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Ricardo L.
59.579 seguidores
2.776 críticas
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3,0
Enviada em 14 de novembro de 2020
Legalzinho! Um drama misturado com terror! Roteiro é bom, começa super bem, mas se estende com pouca energia e um desfecho meia boca. mas vale sim uma boa espiada.
Resgatados de um naufrágio, Bol (Sope Dirisu) e Rial (Wunmi Mosaku) estão divididos entre a dor da tragédia e a alegria por finalmente saírem do centro de refugiados para o próprio lar. A casa é cedida pelo governo inglês, representado pelo agente Mark (Matt Smith), enquanto a situação legal dos dois ainda é avaliada. A felicidade só não é completa porque a fuga causou a morte da pequena Nyagak (Malaika Wakoli-Abigaba), de quem eles só conseguiram salvar sua boneca como lembrança.
o filme muito comentado pela crítica como um dos melhores filmes do ano, me causou curiosidade e tive que ir assistir para realmente ver se era isso tudo, o filme até tem o seu lado sombrio, mas não foi nada que causasse aflição, achei normal nada mais do que isso
Se me falarem que esse filme é do Jordan Peele, eu provavelmente iria acreditar! Porém não é dele, mas como se trata de um terror psicológico e com temas sociais e culturais, a Representatividade de raças ou cor é bem expressiva! O roteiro dá ênfase a esse estereótipo e trabalha bem o clima de tensão e medo, o filme agrada em boas cenas de "Jumpscare" e com ótimas caracterizações e efeitos visuais também! A trama segue lenta, porém funciona bem e nos intriga! É com certeza uma ótima opção de terror para se ver numa madrugada.
"O que ficou para trás" é um longa de terror com uma ótima construção e desenvolvimento de personagens e trama, temos um horror contido que permeia a obra que vai além do sobrenatural, temos um horror social que funciona muito bem ao decorrer da obra, mesmo que esse aspecto seja explorado de um jeito leve e muitas vezes subjetivo.
O roteiro, que conta a historia de um casal de refugiados que foge para Inglaterra, e em sua nova vida precisa lidar com o preconceito, com a fobia social e com a dor e arrependimento de ter perdido um filho na travessia, o filme é cheio de pequenos percalços e detalhes que complementam sua obra, como a exploração da cultura do sudão e a religiosidade que mescla a psique de traumas do casal.
A direção de Remi Weeks é muito boa, o diretor sabe construir muito bem a tensão, sem apelar para efeitos sonoros ou sustos baratos, aqui o medo é real, ele é construído e vai crescendo ao decorrer da obra, o filme também conta com uma bela fotografia, que contrasta bem o cinza da Inglaterra com uma paleta amarelada do sudão.
As atuações, tanto de Wummi Mosaku como de Sope Dirisu estão ótimas, ambos entregam personagens cheios de trejeitos e com muitas dimensões, algumas exploradas e outras ficam mais na superfície, vale um destaque também a casa aonde quase todo o filme se desenrola, temos uma ótima composição de cena e um clima de aversão muito bem dado a residência.
"O que ficou para trás" não é um filme perfeito, temos um problema de ritmo que incomoda o telespectador e também temos um terceiro ato muito disparo do restante da obra, mas no conjunto geral temos um ótimo filme. NOTA 8/10
De uns tempos pra cá vem ficando frequente assistirmos filmes em que a direção deixa a cargo do telespectador a interpretação do seu roteiro. Mas especificamente do seu final. Conseguimos observar isso em filmes recentes como: "Mãe (de 2017)" (principalmente) e "Nós (de 2019)".
Não gosto muito de filmes com essa abordagem. Quando isso acontece, acredito que o roteirista tira a responsabilidade dele e coloca toda em cima do telespectador. Fica um filme sem desfecho e de livre interpretação. Isso aconteceu claramente no filme "Mãe", no qual o diretor chegou a dizer que o filme pode ter diferentes finais dependendo de como tenha sido a experiência do telespectador durante o filme.
Só que essa livre interpretação dá aquela sensação de: "Se você interpretou o filme de uma forma não satisfatória, você não foi capaz (o famoso 'filme para poucos'). Se você interpretou de forma positiva e mirabolante, você é um gênio e o filme é uma obra prima".
"O Que Ficou Pra Trás" (na verdade uma tradução bizarra do título original que é "His House" e que é quase um spoiler) começa de forma muito promissora. Tem um 1º ato muito bom que aborda temas polêmicos como refugiados, condições em países com IDH baixo e questões raciais (mesmo que abordado de maneira indireta, não é em nenhum momento sutil). Depois no 2º ato começa o terror que é até abordado de maneira legal no início, porém, depois começa a se tornar repetitivo e cansativo.
Mas, na minha opinião, no 3º ato que o filme se perde. Apesar de ter um final que (na minha visão) é até fácil de ser entendido, deixa muitos pontos em aberto (o que dá a sensação de livre interpretação). Como o aparecimento da entidade que pra mim é explicada de maneira muito superficial e nada clara. Essa entidade não me desceu e não adianta justificar que aquele motivo dado pelo filme seja o suficiente para um casal ser perturbado por uma entidade. Acho que seria mais fácil seguir o caminho da sanidade dos personagens (aí a livre interpretação).
Não achei as atuações boas. Só gostei da atuação do protagonista.
"O Que Ficou Pra Trás" é um filme que começa de maneira muito boa, mas tem uma condução declinante e não termina bem. Tem um plot twist que poderia ser muito melhor aproveitado. Jump Scares, que salva diversos filmes, também não são bons.
Dá pra ser assistido, mas não chega a ser essa maravilha toda que pintam.
História extremamente interessante. A ideia de dois refugiados em um país diferente sofrendo com adaptação e outros problemas, expondo duras realidades é ótima. Porém, o longa acaba sendo um amontoado de clichês de gênero. No terror, o filme não assusta e não da medo e sofre com excesso de sonhos/alucinações. Uma parte boa, é a entidade retratada, é bem interessante a voz e a forma como ela aparece. No drama, eu não consegui sentir nada, as atuações não me transmitiram veracidade. O Que Ficou Para Trás é um filme fraco, superestimado e que desperdiça suas ótimas ideias e seu potencial.
O Que ficou para trás é um daqueles filmes legais e interessantes lançados que por ser Indie ou por péssimo marketing ninguém liga... E isso é uma injustiça! Este filme é uma colcha de retalhos porém bem escrita com jumpscares criativos e grandes atuações. Espero que no futuro esse filme se torne o novo "Um Corpo que cai" que foi considerado um filme ok na época mais aclamado hoje em dia
Filme muito bom!. Prepare-se para ver um filme fora do padrão de início, meio e fim e principalmente com um final bem definido e explicado. As vezes o filme deixa em aberto para você tirar as conclusões sozinho. spoiler: Simplesmente o filme se passa dentro da cabeça de refugiados, perseguidos pela própria consciência se sentindo culpado por sobreviver. Além do mais, ao receber essas pessoas as autoridades não se preocupam com a mente mas apenas com o material. No filme, eles recebem casas, roupas e dinheiro, mas nenhum cuidado com a mente. As lembranças, a culpa e suas decisões para viver os assombram.
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