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    Swan Song
    Média
    3,3
    22 notas
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    4 Críticas do usuário

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    Kamila A.
    Kamila A.

    7.603 seguidores 809 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 26 de janeiro de 2022
    Na língua inglesa, a expressão “Swan Song” faz referência ao último ato de uma pessoa antes do seu falecimento. Sabendo deste significado, percebemos o quanto o título do filme dirigido e escrito por Benjamin Cleary, é apropriado. O seu protagonista, Cameron Turner (Mahershala Ali), foi diagnosticado com uma doença terminal e, no decorrer do longa, assistimos ele diante de um grande conflito: guardando segredo sobre a sua enfermidade, ele tem que tomar a decisão de ser substituído ou não por um clone seu.

    Como podemos verificar, estar na pele de Cameron não é fácil. Ele é jovem, tem uma esposa (Naomie Harris) grávida de dois meses, um filho pequeno… Deixá-los desamparados é algo que atormenta Cameron. Porém, o angustia ainda mais a sensação de ter que abrir mão da sua vida, de morrer, para que uma outra pessoa (mesmo que este ser seja alguém idêntico a ele, com as suas lembranças, com os seus sentimentos) ocupe o seu lugar e sua família possa seguir em frente com a vida sem a dor da perda/da morte de alguém amado e querido.

    “O Canto do Cisne” percorre esses conflitos de Cameron com muita competência, nos propondo o exercício de também nos colocarmos na pele da personagem. Em muitos momentos, eu me perguntei o que eu faria no lugar de Cameron, e senti a dor dele. O filme tem muitos momentos de sutileza, principalmente nos diálogos que ocorrem entre Cameron e a personagem interpretada por Awkwafina - alguém que também esteve diante da mesma decisão que o protagonista está prestes a tomar.

    No final, para mim, “O Canto do Cisne” foi um filme sobre aceitar o seu destino, e ter a força e a coragem necessárias para encará-lo. A solidão vivenciada por Cameron no seu processo dói na gente. Por isso mesmo, vale a pena destacar a atuação de Mahershala Ali, interpretando dois personagens difíceis - cada um com suas particularidades e com suas motivações. A emoção que ele emana a cada cena é um sopro de vida comparado com toda a frieza que ele encontra ao seu redor.
    Anderson
    Anderson

    12 seguidores 190 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 10 de maio de 2024
    Ficção científica ambientada em um futuro muito próximo. Tão próximo que o isenta daqueles exercícios de futurologia plenos de naves estupendas e tecnologias que soam como sonhos inatingíveis. Como muito do que temos hoje em nosso dia a dia parecia ser em ficções antigas. Denotativos do futuro apenas um carro e um robô com o DNA explícito da Apple. Cameron é diagnosticado com uma doença terminal e tem a possibilidade de se submeter a um transplante tão drástico que consiste em alojar a sua consciência em um clone seu do qual foi retirado o gene responsável pela ocorrência daquela doença. Assim, pode "permanecer" com a sua família que não suspeitaria de nada. A partir daí começam os questionamentos éticos e filosóficos: O que é mais representativo do meu eu? Meu corpo ou minha consciência? Um clone, desenvolvido a partir das minhas próprias células, mesmo sendo o continente da minha consciência, sou eu ou é um outro? Mahershala Ali consegue, com expressões faciais e corporais muito sutis, diferenciar o clone do original. A fotografia diferencia o ambiente hospitalar do familiar com colorido e iluminação também plenos de sutilezas.Descobri, vendo este filme, que a ficção científica, quando não se perde em efeitos visuais e sonoros exagerados, pode ser muito boa de se ver.
    Arthur dos Santos
    Arthur dos Santos

    2 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2022
    O mote do filme, ficção científica, trás uma atmosfera muito misteriosa a ele. Ainda mais por mexer com questões éticas como clonagem, evitar a vivência do luto. Passei o filme inteiro pensando que algo de errado iria acontecer, ele tem um quê de suspense. Mas, que história linda de amor, sobre o amar. Chorei! Me imaginei nele. Atuação maravilhosa do Mahershala Ali e da linda Naomi Harris. Trás muitas referências de arquitetura tbm, como o corredor do Museu do Oscar Niemeyer e o Pavilhão Nórdico de Sverre Fehn. Vale muito ver!
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    60.025 seguidores 2.818 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 2 de agosto de 2023
    O excelente Mahershala Ali nos proporciona um filme difícil com um roteiro também, que peca muito pela falta de originalidade e carisma do elenco de apoio, Ali como sempre está muito bem e tenta salvar o filme, mas...
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