O ator Michele Morrone negou as alegações de que fez sexo de verdade com a protagonista Anna-Maria Sieklucka nas cenas de sexo altamente explícitas de 365 Dias. Ele disse: "Parece real porque somos bons atores. Sabemos como fingir. Não, não era real. Muitas pessoas me escrevem que - meu Deus, era real, vocês pareciam tão reais, mas não, não era real."
A escritora Blanka Lipinska revelou que a cena em que o Michele Morrone cospe nas partes íntimas de Anna-Maria Sieklucka durante a relação sexual foi cortada de versões anteriores do filme, e só foi reinstaurada depois que ela pediu para ser colocada de volta. A autora disse que é "um gesto muito popular na Polônia" entre casais.
Questionado sobre qual foi a cena mais difícil de filmar, Michele Morrone disse: "Foi a cena do sexo oral. Foi realmente difícil para mim porque eu entrei no set e conheci essa garota - Oi, prazer em conhecê-la. E depois de 2 minutos que a conheci, ela começou a me chupar. Eu tinha um pênis falso e ela estava chupando ele. Foi estranho, mas foi engraçado porque ela estava chupando o pênis falso. Eu não conseguia simplesmente atuar porque assim que ela começou, eu podia ouvir as pessoas ao meu redor rindo."
Na polêmica cena no avião em que uma comissária de bordo faz sexo oral em Massimo, a autora Blanka Lipinska contou que se ofereceu para interpretar a comissária porque a cena gerou muita polêmica. Ela disse que só ela poderia mostrar do que realmente se tratava a cena. Contudo, a produção do filme acabou contratando uma atriz para interpretar o ato.
Após seu lançamento, os críticos poloneses criticaram bastante o longa e a mensagens antifeminista que 365 DNI passa. Muitos opinaram que o filme era misógino. A recepção da crítica estrangeira foi igualmente negativa. A organização anti-estupro Pro Empower escreveu uma carta aberta, esperando que o filme seja removido dos sites de streaming, incluindo a Netflix.
Comparando este filme com Cinquenta Tons de Cinza, o ator Michele Morrone apontou que 365 Dias era mais sexualmente explícito que Cinquenta Tons, ao qual ele disse ser "muito limpo" e não era "intenso ou apaixonado" o suficiente.
Michele Morrone disse que junto de sua transformação física, ele também precisou de uma transformação mental para entrar no personagem de Massimo. O ator contou: "Ele é um viciado em sexo. Então tentamos basear o personagem em alguém que tem um vício em sexo. Então, até a expressão de Massimo é a de um viciado em sexo e quando ele fica excitado, a expressão em seus olhos deve ter fogo como um demônio. É difícil porque não sou viciado em sexo. Tive de construir um personagem com essa doença - alguém que está sempre pensando em sexo. Então, psicologicamente, não era simples."