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Rafael Rodrigues
4 críticas
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5,0
Enviada em 10 de junho de 2024
O primeiro já foi um espetáculo a sequência ficou ai da melhor, o contraste das paisagens claras e escuras, o enredo em si faz vc assistir o filme como se não existisse mais nada ao redor.
"Duna 2" é um espetáculo visual, sonoro e artístico. O diretor Denis Villeneuve, que já era considerado um dos melhores da sua geração, começa aos poucos a cravar sua bandeira na história do cinema com uma ficção científica que figura entre as melhores deste século. Com ambientações, figurinos e design de produção incríveis, o filme proporciona uma imersão única. Ficamos perdidos naquele mundo apresentado, que muitas vezes se mostra confuso, mas que continua intrigante a cada momento.
"Duna 2" não repete os pequenos erros do primeiro. É um filme com menos contemplação, menos apresentação e consegue balancear bem a densa história com cenas de ação, que inclusive estão muito melhores nesta sequência. É um mérito da direção e de sua equipe fazer um filme de quase três horas que passa voando. A trilha sonora de Hans Zimmer é impecável e dá uma grandiosidade única às cenas, que sempre prezam por enquadramentos apoteóticos e singulares.
As atuações também estão boas. Timothée Chalamet finalmente consegue passar a sensação de ser um grande guerreiro e o escolhido. Austin Butler é um ótimo vilão, caricato, nojento, mórbido e cruel. Sua atuação física e corporal é excelente.
Por fim, este filme é irado demais, principalmente para quem gosta de uma boa e grandiosa ficção científica.
Ao adentrarmos no universo de "Duna 2", somos envolvidos por uma sinfonia cósmica, onde a areia se transforma em tela e o som em pincel. A maestria de Denis Villeneuve nos guia por uma jornada épica, tecendo um mosaico de emoções que transcende a ficção científica.
Sob a luz áurea do deserto, Paul Atreides (Timothée Chalamet) carrega o fardo da profecia. O messias hesitante, dilacerado entre o destino e o desejo, é interpretado por Chalamet em uma performance memorável. Seus olhos, portais para uma alma atormentada, refletem a angústia de um futuro incerto. Ao seu lado, Chani (Zendaya) surge como um raio de esperança. A força e a rebeldia da Fremen se fundem à sua beleza etérea, criando um par cuja química desafia as leis do tempo e do espaço.
A narrativa se desenrola como uma dança hipnótica, alternando entre a grandiosidade da guerra e a intimidade dos personagens. A política e a religião se entrelaçam em um jogo de poder, onde a fé se torna a arma mais poderosa. O roteiro, preciso e elegante, não se furta em mostrar a face cruel da guerra. A violência é visceral, mas jamais gratuita, servindo como um lembrete do preço da tirania. A cada cena, somos confrontados com dilemas morais e questionamentos existenciais.
As paisagens áridas de Arrakis se transformam em um palco para a luta pela liberdade. A fotografia de Greig Fraser captura a beleza desoladora do deserto, enquanto a trilha sonora de Hans Zimmer nos transporta para o campo de batalha da alma. "Duna 2" não é apenas um filme, é uma experiência sensorial. Uma obra que nos convida a questionar o destino, a fé e o papel da humanidade no universo. Emergimos da sala de cinema transformados, marcados pela grandiosidade da história e pela força dos personagens.
Filme Duna , uma continuação que pelo trailer promete , não tive a oportunidade de ver ainda mais essa semana não passa , e logo volto aqui para detalhar a experiência
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