Analisar um filme de 1976 em 2016 é bem trabalhoso. São 40 anos de intervalo. A tecnologia avançou muito rápido em nossas vidas, deixando tudo mais rápido. O cinema não ficou para trás. Imagem, som, figurino, e até a forma da história ser contada mudaram. Então para fazer uma crítica para esse filme é quase necessário fazer uma viagem no tempo. Rocky, foi marcante para sua época, não tenho nenhuma dúvida disso. Foram 10 indicações ao Oscar e acabou faturando 3, entre elas a de melhor filme do ano.
Sylvester Stallone, escreveu e atuou o longa. Sua atuação não é brilhante, mas conseguiu compor bem o personagem. A mensagem do filme é bem simples: Não importa quantas porradas você vai levar da vida, o importante é conseguir seguir em frente. Stallone, mostra isso o tempo todo. Principalmente na luta contra o Apollo, onde ele apanhou muito, mas sempre ficou de pé.
O Filme é rodado na Filadélfia e conta a historia de Rocky Balboa (Stallone), um lutador amador, sem fama, que ganha a vida sendo cobrador de um agiota, mas que de repente tem a chance da sua vida, quando é escolhido para lutar contra Apollo Creed (Carl Weathers) campeão mundial de boxe. Creed só quer se promover, escolhendo um lutador que ele considera fácil de enfrentar e nem treina para a luta final. Rocky, dedica todo o seu tempo em seu treinamento. O que promove uma luta espetacular e com um final imprevisível.
Rocky, um Lutador é um filme motivacional. Mostra o tempo todo a luta contra a vida, a vontade de superação e de reconhecimento que o ser humano tanto procura. E o amor também, o romance da forma mais simples e pura possível com sua vizinha Adrian (Talia Shire). Vale super a pena assistir!
Direção boa, roteiro excelente, atuações que conseguem transmitir a emoção contada na história, cenário bem escolhido e uma trilha sonora marcante, e sempre lembrada como uma das mais bonitas do cinema.