Caatinga, pobreza, violência. Oceano, liberdade, esperança. São dois os cenários: o sertão, assolado pela seca e pela miséria; e a alegria do circo, e a beleza do mar.
O núcleo do drama é a vingança (vendeta), mas regrada, mas honrada. Duas famílias: a dos Breves, pobre, miserável até, vivendo da dura produção e minguada comercialização da rapadura; a dos Ferreira, média, quase “rica”, vivendo do gado, do leite, do queijo.
Morte por morte, vida por vida. Tonho (Rodrigo Santoro), dos Breves. Matheus (Wagner Moura), dos Ferreira. São os primogênitos. A camisa com sangue, de sangue, está sob o varal dos Ferreira.
Tonho matou um dos Ferreira; será morto – essa é lei – por Matheus. Pediu a trégua de 30 dias, que foi concedida
. Começou a morte, começou a vida. Tendo a morte à porta, as janelas da vida são descerradas. Enfrenta o pai, descobre a cidade, descobre o amor, descobre o mar. A morte deu vida à vida.
A morte abriu a porta?... Assista o filme...