Em Living, funcionário público veterano de uma repartição burocrática na reconstrução da Grã-Bretanha após a Segunda Guerra Mundial, Williams (Bill Nighy) empurra papelada em um escritório do governo, quando é diagnosticado com uma doença fatal. Viúvo, ele esconde a condição de seu filho adulto, passa uma noite de devassidão na companhia de um escritor boêmio e estranhamente evita seu escritório. Mas depois que uma ex-colega de trabalho animada, Margaret, o inspira a encontrar significado em seus dias restantes, Williams tenta salvar um projeto de reconfiguração modesta do purgatório burocrático. O longa oferece uma releitura da obra de Akira Kurosawa, Ikiru (To Live). A adaptação transpõe a profunda sensibilidade da história para a Londres do pós-guerra, explorando a complexa melancolia do protagonista. Transcendendo seu cenário de época, Living é uma reflexão oportuna sobre as compulsões e distrações que obscurecem o que significa viver.
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