Reflexivo, inconclusivo e irregular. Com uma ideia promissora, mas que é mal executado, o longa aborda temas como solidão, desenvolvimento de relações e até mesmo uma perspectiva antropológica. O ritmo inconsistente não apenas prejudica a trama, mas também a atuação de Adam Sandler, destacando-se, no entanto, a performance versátil de Paul Dano, que se sobressai mesmo utilizando apenas sua voz. O filme introduz questões de debate, mas não as explora de uma forma cativante, resultando em uma experiência mais contemplativa do que conclusiva.
O filme é muito bom. O ser humano arrisca a vida, a família, absolutamente tudo por descobertas cosmo à fora, mas não se debruça minimamente para dentro. Não sabe sequer o porquê de escolhas cotidianas até. Já o ET em forma de aranha tem sua origem exclusivamente mental. Uma projeção da mente já fadigada do astronauta, que há muito está solitário ou manifestação da grande nuvem que fora pesquisar. Talvez.. nos sejamos a maior descoberta e o maior universo a se pesquisar (conheça-te a ti mesmo). Todas reflexões geradas pelo filme. Pena que as pessoas hoje não sabem ver mais filmes
Com certeza um dos filmes mais horríveis que já assisti na minha vida, é muito ruim mesmo, no começo parece que vai ser uma história interessante, mas do meio pro final consegue ser ainda pior. spoiler: O papel da aranha gigante maconheira é ser psicóloga de casal. E a esposa do cara uma verdadeira chata, sem consideração com o marido, resolve simplesmente deixá-lo maluco e não responder mais ele, como forma de vingança.
Vale pela ambientação e efeitos especiais do espaço (nada muito fora do comum, de qualquer forma) e pela jornada introspectiva do protagonista, contudo a trama é muito rasa e o final (seja real ou não) é muito óbvio - não que não seja o esperado, de acordo com a história do filme.
Aqui o protagonista entrega um diálogo kafkaniano consigo mesmo regado a psicodelia capitalista. Trata-se de um Major Tom desfigurado por barbitúrios e Lexotan porém trocando o Ziggy Stardust por uma trágica opera renascentista. Pink Floyd explica, Hanus não existe, foi simplesmente um animal de estimação que o astronauta teve em sua infância, grifado este fato inexorável temos aqui uma catarse introspectiva e surreal na solidão do cosmo, não é qualquer filme que prende minha atenção ate nas entrelinhas, vou dizer uma coisa , este filme ainda vai dar muito o que falar por anos luz de distância
O filme tem um defeito fundamental que parece inegociável, do início ao fim: uma missão espacial a milhões de KM da Terra, ocupada com uma grande descoberta científica, se vê ameaçada pela esposa do astronauta, uma mulher burguesa, branca e desocupada, que quer o marido perto, cuidando das cortinas da sala e do berço do Enzo Henrique, que está para nascer. Façam-me o favor!!!!
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade