Em Luz nos Trópicos, uma densa estrutura de histórias e linhas do tempo são enredados por cosmogonias indígenas, cadernos de viagem e literatura antropológica. Igor é um indígena Kuikuro nascido no exterior que resolve retornar à terra de seus ancestrais, trazendo as cinzas do avô e o registro sonoro de sua voz gravada pouco antes de morrer. Na trajetória de cumprir seu objetivo, o rapaz conhece Hercule. Os dois personagens repletos de sonhos se cruzam em tempos e lugares distintos. O filme é um tributo à abundante vegetação das Américas e às populações nativas do continente, de navegação livre como um rio sinuoso.