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Fernando L.
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77 críticas
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2,0
Enviada em 2 de dezembro de 2023
Que decepção. Diálogos ruins, furos no roteiro, pobreza na reconstrução de batalhas históricas. Com relação às batalhas, quando você pensa que o "negócio vai engrenar", simplesmente acaba! Parecia um filme que estava passando na Globo e foi todo cortado para os comerciais. Tem como "desver"? Prefiro Waterloo e Guerra e Paz. Filmes antigos, mas que foram maravilhosos retratando o período histórico.
Napoleão e um filme bom, com uma produção espetacular principalmente nos cenários de guerras, além de trazer a vida de um dos maiores militares da França desde a revolução francesa até se tornar um imperador.
O filme é chato, ok. Parece ser um consenso. E é cheio de imprecisões históricas, o que poderia ser perdoado, já que não se trata de um documentário, mas a falta de conexão entre as cenas e o fato de roteirista e diretor terem se juntado pra transformar Bonaparte numa figura patética tornaram a experiência um verdadeiro horror. O filme é ruim, tosco,, e se salva apenas a fotografia, belíssima.
Fui assistir o novo filmaço do diretor Ridley Scott "Napoleão". Ele começa com a decapitação da então rainha da França Maria Antonieta, mostra a ascensão de Napoleão Bonaparte de soldado, general até virar rei. As cenas de batalha são épicas, a fotografia de cair o queixo e a interpretação do Joaquin Phoenix é digna de Oscar. Vale muito a pena conferir que está tudo fantástico. Agora sim a carreira do Joaquin Phoenix retomou o seu patamar depois do desastroso (na minha opinião lógico) Coringa.
Bom, eu não conhecia historicamente os feitos sobre Napoleão, sabia superficialmente. Após o filme, fui ler alguns conteúdos sobre ele e o filme retratou os fatos principais, mas claro, tem um toque do autor pois quando você ler uma história, criamos a figura de um personagem e as vezes o filme retrata um pouco diferente e eu acho normal isso. Joaquin Phoenix interpretou muito bem, o filme tem belas fotográfias, cenas perfeitas de lutas e um figurino inpecável da época. Vale a pena assistir.
Um ótimo filme pra namorar no cinema. As quases três horas de duração,o tom cinza monocromático,um casal improvável e sua relação,ditam o ritmo para entre um beijo e outro o filme cumprir a função de diversão.
Esse filme não se trata do Napoleão Bonaparte e sim de um romance histórico.
Cada - e todo - ser humano possui infinitas facetas, uma para cada época, relacionamento e/ou papel desempenhado ao longo da vida.
Quem se propõe a apresentar um indivíduo vê-se diante do desafio: quais facetas tentar retratar?
Napoleone Buonaparte foi um sujeito cujo legado - militar, político, jurídico, cultural - segue exercendo fascínio ou repulsa passados mais de dois séculos de sua morte.
Mas, ao invés de tentar retratar os eventos que fizeram dele um gênio ou um déspota, Ridley Scott optou por focar - sem grande esforço de investigação histórica - nos eventos mais comezinhos do relacionamento com Joséphine de Beauharnais.
Não é a primeira vez - nem será a última - que se faz esse tipo de (arriscada) escolha. A intenção é desconstruir a biografia, mostrar o lado humano, falho do biografado, aproximando-o da realidade cotidiana.
A lembrança de semelhante experiência que vem à mente é o filme "Alexandre", de Oliver Stone, de 2004, que pouco retrata o jovem rei macedônio que conquistou praticamente tudo no decurso de apenas 12 anos, apesar de frequentemente se encontrar em inferioridade numérica nos campos de batalha.
Em ambos, os renomados diretores contaram com talentosos elencos e produções grandiosas, mas os desperdiçaram totalmente ao definirem os seus recortes.
O público que teve a paciência de acompanhar até o final o enredo que parte do nada e não chega a lugar algum saiu do cinema sem saber porque esses dois personagens foram - e ainda são - considerados tão relevantes. Sorte? Mera obra do acaso?
Que imenso desperdício de oportunidade!
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Quem desejar conhecer melhor Napoleão, recomendo a leitura da biografia "Napoleon: a life", do inglês (Lord) Andrew Roberts.
Este filme é vazio de conteúdo; nem mesmo o relacionamento amoroso que pretende retratar foi real. Este filme não é sobre Napoleão; você não verá seu gênio militar, sua habilidade política, seu carisma ou sua infância. Também não é um filme sobre história, pois você verá eventos históricos apresentados sem o contexto que os torna significativos. O filme nem mesmo é uma sátira inglesa sobre o líder político e militar francês mais famoso de todos os tempos. Eu, pelo menos, saí do cinema sem me sentir tocado por ele, sem odiá-lo, nem pensando que ele era estúpido ou excessivamente ambicioso. Na verdade, o Napoleão de Joaquin Phoenix é um personagem plano. Você não terá um vislumbre de suas motivações internas nem verá nenhum desenvolvimento de personagem (Napoleão tem a mesma alma e rosto do início ao fim do filme). Finalmente, Napoleão amava Josephine, mas esse não foi um relacionamento realmente notável em si. Eles se casaram por conveniência, aprenderam a amar um ao outro com o tempo e se divorciaram por causa da carreira de Napoleão. A única coisa que tornou esse casamento particularmente interessante foi o próprio Napoleão; Apesar dessas deficiências, a qualidade redentora do filme está em sua fotografia.
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