O Exorcismo (2024), dirigido por Joshua John Miller, é uma mistura de drama psicológico e terror, mas falha em entregar a tensão esperada do gênero. O filme segue Anthony Miller (Russell Crowe), um ator em decadência, que, após a morte da esposa, aceita o papel de um padre exorcista em um filme de terror. À medida que a produção avança, ele começa a vivenciar experiências estranhas, levando sua filha Lee (Ryan Simpkins) a acreditar que ele está sendo possuído por uma entidade maligna. No entanto, o filme foca mais nos conflitos internos de Anthony, simbolizando seus traumas e vícios como uma forma de possessão, o que tira a ênfase do horror clássico.
Apesar de explorar temas como o abuso da religião e o trauma pessoal, o filme é mais um drama psicológico do que um thriller de terror. A crítica ao falso clericalismo e à luta com o passado de Anthony são pontos centrais, mas a falta de um ritmo mais tenso e cenas de terror convincentes pode frustrar quem busca o tipo de suspense mais tradicional.
O filme pode agradar a quem busca um estudo de personagem mais profundo, mas decepciona os fãs de terror mais puro, gore.