tem um luz própria. E o final do filme é algo de deixar queixo caido e de ficar horrorizado. Um filme chocante, cruel, marcante e excepcional!
    Francisco Russo
    Francisco Russo

    18.955 seguidores 687 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    O início de "Dogville" é arrebatador. O impacto da cenografia do filme no público é enorme, chega a ser difícil acompanhar as legendas nos primeiros minutos pela vontade que se tem de parar o filme e compreender aquela construção cenográfica. Trata-se de algo completamente não-usual para o cinema, uma espécie de teatro filmado retratado pelo alto, para que possamos conferir as marcações das casas e objetos no chão do palco. O brilhantismo da direção de arte não fica apenas nas marcações das casas, mas também na iluminação - as "paredes" ficam escuras e claras, dependendo do momento do dia - e em alguns detalhes, como a neve que cai na cidade e nos sons, que retratam momentos como a abertura das portas das casas. "Dogville" já mereceria ser assistido apenas por sua caracterização cenográfica, simplesmente maravilhosa, mas o filme apresenta mais. Apresenta uma Nicole Kidman belíssima, talvez mais do que em qualquer outro filme que já tenha feito, que conquista o público com seu jeito meigo assim que aparece. Kidman tem uma grande atuação, contida e milimetricamente calculada para que sua personagem não caia para o melodramático em momento algum, mesmo quando Grace passa pelos piores momentos dentro do filme. A cena de sua tentativa de fuga em um caminhão é uma das melhores mostras de seu talento. Mas "Dogville" apresenta ainda mais. Apresenta uma história onde as mazelas da sociedade são expostas de maneira crua e dura, na qual pode-se perceber nitidamente o processo de transformação dos habitantes de Dogville a partir do momento em que percebem que eles detêm o poder de decidir a vida de Grace. Entre todos os personagens destaque para Tom (Paul Bettany), que maquia seu egoísmo e arrogância atrás de supostas boas intenções, altruísmo e generosidade. É neste momento que, assim como em seus filmes de maior sucesso, Lars Von Trier põe sua protagonista para sofrer, e muito, dentro da história. Falar sobre cenas marcantes do filme levaria parágrafos e mais parágrafos, mas há uma cena em especial que vale a pena ser ressaltada, por mesclar algumas das principais qualidades de "Dogville": o estupro de Grace por Chuck. Sem cenários, o público pode ver no mesmo plano a cena do estupro e o desenrolar da vida de todos os demais habitantes, como num dia qualquer, sendo que os demais personagens não vêem a cena do estupro, já que na realidade da história existem ali paredes e construções, que impedem que tal cena seja vista. A união perfeita da cenografia e da história para oferecer ao público uma belíssima cena. Grande filme.
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