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Ricardo L.
59.922 seguidores
2.818 críticas
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4,0
Enviada em 18 de outubro de 2019
Woody Allen em ação! Filme na pegada que só Allen tem, num ritmo pausado, mas com a eficiência que é necessária. O roteiro é seu ponto alto com diálogos excepcionais e com um elenco de primeira, excelente atuação de Jeff Daniels, Danny Aiello e Mia Farrow, todos mereciam uma indicação ao óscar, mas formas esquecidos! A rosa púrpura do Cairo é Allen.
É tão sublime,a forma em que Woody Allen manipula a vida da personagem principal,Cecilia (Mia Farrow),que fica difícil não ter certos sentimentos durante o filme.Sentimento sim,de raiva e muita das vezes,compaixão.Pois,é tão triste a história de vida de Cecilia,que acabamos interagindo com ela.E pra completar,temos uma fotografia que ajuda no cotidiano triste da história.E não esquecendo de nenhuma forma o final.Talvez seja um dos mais perfeitos,mesmo sendo aquilo que agente não queria ver.★★★★
Considerado por Allen sua obra-prima, sem dúvida A Rosa Púrpura do Cairo é uma carta de amor ao cinema e seu poder na vida das pessoas. O roteiro muito bem escrito traz metalinguagem, personagens bem desenvolvidos e belos questionamentos sobre o ser humano. Um filme de sentimentos.
Um filme delicado, que agrada sobretudo às mulheres que preferem o mundo da fantasia à triste realidade. Mia Farrow, excelente, e Jeff Daniels formam um bonito casal. Woody Allen estava inspirado ao dirigir esta fita.
Mais uma obra prima de Woody Allen. Talvez o melhor filme dele. Com uma história leve, original e muito interessante, tudo na medida certa. Um drama que reflete bem uma realidade muito diferente da que sonhamos, a história de uma jovem sonhadora, desencantada com a dureza da vida e de um relacionamento fracassado e onde os filmes, do cinema, são o seu único momento de prazer. Mia Farrow e Jeff Daniels estão ótimos e nos envolvem num roteiro muito bem montado e bem amarrado. Vale a pena assistir várias vezes.
Neste filme Woody Allen faz um jogo com a vida perfeita que é apresentada depois daquela tela grande, ou seja, uma ficção e a vida real. De forma inteligente ele nos diz: a vida real, diferente da ficção, vem e nos destrói. O filme se passa na Grande Depressão e conhecemos Cecília (Mia Farrow) que é casada com Monk (Danny Aiello), um homem bruto, aproveitador, jogador e bêbado. Ela trabalha em um bar como garçonete com sua irmã, porém não tem aptidão nenhuma para a função. Ela gosta mesmo é de ficar por dentro dos acontecimentos da vida dos artistas e de assistir filmes no cinema. Aquele universo cinematográfico faz com que ela saia da atmosfera miserável que ela vive e passe a viver aquele mundo maravilhoso que está logo ali, naquela tela enorme. Woody Allen aborda uma questão de forma inteligente. Acredito que há várias pessoas que buscam no cinema um momento de fugir de seus problemas. De viver naquele momento outra vida diferente daquela de que estamos vivendo. Um momento de pausa em todos os problemas. Dessa forma o filme mostra Cecília se entregando a vida que acontece na tela, até que assiste tantas vezes ao filme A Rosa Púrpura do Cairo que o personagem de Tom Baxter (Jeff Daniels) sai da tela e foge do cinema com ela. Da mesma maneira que Cecília não agüenta o mundo real, Baxter não agüenta mais a vida da tela. O nosso mundo é colorido, porém aquele que é colocado na tela é preto e branco. Cecília se apaixonou pelo mundo sem cores, mas que tudo é perfeito. Logo no início algo se desprende do letreiro do filme que está entrando em cartaz, uma indicação de algo semelhante irá acontecer na tela do cinema. Quando Baxter foge entra em cena o verdadeiro ator que interpreta Baxter. Vivido também por Daniels ele passa a se aproximar de Cecília fazendo com que ela tenha que escolher entre a ficção e a realidade. A atitude de Baxter e Cecília é algo que Fausto, de certa maneira, desejou. Viver outra vida (ou outras). Ambos desejam viver algo diferente do que vivem. Gostariam de tirarem férias de si mesmo. Cecília foge de todos os seus problemas quando está dentro do cinema. Baxter cansado de sua vida ser igual dia após dia acaba se interessando pela nossa vida. Falando em filosofia temos uma breve concepção do mundo segundo Berkeley que dizia que estávamos dentro da mente de Deus. Como um conjunto de fotogramas. Assim se Deus deixasse de projetar esses fotogramas a vida acabaria. Dessa maneira quando há uma ameaça de desligar o projetor os personagens ficam preocupados em desaparecerem para sempre. Mia Farrow está ótima como nossa protagonista, Danny Aiello é o responsável para trazer a realidade a tona (ele diz: “Verá como é duro o mundo real” ). Não vejo Daniels com tanta perfeição e a personagem de Diane Wiest parece estar meio fora da concepção da história. Não acho que a personagem dela iria modificar em nada a história do filme. Este é um filme muito bom, principalmente pelo seu roteiro e com questões interessantes levantadas. O filme é extremamente inteligente e faz principalmente refletirmos sobre a magia que é o cinema. Definitivamente uma fábula dura, mas maravilhosa.
Woody Allen parece dirigir tantos filmes que seus temas começam a girar em torno do seu próprio processo criativo. Se isso fica óbvio no excelente [Desconstruindo Harry](/descontruindo-harry), fica fascinante a manipulação e as críticas desse processo em [A Rosa Púrpura do Cairo](/a-rosa-purpura-do-cairo), onde um dos personagens de um filme sai da tela ao se apaixonar por uma espectadora que viu o mesmo filme por várias vezes.
Endosso - e integralizo - todos os comentários feitos. Infelizmente, tenho tido dificuldade em encontrar A ROSA PÚRPURA DO CAIRO nas locadoras. A TV-A-CABO [TC-Cult] não o exibe há anos e tb não consigo encontrá-lo nos torrents de tamanho máximo 700 Mb. É um ítem que falta em minha filmoteca e um dos poucos de Woody Allen que estou ávido de re-ver. Nota 9,5; 4,5 estrelas.
Um filme adorável e único! As atuações são perfeitas, é a cara de Woody Allen, principalmente o final que mostra a volta pra realidade cotidiana, esse dealhe fez com que o desfecho não ficasse mágico como o resto do filme e acho que isso poderia ter sido mudado, porque apesar de clichê um final feliz seria merecidor. com certeza isso não é nada que comprometa o filme todo, e não deixa de ser adorável. Concordo plenamente com o que o meu xará Rafael diz que "Se você adora cinema e ainda não assistiu, não perca tempo. Esse filme também foi destinado para você."
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