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    Rede de Ódio
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    4,0
    104 notas
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    13 Críticas do usuário

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    Daniel Novaes
    Daniel Novaes

    7.289 seguidores 817 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 13 de agosto de 2020
    Baita filme... CRU. Sem romance, sem frescura, sem floreio...absolutamente fiel ao que vivemos, por mais insano e nojento que isso seja.
    Thiago Luis Araujo
    Thiago Luis Araujo

    4 seguidores 39 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 13 de agosto de 2020
    (CANAL RECOMENDA FILMES - YOUTUBE) - (Inscreva-se p/ mais críticas).
    Dirigido pelo Polonês Jan Komasa, que já fez filme como:
    O filme Rede de ódio, ou, em inglês, The Hater, se passa na Polônia, e conta a história de um jovem chamado Tomaz, que cursa Direito e vem sendo auxiliado financeiramente para os estudos, por uma família de uma menina que ele gosta. Uma família bem abastada. Porém Tomaz é expulso da faculdade após plagiar um trabalho acadêmico.
    É neste contexto que trama se passa, o protagonista está ali a todo momento querendo demonstrar seu valor para essa família e pra essa menina que ele gosta, quer mostrar que está por cima, que tb tem um status elevado.
    Então ele consegue um emprego e acaba se destacando numa agencia de publicidade com métodos tanto quanto questionáveis. Onde o foco é destruir a reputação dos concorrentes de quem a contrata, disseminando o ódio de todas as formas possíveis. Por meio Bots, perfil fakes, fake News.
    Este longa destaca muito bem a parte negativa da utilização das redes sociais como forma de propagação da raiva, da mentira, da degradação, da desinformação, para destruir as outras pessoas ou empresas. Nos leva bastante a reflexão por conta dos dias atuais, o que nos leva a fazer paralelos com alguns países.
    Quanto a parte técnica eu gostei demais, os closes de câmera no personagem quando a cena exigia tal, o tom mais escuro das filmagens e as próprias vestes a maquiagem do personagem nos permite mergulhar a dentro nos pensamentos e na própria evolução do estado do personagem permitindo entender melhor sua personalidade fria e calculista, sabendo que seus objetivos pessoais justificam suas ações.

    Quanto ao Roteiro foi muito bem encaixado, não acelerou nem ficou arrastado, foi na medida, nos mostrando com clareza e sutileza, toda a evolução da trama, e principalmente da mentalidade do protagonista, até o momento derradeiro.

    Prêmios: Apesar da pandemia, O filme já ganhou o prêmio de melhor longa narrativa no festival de cinema de tribeca.
    @cinemacrica
    @cinemacrica

    18 seguidores 107 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 7 de agosto de 2020
    (Insta: @cinemacrica): A falta de compromisso ético é a marca registrada de Tomasz. O plágio na faculdade, motivo que o expulsou da instituição, avança para transgressões em círculos mais íntimos como o familiar e recai pesadamente sobre a imoralidade virtual. Em tempos das polêmicas Fake News, "Rede de Ódio" busca se apropriar desse fenômeno e imergir a proposta de suspense num banho de modernidade. Sem grandes aspirações e opções concretas de ocupação, o protagonista consegue empregar-se numa agência de mídias sociais. A ética, que já não era proeminente em Tomasz, é igualmente ou ainda mais tímida na sua superiora e responsável pela empresa. A contribuição para os clientes não hesita em pautar parte da estratégia em desvios morais que enveredam pelas infinitas possibilidades oferecidas pelas redes sociais.
    Como se pode notar, o personagem principal está longe de ser alvo de qualquer idealização virtuosa. A dinâmica expositiva de sua faceta imoral segue a lógica do aprofundamento contínuo e gradual. O deslize ético na faculdade, que poderia ser absorvido como um delito de gravidade média, rapidamente migra para a falta de escrúpulos com o círculo social próximo. Portanto, as transgressões iniciais podem se enquadrar dentro do repúdio contido, mas logo ganham corpo e flexibilizam por completo o limite moral que um indivíduo pode avançar em favor do ego: Tomasz salta de escutas ilegais para a banalização da vida.
    A graduação da desumanidade recorre também ao jogo de mestre e aprendiz. Em sua jornada niilista, o protagonista entra na agência como um novato que precisa mostrar seu valor. A cultura antiética da empresa encontra tamanha ressonância no jovem ao ponto dessa combinação torná-lo mais hábil que a superiora, no caso, a mestre da relação. Apesar de os recursos serem válidos e efetivamente contribuírem para envolvimento, o investimento na construção da entidade maligna é muito substancioso. O ímpeto em praticar o mal ou a falta de filtro humano, por mais tênue que seja, é demasiadamente pronunciado. A carga excessiva percorre desde a insistente sequência de episódios devassos até à transformação da fisionomia e figurino do personagem. Ainda assim, pode ser considerado um bom suspense considerando as ofertas da Netflix.
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