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Jc V.
15 seguidores
60 críticas
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4,0
Enviada em 1 de novembro de 2017
Um dia de fúria já provoca nossa empatia desde o início, mostrando o estress inerente do trânsito e da rotina metropolitana de forma geral. Quem nunca quis brigar com um atendente do McDonald's? Pois é, é impossível não se ver na pele de Foster (Douglas) várias e várias vezes. Com uma narrativa simples e linear, sem nenhum recurso mirabolante pra atrair a atenção do público o filme investe numa análise social pesada sobre o ser humano contemporâneo, um animal preso entre os instintos simiescos e o microchip de computador. Metade bicho, metade máquina, completamente vazio. Os dois personagens principais são, no final das contas, antíteses por fora mas idênticos por dentro, dois homens no limite da razão. Um se apoia no seu instinto primitivo pra fazer justiça, outro em uma lógica despersonalizada de "dever à ser cumprido". Porém ambos só estão tentando organizar uma situação caótica e insuportável pra escapar da loucura. Enquanto o filme foca no aspecto de suspense psicológico tudo são maravilhas, contudo quando próximo ao fim ele descamba pra um filme policial bruto a narrativa perde vigor. Foster se revela um mero sociopata, não muito complexo e baixo, bem diferente do personagem que projetamos no início do longa. É uma pena.
Em Um Dia de Fúria, um dia comum de calor e congestionamento leva um homem aparentemente tranquilo a uma espiral de raiva, ao abandonar seu carro e caminhar pelas ruas de Los Angeles, assumindo um comportamento de vigilante. O filme, que concorreu ao prêmio principal em Cannes, oferece uma visão realista e sombria da vida urbana, onde a violência e a alienação são palpáveis nas grandes cidades. A história de um homem que, sobre o peso da frustração, explode de maneiras violentas, reflete a tensão social e o desgaste mental provocados pelo ritmo frenético da vida moderna.
Michael Douglas, no papel de William Foster, traz complexidade ao personagem ao humanizá-lo progressivamente. Inicialmente visto como uma figura intransigente e descontrolada, ele vai mostrando as fissuras de um homem à beira do colapso, o que torna sua jornada ainda mais angustiante. O filme, embora exiba de forma crua a violência, não perde a oportunidade de explorar a humanidade por trás da fúria, com Douglas conseguindo mesclar vulnerabilidade e desespero com sua crescente radicalização.
A direção de Joel Schumacher também merece destaque, pois constrói uma atmosfera tensa, utilizando a cidade como um personagem que, com seu caos e apatia, contribui para o colapso de seu protagonista. É um filme que vai além da violência por si só, oferecendo um estudo sobre a sociedade moderna e o impacto do isolamento e da frustração no comportamento humano.
Pungente crítica sobre a sociedade de consumo e o escárnio com que somos tratados todos os dias , nas mais variadas situações. O personagem de Michael Douglas , muito mais que um homem que enlouquece , representa qualquer pessoa que chega a seu limite; que se enfurece com todos os tipos de violência e abusos sofridos nas grandes cidades. Somos roubados de diversas formas; além dos assaltos convencionais , violência oficial, passível de se fazer um B.O, somos lesados por empresas e comerciantes que fazem propagandas enganosas , superfaturam seus produtos e deixam na boca do cliente/cidadão um gosto de derrota. Muito mais que um filme sobre um homem perdido e desesperado, "Um dia de fúria" é uma feroz crítica à nossa sociedade e de como homens comuns podem ser levados a extremos. Profundamente visceral, angustiante e crítico!
É muito bom,filme que retrata a realidade conturbada em que vivemos,claro que nem todos tem essa coragem do protagonista,porém o que ele faz representa muito bem o que muitos de nós gostaríamos de fazer se pudêssemos,falo por mim!
Clássico do sbt. Assisti demais quando era criança. Aquele tipo de filme que sempre que passa e a pessoa está à toa tem de assistir. Tenho de assistir novamente para saber se gostarei do mesmo jeito, mas, pela lembrança, é um ótimo filme.
Todo mundo tem um dia de fúria, com todas essas situações cotidianas acabam por "estourar", mas Michael Douglas numa interpretação muito boa, foi além. Virou um psicopata.
A cena inicial já retrata a vida de muitos cidadãos, assim como todo o restante da obra. Michael Douglas tem uma belíssima atuação, assim como Robert Duvall faz bem o papel de coadjuvante. O vilão do filme: com certeza o sistema.
Após perde seu emprego e seu casamento, William entra em um surto psicótico, resolvendo com os próprios punho aqueles que entram no seu caminho. O filme não é empolgante, por isso darei 2 estrelas e meia!
Esse filme é fantástico. Uma atuação fenomenal do Michael Douglas, acho que foi sua melhor atuação. Filme bem forte, que vai aumentando de intensidade no seu decorrer. Essa obra não tem época pra se assistir, e se vc ainda não viu, não tenha dúvida que foi épico ...
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