Um Ato de Coragem: Críticas - Página 5

Maravilhoso e emocionante!

O filme em si e muito morno,mas a atuaçao de Dennzel supera tudo,que ator espetacular e esse?O filme e muito bom,atinge um tema muito empolgante,o que faz o filme ser bom.RECOMENDO.

Johnny Q Archibald (Denzel Washington) é o pai herói deste filme. Ele é um operário que vive no subúrbio de Los Angeles, que vai de mal a pior do ponto de vista financeiro. Johnny Q é obrigado a ter dois empregos para pagar parte de suas contas. Ah, se a turma de hollywood imaginasse o sacrifício que os brasileiros e outros povos do terceiro mundo fazem para quitar os seus débitos. A coisa se complica para a família de Johnny Q quando Michael (Daniel Smith), seu filho, tem de ser submetido a um transplante cardíaco. Como o seguro médico não cobre um procedimento de tal magnitude, Johnny é obrigado a se virar para conseguir os $ 250.000,00 da cirurgia. Como, é claro, ele não consegue, opta por invadir o hospital com uma arma e fazer uma série de pacientes-reféns, inclusive o cirurgião Dr. Turner (James Woods). A mídia entra em cena! e passa a cobrir uma história que dá altos índices de audiência: operário faz reféns para conseguir que o seu filho seja operado. O sempre ótimo Robert Duvall é o policial Grimes, experiente que tem como objetivo negociar com o seqüestrador. A crítica maior de Cassavetes, que por sinal teve uma filha submetida a um transplante, é contra o seguro médico e a mídia hipócrita. Merece elogios hollywood olhar para algumas mazelas da América, mesmo que se trate de café pequeno quando comparadas com as brasileiras, por exemplo.

De início "Um Ato de Coragem" parece ser um filme apenas banal, que apela para alguns clichês e uma situação já vista antes em um filme de sucesso (no caso "Um Dia de Cão", com Al Pacino). O filme na verdade apenas cresce e consegue cativar o público a partir do sequestro do hospital, quando reféns e sequestrador passam a criar uma cumplicidade entre si realmente envolvente. É neste instante que o diretor Nick Cassavetes consegue usar o filme não apenas para contar sua história, mas também para levantar questões importantes para debate, como o direito à saúde e a postura dos médicos. Já Denzel Washington mais uma vez tem uma boa atuação, convincente em seu personagem e que também cresce a partir do sequestro do hospital. Há ainda uma cena, já na reta final e a última dentro do hospital, realmente angustiante para quem assiste ao filme. Muito bom."