Munique - No Limite da Guerra: Críticas

Mais um filme nos mostrando que até o fim dos nossos dias vamos ter ao menos uma tentativa anual de alguém se projetar na carreira com algum dos infinitos casos de bastidores da 2a guerra. Nesse aqui, vejo nítido a intenção de mitar com esse roteiro, e ainda, usando como bônus o ótimo ator de 1917 que a mulherada toda incluindo eu quer pôr no colo, mas que aqui só faz 2 caras, normal e com olho arregalado. E o fantástico Jeremy Irons, perdendo seu tempo. E o resultado desse objetivo, infelizmente e contra todos os fatores a favor, foi um fiasco. Absolutamente sem profundidade ou emoção. Não é ruim de assistir só é soft e infantil. Dá pra acreditar? Pegar um caso real de bastidores envolvendo Hitler e desperdiçar num filme raso e infantil? Mas a maior parte dessa crítica merecia se direcionar ao que mais chama atenção no filme inteirinho, que é: a pior escolha possível do ator para interpretar Hitler. Com certeza o famoso, "filho do dono". A pessoa menos parecida com Hitler do planeta. Até minha vó ou a sua parece mais. Perde meia estrela só por essa escolha tenebrosa. Bizarrice.

Filme excelente sobre dois amigos que tentam impedir o avanço da segunda guerra mundial. Valeu muito a pena ter assistido.

Baseado em um acontecimento histórico, o filme se passa, em sua maior parte, no ano de 1938, no qual ocorreu a Conferência de Munique, que tinha por objetivo promover um debate entre os líderes políticos da Alemanha, França, Itália e Reino Unido e chegar a um acordo em relação ao destino dos Sudetos, região que pertencia à Tchecoslováquia.
Hugh Legat, secretário do Primeiro Ministro Britânico, é convocado por Sir Alexander Cadogan, Subsecretário Permanente de Relações Exteriores, que se encontra na companhia do Coronel Menzies, do MI6. Cadogan e Menzies informam a Legat que foram contatados pelo grupo da oposição secreta contra Hitler, a pedido do diplomata alemão Paul von Hartmann, que estudou em Oxford com Hugh no início da década de 30.
Eles lhe informam que Paul está em posse de um documento confidencial que contém um importante segredo nazista, o qual ele está disposto a entregar a Legat na Conferência de Munique; e pedem para que Hugh, em um ato de espionagem, vá até a conferência para se encontrar com von Hartmann e pegar o documento. Relutante de início, Legat acaba aceitando a missão.
Arriscando suas vidas, os dois amigos partem, junto das comitivas de seus países, para se encontrarem em Munique na tentativa de frustrar os planos de Hitler, que deseja expandir seu exército e território para dar início a uma nova guerra mundial.

Com um clima de constante tensão, o filme prende o espectador pela incerteza em relação ao destino dos protagonistas e pelas ótimas atuações do elenco, em especial dos dois atores principais e dos intérpretes das figuras políticas centrais; além do excelente tema musical "You Dream", de Isobel Waller-Bridge (ft.Tara Nome Doyle) que, com sua bela letra e um ritmo suave beirando à melancolia, consegue traduzir bem o sentimento de angústia e incerteza que permeia o filme. Recomendo para os fãs de drama de época e suspense.