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Julio Lopes tompson
1 crítica
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0,5
Enviada em 21 de agosto de 2023
Filme com dois personagens, em preto e branco, em modo retrato... Acho que não existe um casal tão chato assim de verdade não. Impossível assistir isso e gostar, acho que nem a mãe de quem fez o filme gostou.
John David Washington e Zendaya em suas melhores performances até hoje, num filme forte e cheio de diálogos fortes e bem colocados elevando esse filme a um nível top. Ótimo.
Quanta afetação!!!No fim a conclusão que se chega é que o casal se merece, pois ambos são chatos demais!!!Em termos técnicos não há mal para falar do filme e tudo está em seu devido lugar, mas falta alma a MALCOLM & MARIE. E é uma pena que ao seu final nos lembremos apenas de sua magistral trilha sonora...
O filme tem muita metalinguagem sobre cinema, muita mesmo. Para quem não gosta pode ser cansativo.
O ponto forte do longa é o casal protagonista e suas atuações. Tudo é baseado na conturbada relação entre ambos, relação que não vem só daquela noite.
Os momentos de alternância entre calmaria e brigas do casal ajudam a "descansar" quem assiste, pois existem instantes que a discussão se intensifica muito e fica difícil acompanhar.
A fotografia em preto e branco deixa o filme mais bonito esteticamente.
Uma verdadeira poesia visual. Uma valsa de discórdias, entre dois atores que dão suas melhores performances já vistas. O elenco resume-se aos dois, e o preto-e-branco sintetiza visualmente a dicotomia em que vive o casal, num jogo de xadrez verbal em que não há vencedores. A proposta do filme está longe de ser inédita, mas com excelentes diálogos e boas performances, além de uma trama consistente, não tem como dar errado. Ele remete, pela sua estética e estilo, a um brilhante clássico, "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?" (1966), e a dinâmica do casal lembra a de Tom Cruise e Nicole Kidman em "De Olhos Bem Fechados" (1999). A metalinguagem da narrativa e sua relação com o ofício cinematográfico lembra "Birdman (ou a Inesperada Virtude da Ignorância)". Apesar deste filme ser bem mais verborrágico e menos versátil do que outros filmes que são apoiados em uma interminável conversa, como o próprio "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?", "Deus da Carnificina" e o recente "A Voz Suprema do Blues", ele consegue trazer comentários pertinentes sobre inspiração artística, empatia humana e cumplicidade conjugal. Apesar de não ser perfeito, um belíssimo filme.
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