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    Adaptação.
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    3,6
    269 notas
    Você assistiu Adaptação. ?

    17 Críticas do usuário

    5
    2 críticas
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    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.300 seguidores 370 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de julho de 2017
    Poucos diretores hoje na industria tem capacidade de transmitir cinematograficamente os roteiros de Charlie Kaufman, Spike Jonze é um deles. "Adaptação" é um filme que surpreende pela sua narrativa apoiada por atuações seguras e uma técnica alinhada ao roteiro. Contando uma historia que vai se adaptando conforme o decorrer do filme, o roteiro é confuso ao telespectador numa primeira olhada, mas atinge um grande brilhantismo caso o telespectador de uma segunda chance para a obra, o roteiro conta uma historia de um roteirista anti-social que é incapaz de enxergar suas qualidades e praticar interações sociais por causa disso, seu irmão gêmeo que a unica coisa que sabe, é achar essas qualidades no irmão e tem um filtro em sua visão que o inibe de prosseguir se não seja nos passos do irmão, uma jornalista bem sucedida que acaba descobrindo que não vive a vida em sua plenitude, e um homem lotado de paixões aleatórias que faz a jornalista questionar seu senso de amor, vida e sociedade, são quatro personagens muito interessantes, diferentes e que ao mesmo tempo se completam numa drama a onde um se baseia no outro pra contar sua historia. O homem de diversas paixões, corresponde a John Laroche (Chris Cooper), ele realmente descobre uma paixão e um sentido na vida, e isso inspira a jornalista Susan Orlean (Meryl Streep) a escrever um livro sobre ele, que por sua vez, inspira o retorista Charlie Kaufman (Nicolas Cage) a escrever um roteiro desse livro, que por usa vez inspira o Donald (Nicolas Cage) a virar roteirista inspirado no irmão. Cada um vive sua historia, e cada um tem seus problemas, mas a partir do momento que um personagens se desvincula da bolha social e descobre uma paixão gera um excesso de desconforto e curiosidade nos personagens, o filme trata em seu principio sobre a mentira, a paião de Laroche gira em torno de uma orquídea,mas não por sua beleza , mas sim para extrair droga da mesma, Kaufman faz um confusão e prova que todos os personagens sem exceção estão completamente perdidos em seu sentido de vida, e mesmo que a encontre, é uma mentira, pois a paixão de Laroche, é uma mentira. Kaufmann ainda brinca sobre fazer um filme de arte conceitual e não apelar pra sexo, armas e explosões, mas acaba apelando pra sexo, armas e explosões, porque ele descobre que a vida não é tão chata como ele imaginava, coisas acontecem, caminhos inesperados são traçados, pessoas morrem, a vida muda, e incluir o sexo, armas e explosões fazia parte da vida, portando, fazia parte de seu roteiro. Kaufman leva o filme como Stephen King, todo um arco narrativo é feito, personagens são completamente desenvolvidos, e quando o elemento do sobrenatural aparece, ele realmente assusta, pois não é o que estávamos esperando, nos roteiros de Kaufman, quando a loucura chega, ela nos pega completamente de surpresa e nos deixa desnorteados, isso é gostoso e isso acontece neste longa diversas vezes. Tecnicamente o filme é bom, tem uma trilha que mistura sonoplastia comum ao pop, tem uma fotografia clara, Spike Jonze está bem mais contido nesse filme, e faz o básico sem experimentar muito, mas faz o que tem que fazer, é dificil pautar os atos do longa ou falar sobre o ritmo do mesmo, porque ele ganha ritmo e perde, ganha e perde....Nicolas Cage está bem e Meryl Streep tambem, nada de grandes atuações, embora eu ache que o Chris Cooper rouba as cenas sempre que aparece. "Adaptação" é o segundo filme de Spike Jonze, a onde ele deixa o trabalho do retorista se sobressair sobre sua direção- é claro, ele adaptou um roteiro maluco com extraordinária competência- nem os problemas de ritmo estragam de o filme de modo algum, o filme tem uma mensagem perfeita e pode ser tirado um milhão de interpretações dela, infelizmente muitos irão interpretar mal o terceiro ato, e tirar a seriedade do longa o classificando como uma comedia maluca qualquer, isso é triste, poderia ser diferente, mas é um grande filme e merece ser visto e revisto.
    David F.
    David F.

    1 seguidor 17 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 28 de janeiro de 2017
    Lá pelas tantas, o filme faz uma alusão passageira ao evolucionismo de Darwin. Eu sinto que ainda preciso evoluir muito antes de conseguir gostar de um filme como esse. É o tipo do "filme-enxaqueca", com protagonistas mega-deprimidos envolvidos em situações difíceis de despertar interesse. Recomendo apenas para pessoas com um QI acima da média!
    Sandro P.
    Sandro P.

    7.288 seguidores 572 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 11 de agosto de 2015
    Filme chato e com um roteiro cansativo. O destaque positivo é o elenco e as atuações.
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 28 de abril de 2016
    >Filme assistido em 28 de Abril de 2016
    >Nota 8/10

    Não se espante em ver no começo desse filme,trechos de "Quero ser John Malkovich".Temos a mesmo diretor (Spike Jonze) e o mesmo roteirista (Charles Kaufman) numa nova parceria,que por sinal,uma ótima parceria em "Adaptação".

    Temos um trio perfeito.Nicolas Cage,Meryl Streep e Chris Cooper.Todos indicados ao Oscar por esse trabalho.Chris Cooper ganhou merecidamente.O ator demora um pouco a aparecer,com sua caracterização engraçada,consegue ser um dos melhores na história.

    O filme tem momentos divertidos,dramáticos e cheios de tensão.O que pode agradar o público em geral.O filme conta ainda com uma boa montagem,e uma narrativa interessante.
    danilo s
    danilo s

    1.048 seguidores 293 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de novembro de 2013
    merece ser visto pra quer ver o nicolas em um trabalho diferente dos atuais em que o mesmo mostra sua versatilidade em dois papeis com características opostas.
    Bruno Maschi
    Bruno Maschi

    427 seguidores 215 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de julho de 2015
    Adaptation é um otímo filme sobre um roteirista totalmente insano. O filme é diferente de qualquer outro longa já feito, sendo bem único. Infelizmente seu início é bem fraco, demorando para desenvolver a principal história, ligando todos os pontos, mas como bem diz o filme "Se o roteiro possui um final bom, o início e o meio não importam" e isso é justamente o que acontece nesse filme. Devo admitir que o filme tem uma direção e um roteiro brilhante, além de finalmente apresentar Nicolas Cage atuando impecávelmente. É um filme bonito que se perde muito no inicio. O ritmo também desagrada totalmente. Mas no final das contas é um bom longa de Hollywood
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    28.179 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de janeiro de 2017
    Apenas três anos após Charlie Kaufman surpreender o mundo do Cinema com Quero ser John Malkovich, um dos roteiros mais originais de todos os tempos, temos o lançamento de seu próximo trabalho que coloca como protagonista ninguém nada menos do que... Charlie Kaufman! Apesar de isso aparentar uma auto-indulgência sem limites, é preciso lembrarmos de estarmos falando de uma versão insegura, tímida e menos talentosa de Charlie Kaufman (talvez o motivo dele ser interpretado por ninguém nada menos do que Nicholas Cage, em uma surpreendente atuação dupla).
    Nelson Jr
    Nelson Jr

    18 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 15 de março de 2022
    A primeira metade do filme é bastante entediante..., quase nada acontece e fica aquela lamentação eterna do personagem principal.., o que tem de interessante são os textos , as falas .., algumas muito interessantes.!! na segunda metade o filme ganha vida, e o final é muito legal , te prende.! o filme vira um suspense .. , mas ainda assim, o grande destaque deste filme são os textos , as falas! Elenco muito bom , Mery Streep lindíssima e muito bem como Susan, Chris Cooper muito bem também! trilha sonora boa! a música final é muito boa!
    Nino G.
    Nino G.

    4 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 16 de junho de 2017
    Subverter as regras para criação de um roteiro, é muitas vezes o próprio caminho de afirmação de tais regras. Pois, no fim, tudo é apenas um processo de adaptação.

    "Adaptation" é um filme que deixa você sem fôlego e que instiga a sua curiosidade, elementos importantes já que exige do público, estar ativamente envolvido no desafio de seguir a sua proposta de criação.

    O caleidoscópio de metalinguagem apresentando no filme, são apresentados e utilizados com maestria, seja no início de "Adaptation" que é ligado ao término de "Being John Malkovich", ambos dirigidos pelo diferenciado Spike Jonze. Ainda sobre a metalinguagem, que versa sobre uma adaptação de um livro para um roteiro cinematográfico, que é criado em simultâneo ao próprio filme, ou seja, um filme sobre si mesmo, como um exercício alegremente auto-referencial de auto-desconstrução. Mas também é, mais profundamente, um filme sobre sua própria inexistência - uma narrativa que confronta tanto a impossibilidade como a necessidade desesperada de contar histórias provoca nossas expectativas de coerência, plausibilidade e fidelidade à realidade vivida.

    Há variedade de jogos apresentados no filme são dominados pela inquietude de saber o que é real o que imaginário, o que de fato pensa Charlie Kaufman, roterista do filme e o que de fato pensa ou pensou Susan Orlean, ao escrever o livro "The Orchid Thief" que inspirou o filme. Quais regras de roteiro são realmente seguidas, ignoradas e subvertidas? e que no filme são apresentadas e trabalhadas através da figura dos gêmeos roteiristas Charlie Kaufman / Donald Kaufman (Nicolas Cage) e do professor de roteiros Robert McKee (Brian Cox).

    Tão bem adaptados a essa história está os atores, que para além de atuações são guias que nos convidam e nos conduzem a organizar os dados fragmentários do filme. Se na figura dos gêmeos roteiristas temos dois lados de um mesmo homem, e que em "Adaptation" é referenciado como os opostos da mesma figura de um policial e um bandido, onde ambos são complementares. Se o roteiro utiliza esses dois homens para apresentar a diversidade de um mesmo homem, temos em Susan Orlean (Meryl Streep) a adaptação perfeita das divergências que cabem em uma só pessoas, de como o ser humano e frágil e volátil e de como o processo de adaptação de uma pessoa não é necessariamente seguido por questões completamente filosóficas ou psicológicas, são na medida, impulsos de um agir imediato. A personagem Susan surpreende com sua mudança brusca no final e imprevisibilidade de suas atitudes, embora coerentes, sem falhas de roteiro ou de construção.

    O emprego do ritmo em "Adaptation" é sem dúvidas ponto importante e necessário para contar essa história, Jonze com sua experiência em clipes e séries para a MTV, soube absorver o frescor de um ritmo tempestuoso que auxilia na complexidade de momentos vivido por Charlie e Susan ou em momentos de calmaria e zombaria da vida de Donald bem como no grande Match Point final, um frenético, acelerado picotar de ações e imagens, mas que infelizmente surge em demasia, desnecessário, ao tentar apresentar soluções que levem a um desfecho.

    No início, as crises excessivamente autoconscientes e pseudo-intelectuais de Charlie são divertidas à medida que reconhecemos as mesmas tendências em nós mesmos. Então, nós também sentimos seu anseio quando ele é tão tocado por um livro que parece que pode ser o catalisador para expulsá-lo de seu estilo de vida narcisista. Isto é, até Kaufman revelar a sua grande epifania - que, mesmo após a iluminação, a vida ainda é barata e suja. O que não é verdade ou mentira absoluta, mas se convertem em duas horas de um filme, onde diretor e roteirista aparentemente dialogam entre si e ao público cabe a postura passiva de acompanhar suas discussões.
    Neuton Gama
    Neuton Gama

    8 seguidores 29 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 16 de julho de 2017
    Adaptation foi um filme cansativo e chato pra mim. Mas também teve pontos fortes como a atuação de Maryl Streep e a trilha sonora cantarolada pelo personagem de Nickolas Cage. A trama segue arrastada até mais da metade do filme e tem um final previsível e muito chato. Maryl Streep interpreta uma escritora famosa por um best-seller chamado "O Ladrão de Orquídeas" já Nickolas Cage interpreta dois irmãos gêmeos, ambos são roteiristas de cinema, um deles está escrevendo o roteiro de uma adaptação para o cinema do famoso livro que a personagem de Maryl Streep escreveu. Ele tem muitas dificuldades para concluir o roteiro ao passo que seu irmão gêmeo coleciona sucessos na carreira. O desenvolvimento desse filme é tão chato que a única coisa que o salva é a interpretação impecável de Maryl Streep.
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