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Flávio G.
1 crítica
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5,0
Enviada em 16 de outubro de 2022
Fazia tempo que não assistia na telinha um roteiro tão impecável. A história é cativante, revelando a grandeza e a nobreza de seres humanos que, em seu dia a dia, são invisíveis, que o sistema pouco, ou nada, se importa com estes. O filme se resume na seguinte sentença: na vida sempre valerá a pena sonhar.
Não dava nada por ele, mas é bem bom o filme, Sra.Harris encanta a todos que conhece... Tem moda (meio vibes "O diabo veste Prada") tem romance e é daqueles filmes que te deixa com o coração quentinho no final
Filme leve e divertido que nem por isso deixa de tratar com profundidade questões sociais/sociológicas. A Sra. Harris é uma faxineira, viúva de oficial que lutou na II Guerra Mundial, que vive modestamente em um porão em Londres e que tem como melhor amiga uma senhora negra. Educada e gentil, ela junta todas as suas economias para ir a Paris e comprar um vestido exclusivo da Maison Dior, o seu sonho de Cinderela. Desnecessário dizer que ela é explorada pelos seus patrões ingleses, discriminada pelos frequentadores e até alguns funcionários da Maison Dior e que o que deveria ser um sonho acaba sendo quase um calvário... Mas, o essencial, é que ela é uma batalhadora, que sabe do seu valor e sabe se impor diante da vida, das situações e das pessoas. spoiler: Alma nobre, acaba emprestando o seu "prêmio", a tão duras penas conquistado, a uma de suas patroas, que o destrói para se promover, sem que a própria senhora Harris o tenha usado uma única vez.
O final do filme é de contos de fadas (surreal?) mas não deixa de ser factível, muito bem articulado e resolvido dentro da trama, diante das transformações que a sua breve estada/permanência propiciaram à própria Maison Dior. Aconselho a todos que desejarem se divertir e sonhar um pouco que assistam.
Um filme com um olhar feminino sobre vestuário e suas consequências de vida! Roteiro se arrasta um pouco, mesmo com uma boa atuação de sua protagonista.
Filme agradável, daqueles estilos motivação mas com leveza. Há obviamente uma coisa meio clichê em toda história, fazendo com que o filme não seja realmente algo que eu recomendaria a qualquer custo, mas gostei de ver, simpatizei com a personagem e torci por ela - a performance da atriz principal, isso sim aumenta um pouco o nível do filme.
O nome poderia ser Cinderela ou A Bela e a Fera. Trata-se de uma fábula adulta que nos remete à infância, o que é indispensável para que a historia não seja vista como inverossímil. A simpatia com que Lesley Manville constrói a personagem faz com que embarquemos nessa viagem torcendo para que a sua carruagem não volte a ser abóbora. Pode ser visto como a representação de qualquer trabalhador cuja proximidade é suportada pela classe social a que serve, enquanto a serve. Porém, que não pense em alçar voos em busca de sonhos além do que lhe é permitido. Como toda história da carochinha inicia com relativo sofrimento para a personagem, prossegue com a sua luta intransigente para vencer obstáculos e termina com o final feliz que não aceitaríamos caso não se verificasse. "Leve, como leve pluma, muito leve, leve pousa."
Recém chegada de Paris, e já com saudade de sua magia, no quentinho de casa e longe de seu frio dos últimos dias do inverno, resolvo procurar um filme que me remeta a cidade, e combine com minha personalidade. Ter encontrado esse filme foi fantástico. Viajei para Paris novamente e torci a cada instante pela protagonista, que sonhadora vai em busca de seu sonho, apaixonada pelo vestido dior. Enfrentou dificuldades, mas com sua bondade e gentileza foi acompanhada de golpes de sorte. Filme que aquece o coração, com uma história perfeita, um enredo bem construído e cenários gostosos de se ver, que nos fazem sentir aconchegados. Virou um de meus filmes preferidos. E o preferido dos últimos anos. Leve e inspirador.
Foi surpreendente o filme. Não esperava que o enredo fosse tão contagiante. A história, muito bem conduzida pela atriz Lesley Manville, nos faz revisitar a Europa pós guerra, e o desejo de uma simples faxineira, de realizar um sonho inusitado em Paris. A atuação de Lesley nos leva a torcer o tempo todo pelas intenções de Ada Harris, e apesar do enredo parecer bastante simples, os cenários (maravilhosos de Paris), interpretação dos demais personagens e desdobramentos do enredo, levam à uma reflexão sobre questões sociais, o mercado da moda e até mesmo sobre o existencialismo. Apesar de não ser tão conhecido, o filme é digno de de destaque e merece ser visitado por quem gosta do gênero.
Filme excelente... otimo roteiro, direcao idem. É um daqueles filmes que, qd assistimos, faz nos acreditar que ainda resta uma esperanca de um mundo melhor
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