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4,0
Enviada em 15 de dezembro de 2020
Um filme bastante tenso e claustrofóbico que é ainda mais elevado pelas fantásticas atuações das divas; Betty Davis e Joan Crawfood. Uma pena que seus momentos finais sejam bem... Ok
Acho que cada vez que eu vejo filme antigo mais admirado eu fico. A maioria são excelentes para se ver. Vi hoje este filme e estou admirado até agora. Que filme! Que atuação perfeita da Bette Davis que ganhou minha admiração e respeito.
E não sei se aconteceu com algum de vocês ou se sou eu que tenho algum probleminha hehehe, mas teve um momento que eu ri da maldade da Jane. A maldade é tão escrachada e a forma que ela saboreia é tão insano, que eu me peguei rindo e disse: "Eita! Essa aí é sangue ruim mesmo." E isso que é a maravilha do cinema. Você sentir sensações diferentes em cada cena.
Joan Crawford ótima também, mas a Bette Davis, essa sim sabe roubar uma cena ou no caso um filme.
Cinco estrelas sem dúvidas e mesmo este sendo o primeiro filme dela que eu vejo, já irei favoritá-lo. Obra-prima é obra-prima.
Jane Hudson (Davis) teve na infância (Allred) o estrelato no vaudeville, acompanhada pelo pai (Willock). Sua irmã, Blanche (Crawford), que teve carreira promissora no cinema dos anos 20, hoje vive com ela na mansão decadente que lhes restou da época da fama e dinheiro, aleijada e sendo maltratada por Jane. A situação se torna ainda mais crítica quando Jane tem sonhos de retornar ao estrelato, contando com a ajuda do músico frustrado Edwin (Buono). Porém, a diarista que as visita semanalmente, Elvira (Norman), desconfia que há algo errado na casa.
Mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2020/03/filme-do-dia-o-que-tera-acontecido-baby.html
O quê poderia ser só mais um thriller psicológico virou o maior embate entre atrizes já visto no cinema, dentro e fora das telas. O ano era 1962, e a carreira de duas das mais promissoras atrizes da Era de Ouro de Hollywood estava praticamente encerrada, quando pelas mãos de Robert Aldrich Bette Davis e Joan Crawford puderam ver uma segunda chance de voltar à glória e aos holofotes.
A trama, densa e cheia de reviravoltas e grandes momentos, conta com duas atuações esmagadoras de de Davis e Crawford, que travavam embates dentro e fora de cena, visto que as duas se odiavam. Tiveram neste filme a chance de finalmente se enfrentar - tudo na maior classe, claro. Na história, Baby Jane Hudson (Davis) é a sombra de uma popular atriz mirim de vaudeville, que tinha como irmã Blanche (Crawford), louca para ter o mesmo destaque e reconhecimento da irmã. Os anos passam, as irmãs crescem e a situação se inverte, e é Jane que precisa se escorar na poderosa irmã para conseguir algum sucesso, e uma carreira promissora é enterrada de vez quando um misterioso acidente deixa Blanche paralítica.
Aqui, volta-se à origem, e a partir do tempo real, é que Baby Jane volta à tona e Bette Davis entrega uma das melhores atuações da sua carreira. Baby Jane é, nada mais nada menos, uma mulher que vive com sua mentalidade infantil, ou seja, uma criança que cresceu demais. Alheia ao mundo ao seu redor, ela ainda acha que tem sucesso e que simplesmente poderá voltar aos palcos com seu número. Seu desprezo pela irmã só a faz mais cruel e insensível, e ela entrega ótimos momentos de loucura. Já Joan Crawford está igualmente bem, dentro das limitações físicas e psicológicas de seu personagem. Blanche é uma pessoa amargurada, mas que está tentando se redimir e ainda guarda esperanças de conviver pacificamente com a irmã, agora que estão ambas depois dos 50. A composição da personagem é interessantíssima e ótima de se observar nas três fases da trama, e mostram que Blanche Hudson não é tão inocente quanto se pensa.
No elenco coadjuvante, temos boas participações de Maidie Newman como a empregada Elvira (a única presença enérgica, fora as protagonistas - isso é bom), Victor Buono como o pianista Edwin (uma performance apenas correta) e Anna Lee e B.D. Hyman (a filha de Davis, com 16 anos à época) como a Sra. Bates e sua filha, as vizinhas das irmãs Hudson.
Não podemos deixar de mencionar as diversas cenas antológicas do filme, como a cena de abertura, os diversos diálogos travados entre Blanche e Jane, as cenas entre Jane e Elvira, os perturbadores encontros entre Jane e Edwin e a cena final, com uma revelação surpreendente.
Em suma, um filme excelente, que merece ser diversas vezes assistido, e com performances marcantes.
Robert Altman dirige duas lendas, Bette Davis, Joan Crawford são um espetáculo a parte nesse filme que é um dos maiores da década e muito falado até os dias de Robert Altman dirige duas lendas, Bette Davis, Joan Crawford são um espetáculo a parte nesse filme que é um dos maiores da década e muito falado até os dias de hoje. Filmão
Sou fã de grandes clássicos, esse filme em questão é um dos meus favoritos, o embate entre as personagens Baby Jane e Blanche é um reflexo da rivalidade real entre as atrizes Bette Davis e Joan Crawford, e o resultado foi esplêndido. Ambas atuações impecáveis e memoráveis, claro que quem carregou o filme nas costas foi a personagem Bette (Baby Jane), uma mulher rancorosa, mau humorada, maldosa e destemperada, os maus tratos em cima da irmã Blanche são até cruéis, mas no final há uma certa explicação, claro que não justificava tanta maldade. Podemos ver uma ascensão e queda brusca na vida de uma pessoa ! O filme mistura drama, suspense, pequenas pitadas de terror e um pouquinho só de comédia, é uma aula para outros diretores.
Adorei o filme, embora seja em preto e branco, ele ´tem uma estoria muito interessante e as interpretaçoes de Bette e Joan são formidaveis, um triller imperdivel e um final surpreendente.
"atriz desempregada, vencedora de dois Oscar, com referência, procuro trabalho para fazer qualquer coisa". Foi através desse anúnicio no jornal, numa época cruel para Bete Davias, que Robert Aldrich a convidou para voltar ao cinema como uma megera que inferniza a vida da irmã (Joan Crawfor, eterna rival de dona Davis). Segundo algumas fontes, Joan Crawford brigou e xingou muito por Bete ser indicada ao Oscar e ela não. Mas enfim... um filme excelente, com interpretações marcantes e um final surpreendente. Confesso que fiquei muito surpreso com o final, o que me fez refletir que sempre há uma razão para uma pessoa ser má. E que nem todos os sofredores são bons. Simplesmente imperdível.
Este e sem duvida um dos melhores de todos os tempos. duas grandes atrizes, um otimo texto. resultado: obra -prima. tai para quem quiser conferir. bette davis e joan crawford arrasam do inicio ao fim. alias, um dos melhores finais do cinema.
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