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    Pequena Mamãe
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    3,5
    22 notas
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    6 Críticas do usuário

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    Ricardo L.
    Ricardo L.

    60.045 seguidores 2.818 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 25 de maio de 2022
    Bom filme com protagonistas carismáticos e um roteiro atrativo, apesar de algumas falhas, vale apena conferir.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.604 seguidores 809 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de outubro de 2022
    A morte nos deixa diante do vazio e do silêncio, porém, principalmente, diante da incerteza dos caminhos que virão a seguir. “Pequena Mamãe”, filme dirigido e escrito por Céline Sciamma), se passa nos momentos que se seguem à morte da avó de Nelly (Joséphine Sanz), a mãe da sua mãe, Marion.

    Neste caso, mãe e filha estão lidando com a perda por meio da organização das coisas que a avó deixou para trás, seja na casa de repouso onde vivia, seja na residência que, antes, ela ocupava. Se Nelly encara a morte com a visão infantil, com o arrependimento de não ter dito “tchau” pela última vez à avó; a mãe prefere fugir, literalmente, do caos que a perda deixa.

    E é justamente ao se ver no local onde sua mãe passou a infância, nas paisagens onde ela brincava e se divertia, que Nelly passará pela experiência que marca a narrativa enxuta de “Pequena Mamãe”: o encontro com a Marion criança, quando a dor da morte nem sonhava em atingi-las.

    É ao entrar em contato com o eu criança de sua mãe que Nelly passa a ter o entendimento do que é superar as dificuldades que encaramos na nossa vida - dentre uma delas, a perda das pessoas queridas. “Pequena Mamãe” não é um filme sobre o luto. Pelo contrário, é um filme sobre o amor, o carinho, a sinceridade, o abraço e o cuidado como receitas poderosas para a cura das piores dores. Até mesmo aquelas que são as mais inimagináveis de enfrentar.
    Ravi Oliveira
    Ravi Oliveira

    7 seguidores 237 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 8 de dezembro de 2024
    Sinopse:
    Nelly acaba de perder sua avó e está ajudando seus pais a limpar a casa em que sua mãe passou a infância. Ela explora a casa e o bosque ali perto, onde encontra uma menina da sua idade construindo uma casa na árvore.

    Crítica:
    "Pequena Mamãe", dirigido por Céline Sciamma, é uma obra sensível que aborda temas de luto, memória e a complexidade das relações familiares. A trama segue Nelly, uma jovem que enfrenta a perda da avó e a inevitável transição que isso representa em sua vida. A narrativa é envolta em uma atmosfera nostálgica e contemplativa, refletindo a busca da protagonista por compreensão e conexão em meio ao luto.

    Um dos aspectos mais notáveis do filme é a forma como Sciamma retrata a infância como um espaço de imaginação e descoberta. A relação entre Nelly e a menina que encontra no bosque é uma representação tocante dessa busca por entendimento. A construção da casa na árvore torna-se um símbolo do desejo de Nelly de reconectar-se com sua felicidade e inocência perdidas. Esse espaço lúdico contrapõe-se à dor da perda, proporcionando um alicerce emocional para a trama.

    A cinematografia é sutil, mas poderosa. A iluminação suave e as composições visuais trazem uma sensação de magicidade ao cotidiano, fazendo com que os locais comuns ganhem uma aura quase mágica. A trilha sonora, idem, complementa esta sensibilidade, entrelaçando-se perfeitamente com as emoções dos personagens.

    Entretanto, por se tratar de um filme tranquilo e introspectivo, alguns espectadores podem achar o ritmo excessivamente lento. As pausas para reflexão podem ser vistas como momentos de poéticas, mas também podem gerar estranhamento para aqueles que esperam um enredo mais dinâmico. A simplicidade da narrativa, embora seja uma de suas belezas, pode às vezes parecer superficial na exploração das emoções mais profundas.

    Além disso, a relação entre Nelly e a menina é tratada de maneira delicada, mas poderia ter se aprofundado mais nas nuances emocionais que emergem dessa amizade. A dinâmica entre passado e presente, e o impacto das memórias, embora bem explorados, mereciam uma resolução mais contundente.

    Em suma, "Pequena Mamãe" é um convite à reflexão sobre perdas e reconciliações, apresentado com sensibilidade e beleza. Sciamma apresenta um filme que, apesar de suas limitações, ressoa profundamente com quem já viveu a complexidade da infância e do luto.
    Billy Joy
    Billy Joy

    3 seguidores 51 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 2 de novembro de 2021
    A singeleza da história permite que Sciamma se dedique aos pequenos detalhes de cada cena. Mesmo numa composição visual menos elaborada, e numa narrativa essencialmente menos ambiciosa do que de seu filme anterior, a força do olhar, a potência que se extrai de um silêncio intermitente nos diálogos e suas nuances, tudo o que Sciamma sabe fazer de melhor está presente aqui.

    A direção das pequenas atrizes (irmãs gêmeas) é soberba num nível que apenas grandes cineastas como De Sica foram capazes de atingir. A câmera do filme é mantida na altura das crianças, mas Sciamma não busca um impressionismo evidente a partir disso. Quando ocorre a interação com os personagens adultos, o plano se abre, tudo em cena fica muito evidente, mas não perde a força da centralização nas meninas.

    Um filme que extrai sua sensibilidade primordialmente através dessas relações entre as duas personagens, muito mais pelo que é visto do que pelo verbalizado. A diretora desenvolve mudanças graduais em cada menina (maquiagem e cabelo) de modo que, se inicialmente fica claro a identificação de cada uma, isso é progressivamente reduzido por uma uniformidade que amplia essa relação de mútuos e atemporais sentimentos.

    Muita coisa aqui me remeteu diretamente à Meu Amigo Totoro, especialmente em como a diretora adota essa atitude de ingenuidade perante o fantástico, inclusive nos personagens adultos. O cinema de fantasia não precisa ser limitado à percepção infantil, nem mesmo transfigurado à uma interpretação puramente psicológica. Ele é, em Petite Maman, razão de ser, premissa que se expande a outros aspectos, mas nunca renegada em sua essência.
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 30 de dezembro de 2021
    O silêncio ensurdecedor toma de conta da sessão e se mistura com a delicadeza das protagonistas infantis.
    Clovis Pinto (INTRUDERNET)
    Clovis Pinto (INTRUDERNET)

    3 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 18 de maio de 2023
    Me lembrou de "As Memórias de Marnie" do estúdio Ghibli.

    Quem assistiu um, tem de assistir o outro...e não assistiu nenhum, assista os dois.
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