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Gabriel Santos
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38 críticas
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3,0
Enviada em 17 de novembro de 2020
Bem aquém do primeiro filme, apesar de alguns ganchos interessantes. De relevante temos a novamente ótima atuação do Sacha Baron Cohen e da sua mais nova companheira de jornalismo, além de algumas boas associações com temas atuais.
É sempre aquele desafio filmar uma sequência, pela perda do elemento surpresa. No caso de Borat, mais ainda, porque seu elemento surpresa, que chocou e foi sucesso mundial, é a fórmula, independentemente de mudar a história. Ou seja, filmar americanos em situações reais, constrangendo-os a expor seus preconceitos, dando tudo num resultando hilário. É um desafio, mas Sacha conseguiu novamente um ótimo filme. O primeiro tem uma quantidade maior de situações arquitetadas e muito engraçadas ( onde os cidadãos comuns caem como patinhos na intenção da cena) mas, para compensar, nesse a ousadia aumenta, principalmente por conseguir colocar o advogado número um de Trump num vexame mundial, por seu próprio comportamento. Também seria inacreditável o que acontece na cena da Convenção Republicana se não tivéssemos plagiado aqui no Brasil o comportamento idêntico.
Quando “Borat – O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América”, filme dirigido por Larry Charles, foi lançado, em 2006, a personagem título do filme (criada e interpretada pelo comediante inglês Sacha Baron Cohen) era uma verdadeira novidade. Por isso mesmo, funcionou tão bem a viagem do repórter de TV de origem cazaque, pelos Estados Unidos, revelando o choque cultural e social entre o confronto daquela figura rara com pessoas que representavam os maiores estereótipos da cultura norte-americana.
Quatorze anos após esse lançamento, Borat não é mais uma novidade. Em decorrência disso, o grande desafio por trás de uma continuação como "Borat: Fita de Cinema Seguinte", filme dirigido por Jason Woliner, é nos causar aquela mesma sensação de frescor que o primeiro filme. O elemento surpresa que o longa precisava vem justamente da presença de Maria Balakova em tela, interpretando Tutar Sagdiyev, a filha que acompanha Borat no seu retorno aos Estados Unidos.
A trama do filme nos mostra, como dissemos no parágrafo anterior da nossa resenha crítica, o retorno de Borat aos Estados Unidos, acompanhado da sua filha, com o objetivo de presenteá-la ao Vice-Presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, como uma forma de reabilitar a imagem do Cazaquistão, que ficou tão arranhada após o lançamento de “Borat – O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América”. Em cima dessa premissa, acompanhamos Sacha Baron Cohen e Maria Balakova improvisando em cima de outras diversas situações e cenas, tudo com o propósito de reforçar que, como bem Borat afirma, nos comentários do ato final do longa, que a maior ameaça para os Estados Unidos não são outros países ou outras tecnologias; e sim, os próprios norte-americanos, com suas idiossincrasias tão bem reveladas pelo filme.
"Borat: Fita de Cinema Seguinte" é uma obra de humor sofisticado. Muitas vezes, eu fiquei até me perguntando se eu tinha o repertório suficiente para entender tantas críticas subliminares e tanta ironia. A verdade é que o senso de humor como o de um filme como esse é para poucos. Para mim, confesso, funciona muito pouco! Para muita gente, é genial! E, realmente, pensando do ponto de vista que Sacha Baron Cohen e Maria Balakova conseguiram fazer com que pessoas anônimas e conhecidas se revelassem daquela maneira é a prova de que ambos são geniais mesmo no que fazem - Rudy Giuliani que o diga!
Continuação do divertido filme de 2016, aqui também nos leva um bom entretenimento, garantindo varias gargalhas, Sacha Baron Cohen está novamente ótimo, num papel que não é fácil e as piadas mexem com a geração MIMIMI de hoje em dia. Muito bom.
Borat - Fita de Cinema Seguinte, é ácido, tem algumas boas piadas, alguns momentos bem constrangedores, mas é menos memorável e até menos engraçado que seu antecessor, é um bom filme, sem dúvidas é uma boa diversão, mas achei o primeiro infinitamente melhor.
"Borat 2" é um filme bem mais maduro e consciente do que quer fazer do que seu antecessor, temos até uma critica social muito bem construído, com personagens que sofrem de mazelas e tem duvidas sobre seu desenvolvimento e personalidade, tudo é muito bem explorado por de trás de uma cortina de um humor negro, pastelão e absurdo mas que ainda funciona muito bem, dá certo que "Borat 1" é mais engraçado, mas a sequencia tem seus momentos.
Seria difícil imaginar Borat para os dias de hoje, um filme que tem uma carga humorística que hoje não é tão bem socialmente aceita, a solução foi satirizar as pessoas certas para não sofrer de severas críticas ou boicotes, uma jogada acertada de construção de narrativa.
O longa conta com uma direção simples mas eficaz, muitas câmeras soltas, utilização de iluminação natural, com planos curtos extremamente orgânicos, embora o filme não passe a mesma sensação de shockumentary que o primeiro, sua transgressão ainda funciona. os atores estão ótimos, Sacha Baron entrega um Borat convincente e divertido e Bilak Sagdiyev surpreende com uma atuação de diversas camadas.
"Borat 2" é um filme divertido, com um roteiro ácido, maduro e que conta até com diversos Plots, com uma ótima conclusão, aqui temos um amontoado de ideias que são organizadas e que funcionam bem diferente do primeiro, mesmo que a sequência tenha menos charme, ainda é um filme interessante e que prega um humor que faz falta nos dias atuais. 7/10
Confesso que tive grande dificuldade de fazer essa crítica e, principalmente, de ousar atribuir uma "nota". Não assisti o primeiro filme, então não espere algum comentário comparativo. Vou dizer o que mais me marcou, apesar do filme todo ser intenso e levantar inúmeras questões sociais...Na primeira vista, o filme trabalha questões pesadas com uma inocência que beira ao ridículo e tudo proposital. Aquele "morde e assopra" para causar o riso...ou não. Borat é representado pelo humorista britânico Sacha Baron Cohen que quer entregar a sua filha, Tutar (Maria Bakalova)) ao político, Michael Pence. Utiliza uma estória totalmente inventada em meio ao cenário político norte-americano atual, com tiros certeiros em temas polêmicos, a começar: misoginia, religião, violência, ignorância, política, paradigmas sociais, enfim..são tantos temas levantamos e tantas alfinetadas que, sinceramente, deixo a minha total incapacidade de sintetizar tudo em uma crítica profunda. Prefiro resumir o seguinte: Vale a pena assistir, já que é um filme polêmico, atual e debate pessoal. Sim, precisamos nos manter sempre em cheque e esse filme é ótimo nessa proposta, seja para refletir valores ou para nos desafiar. Dei "3 estrelas" não pelo filme em si, mas acredito que estou é em autoavalição, porque até agora não sei o que realmente penso disso tudo.
Borat 2 nos faz refletir sobre como a realidade pode ser tão absurda quanto a ficção. Com cenas que retratam fielmente a hipocrisia tanto dos "cidadãos de bem" quanto dos políticos "conservadores", além é claro do ódio sempre escancarado de boa parte da sociedade americana para com minorias e opositores.
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