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Eduardo Brandao
1 crítica
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5,0
Enviada em 17 de junho de 2022
Acredito que a melhor maneira de iniciar essa crítica é dizendo: dê uma chance ao filme. Antes de ver o filme fomos bombardeados com a notícia de que teria um beijo gay como se fosse o foco do filme, o que não é. A cena em si é curta e apenas serve pra mostrar como esse relacionamento existe e é normal, e a cena é normal e apenas mostra o cotidiano de um casal.
Dito isso, o foco é o buzz e o filme já avisa no início que essa é a história que o andy viu e gerou o boneco, logo existem referências, mas são na personalidade e nas aventuras que ele tem. Pensando que nesse universo o filme veio antes, faz todo o sentido as falas do boneco. As referências são passadas dessa maneira, então não espere nada de toy story ou a aparição do andy. o filme é sobre um patrulheiro tentando superar suas frustrações e medos.
E nisso o filme acerta em cheio, o personagem é carismático, como o boneco, os coadjuvantes dão um tom engraçado e divertido (o gato eletrônico rouba a cena em vários momentos). O roteiro é bem redondo e não comete erros em nenhum momento, a aventura tem um ritmo tão bom que 1:30 de filme passam voando. Assistam o filme sem pensar em toy story ou no beijo gay, pensem apenas em assistir a uma bela história de amor, amizade e aventura.
Na minha opinião o filme cumpre com o que promete. Já de início recebemos uma mensagem para deixar claro que o objetivo do filme é se desvincular do personagem retratado na saga toy story, já que lá o personagem é um boneco.
Mesmo com essa diferença consegui perceber a mesma personalidade em ambos os personagens (lightyear e toy story), como por exemplo, a busca por querer terminar a missão, o cuidado com os protocolos e o seu traje, o extinto de querer resolver tudo sozinho e a falha na comunicação com o comando estelar (já que não sabemos quem são, de onde são e como são).
O roteiro foi bem fluído e gostei da nova versão que trouxeram para o vilão, já que no toy story o fato do zurg ser denominado como pai do personagem buzz me pareceu apenas uma homenagem na época a star wars. Vi muitas críticas com relação a forma que o relacionamento do personagem com sua melhor amiga foi retrado, como se tivesse sido menos explorado mas eu discordo e acredito que a ideia era justamente repassar como buzz viveu essa relação, que de fato foi por momentos, já que ele passava vários anos longe em cada voo. Isso também fez sentido pra mim pois o vilão é assombrado por essa falta de relação com quem ele amava e por isso decidiu voltar no tempo como forma de arrependimento ao tempo perdido.
Teve tudo que tornou o personagem memorável, teve laser, saltos, "mochila a jato" e referências ao uso do traje, como os botões e o capacete.
Sobre o beijo gay, nunca foi ideia do estúdio destacar isso no filme, a forma como foi exposta como algo natural foi bem construída e por mais que tenha sido em poucos minutos de tela, é um grande feito e merece mais saudações do que críticas.
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