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    Pequena Mamãe
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    3,5
    21 notas
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    Clovis Pinto (INTRUDERNET)
    Clovis Pinto (INTRUDERNET)

    3 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 18 de maio de 2023
    Me lembrou de "As Memórias de Marnie" do estúdio Ghibli.

    Quem assistiu um, tem de assistir o outro...e não assistiu nenhum, assista os dois.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.539 seguidores 806 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de outubro de 2022
    A morte nos deixa diante do vazio e do silêncio, porém, principalmente, diante da incerteza dos caminhos que virão a seguir. “Pequena Mamãe”, filme dirigido e escrito por Céline Sciamma), se passa nos momentos que se seguem à morte da avó de Nelly (Joséphine Sanz), a mãe da sua mãe, Marion.

    Neste caso, mãe e filha estão lidando com a perda por meio da organização das coisas que a avó deixou para trás, seja na casa de repouso onde vivia, seja na residência que, antes, ela ocupava. Se Nelly encara a morte com a visão infantil, com o arrependimento de não ter dito “tchau” pela última vez à avó; a mãe prefere fugir, literalmente, do caos que a perda deixa.

    E é justamente ao se ver no local onde sua mãe passou a infância, nas paisagens onde ela brincava e se divertia, que Nelly passará pela experiência que marca a narrativa enxuta de “Pequena Mamãe”: o encontro com a Marion criança, quando a dor da morte nem sonhava em atingi-las.

    É ao entrar em contato com o eu criança de sua mãe que Nelly passa a ter o entendimento do que é superar as dificuldades que encaramos na nossa vida - dentre uma delas, a perda das pessoas queridas. “Pequena Mamãe” não é um filme sobre o luto. Pelo contrário, é um filme sobre o amor, o carinho, a sinceridade, o abraço e o cuidado como receitas poderosas para a cura das piores dores. Até mesmo aquelas que são as mais inimagináveis de enfrentar.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.545 seguidores 2.776 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 25 de maio de 2022
    Bom filme com protagonistas carismáticos e um roteiro atrativo, apesar de algumas falhas, vale apena conferir.
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 30 de dezembro de 2021
    O silêncio ensurdecedor toma de conta da sessão e se mistura com a delicadeza das protagonistas infantis.
    Billy Joy
    Billy Joy

    3 seguidores 51 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 2 de novembro de 2021
    A singeleza da história permite que Sciamma se dedique aos pequenos detalhes de cada cena. Mesmo numa composição visual menos elaborada, e numa narrativa essencialmente menos ambiciosa do que de seu filme anterior, a força do olhar, a potência que se extrai de um silêncio intermitente nos diálogos e suas nuances, tudo o que Sciamma sabe fazer de melhor está presente aqui.

    A direção das pequenas atrizes (irmãs gêmeas) é soberba num nível que apenas grandes cineastas como De Sica foram capazes de atingir. A câmera do filme é mantida na altura das crianças, mas Sciamma não busca um impressionismo evidente a partir disso. Quando ocorre a interação com os personagens adultos, o plano se abre, tudo em cena fica muito evidente, mas não perde a força da centralização nas meninas.

    Um filme que extrai sua sensibilidade primordialmente através dessas relações entre as duas personagens, muito mais pelo que é visto do que pelo verbalizado. A diretora desenvolve mudanças graduais em cada menina (maquiagem e cabelo) de modo que, se inicialmente fica claro a identificação de cada uma, isso é progressivamente reduzido por uma uniformidade que amplia essa relação de mútuos e atemporais sentimentos.

    Muita coisa aqui me remeteu diretamente à Meu Amigo Totoro, especialmente em como a diretora adota essa atitude de ingenuidade perante o fantástico, inclusive nos personagens adultos. O cinema de fantasia não precisa ser limitado à percepção infantil, nem mesmo transfigurado à uma interpretação puramente psicológica. Ele é, em Petite Maman, razão de ser, premissa que se expande a outros aspectos, mas nunca renegada em sua essência.
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