Se há uma crítica que pode ser feita a esse filme é uma tendência à romantização da pobreza. Ao mesmo tempo, seu grande mérito é não negar aos pobres e marginalizados da cidade o direito à beleza e ao sonho, ainda que em meio a um delírio. Em que pese alguns exageros e uma dose de sentimentalismo, a história cativa e enternece. À medida que o final se aproxima, o drama do protagonista fica mais evidente: sua história, a violência e o abandono sofrido. É possível voltar ao passado e curar as feridas abertas?