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    ...E o Vento Levou
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    4,6
    1967 notas
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    225 Críticas do usuário

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    Sílvia Cristina A.
    Sílvia Cristina A.

    106 seguidores 45 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de setembro de 2013
    É complexo escrever qualquer coisa sobre "...E o vento levou" , pois tenho a impressão de que tudo ou quase tudo foi dito sobre esta obra que se mantém atual e apaixonante depois de 74 anos. "...E o vento levou" está muito longe de ser um filme de arte, porém, tal fato não diminui em nada sua grandiosidade. "...E o vento levou" é um excelente exemplo de que filmes comerciais podem ser muito bons e bem feitos. Filmes comerciais não precisam necessariamente se basearem em clichês ou finais felizes e convencionais. Pode-se dizer que o filme foi ousado para os padrões da época , ao apostar numa "mocinha" corajosa e obstinada , porém, cheia de defeitos como qualquer pessoa real , e num co-protagonista irônico e anticonvencional. Scarlett bebe , se insinua para um homem casado, come demais em público, negocia com os inimigos , cobra as dívidas dos amigos , aceita dançar mesmo estando de luto, enfim, desafia toda uma moral severamente respeitada pela sociedade a que pertence. Porém, ela não chega a se comprazer com a transgressão. Muito pelo contrário. Lá no fundo, ela é uma moralista que admira intensamente os valores retos vivenciados e ensinados pela mãe. Ela transgride para sobreviver e para fazer valer as suas vontades. Ela transgride para manter as terras deixadas pelos pais , que para ela , simbolicamente , eram os próprios pais. Para Scarlett, transgredir ou não transgredir não é a questão. A questão é sobreviver. Scarlett é uma sobrevivente da guerra , da fome , da miséria , da perda trágica dos pais , de um amor nunca concretizado. Embora , seja vista como uma grande heroína por sua incansável capacidade de luta , Scarlett de certa forma , é uma perdedora. Como o próprio personagem de Clark Gable afirmou , ela joga a felicidade fora com as duas mãos. "...E o vento levou" é muito mais que um épico; é muito mais que um filme sobre a guerra e suas consequências ; é um filme sobre a determinação e a sobrevivência , figuras encarnadas na imagem da terra. O desfecho do filme é um show à parte.A última frase pronunciada por Reth Butler é desconcertante e extremamente provocativa para um filme realizado no final dos anos 1930. Outro elemento que merece atenção especial é a personagem interpretada por Olivia de Havilland : Melanie. Não sabemos ao certo , até que ponto ela conhece os reais sentimentos e personalidade de Scarlett , o que representa uma questão em aberto muito interessante. Uma trilha sonora memorável! Um clássico com C maiúsculo! Suntuoso, fascinante , inesquecível!
    Rodrigo o que?
    Rodrigo o que?

    107 seguidores 211 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 30 de dezembro de 2020
    Com uma belíssima fotografia, protagonista forte, cenas memoráveis e trilha sonora inesquecível tornam "...E o vento levou" um dos melhores exemplares da Hollywood clássica.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.537 seguidores 805 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de abril de 2017
    É quase unânime entre os cinéfilos que 1939 é o melhor ano do cinema norte-americano. Nessa época, em que Hollywood vivia o auge do star system e do sistema de produção hollywoodiano, foram produzidas algumas das obras-primas da sétima arte, como: O Mágico de Oz, dirigido por Victor Fleming; Adeus Mr. Chips, dirigido por Sam Wood; A Mulher Faz o Homem, dirigido por Frank Capra; Ninotchka, dirigido por Ernst Lubitsch; O Morro dos Ventos Uivantes, dirigido por William Wyler; dentre outros. Entretanto, o expoente máximo dessa época, sem dúvida, é ...E o Vento Levou, dirigido por Victor Fleming (que terminou, aliás, o trabalho iniciado por George Cukor e Sam Wood).

    Baseado num dos maiores clássicos da literatura norte-americana, o livro homônimo escrito por Margaret Mitchell, ...E o Vento Levou é um épico que conta a história do velho Sul e se passa durante a Guerra da Secessão, que ocorreu entre 1861 e 1865, entre os Estados Confederados da América (que eram escravagistas) e os Estados da “União” ou do Norte, como eram conhecidos aqueles que não viviam mais a escravidão. A história enfoca um grupo particular de personagens, na sua maioria jovens filhos de grandes fazendeiros, que vão ser os mais afetados pela Guerra que está ocorrendo.

    De um lado, temos Scarlett O’Hara (Vivien Leigh, em performance vencedora do Oscar 1940 de Melhor Atriz), a herdeira da propriedade Tara. Uma jovem impetuosa, orgulhosa e determinada, que não mede as consequências em busca daquilo que mais deseja. Por outro lado, temos tipos como Ashley Wilkes (Leslie Howard), por quem Scarlett é apaixonada, herdeiro de Twelve Oaks, e noivo (posteriormente, marido) de Melanie (Olivia de Havilland, em performance indicada ao Oscar 1940 de Melhor Atriz Coadjuvante), jovem de bom coração e de firmeza de propósitos.

    ...E o Vento Levou se apoia no triângulo amoroso que se desenha entre estas três personagens para nos contar justamente a história de sofrimento, de amadurecimento, de decadência econômica e de superação das dificuldades que todos eles vão viver, em meio à Guerra, à crise econômica que se alastra após o conflito e as oportunidades de crescimento que surgem após os Estados Unidos se unificarem novamente.

    O triângulo amoroso vira quadrilátero amoroso quando Rhett Butler (Clark Gable, em performance indicada ao Oscar 1940 de Melhor Ator), um aventureiro rico, cínico e sedutor entra na vida de Scarlett, oferecendo a ela tudo aquilo que ela mais desejava: uma vida de luxos e de glamour, com proteção e segurança.

    Um verdadeiro clássico do cinema norte-americano, ...E o Vento Levou foi indicado a 13 Oscars, dos quais venceu 10 estatuetas, incluindo dois prêmios pelo pioneirismo do filme no uso das cores (em 1939 estava sendo introduzido o sistema technicolor) e de equipamentos coordenados em sua produção. A obra é grandiosa, digna de seu produtor, o lendário David O. Selznick; e nos rendeu alguns momentos clássicos do cinema, como cenas e diálogos inesquecíveis, uma trilha sonora marcante e uma fotografia belíssima, além de uma das principais anti-heroínas que o cinema/literatura conheceu!
    Elvira A.
    Elvira A.

    903 seguidores 266 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de setembro de 2013
    Um filme inesquecível, tanto na reconstituição histórica quanto no amor tempestuoso de Scarlett O'Hara e Rhett Butler. Excelentes desempenhos de Vivien Leigh, Clark Gable, Olivia de Havilland e Leslie Howard. Cenas marcantes: do incêndio, do juramento de Scarlett de que nunca mais passará fome, da transformação das cortinas de veludo num vestido de gala para impressionar o aventureiro, na separação final. Ótima fotografia. Para ver e rever.
    Lucas S.
    Lucas S.

    277 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 19 de fevereiro de 2017
    Qualquer coisa que eu pretendesse escrever sobre o filme seria pretensioso. Pois bem, passaram-se mais de sete décadas e a obra continua vivíssima. Não há quem não enxergue a delicadeza e o enlace entre os personagens bem como ao consumidor da obra. Não precisarei retratar o enredo por aqui, já recomendo que assistam, mais proveitoso, tendo em vista a quantidade de personagens e tramas paralelas. Esse filme épico está nas listas dos filmes que se deve assistir antes de morrer, elaborado por qualquer portal aí a fora.
    Erick A.
    Erick A.

    11 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 14 de fevereiro de 2014
    Clássico dos cinemas. É uma adaptação quase que fiel do best-seller de Margaret Mitchell. Belíssimas atuações de todo o elenco, sendo este filme vencedor de 8 Oscars. Narra a história de Scarlett O'Hara ao longo de vários anos em sua vida, mostrando a Guerra de Secessão, sua paixão platônica por Ashley Wilkes e o grande amor que despertava em Rhett Butler, o exilado de Charleston. Há também pontos polêmicos, como o surgimento da Ku Klux Klan no período que sucedeu a guerra. Também causou polêmica por a Academia ter premiado como coadjuvante uma atriz negra (Hattie McDaniel), sendo que na época o racismo era muito mais evidente e presente do que é hoje na sociedade americana. Talvez a falta de um romance mais intenso entre os personagens principais seja um ponto negativo, mas era o final da década de 30 e havia muito mais pudor no cinema do que há hoje. No mais, é um daqueles filmes que você não se cansa de assistir.
    Janiê Maia C.
    Janiê Maia C.

    22 seguidores 15 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de agosto de 2013
    E O Vento Levou (Gone with the Wind) – 1939
    Um épico charmoso e transgressor!

    “Existia uma terra de cavalheiros e campos de algodão chamada "O Velho Sul". Neste mundo bonito, galanteria era a última palavra. Foi o último lugar que se viu cavalheiros e damas refinadas, senhores e escravos. Procure-a apenas em livros, pois hoje não é mais que um sonho. Uma civilização que o vento levou!”
    A citação acima faz parte do início de um filme que mudou o status de se fazer sétima arte, a própria epígrafe já denota a poesia que existe neste longa! Eu acho que você já deve ter ouvido falar dele, ou ouviu seus pais comentarem sobre ele, a película é pop, até mesmo para aqueles que não o conhecem. Mas adianto o aviso: vale a pena conferir! E o Vento Levou, é um filme americano de 1939, um romance dramático, dirigido por Victor Fleming e com roteiro de Sidney Howard, adaptado do livro homônimo (best-seller) de Margaret Mitchell publicado em 1936. É estrelado por Vivien Leigh (Scarlett O'Hara), Clark Gable (Rhett Butler), Olivia de Havilland (Melanie Hamilton Wilkes), Leslie Howard (Ashley Wilkes) e muitos outros atores brilhantes, mas aqui destaquei os protagonistas e antagonistas do enredo.
    Iniciar uma crítica de um filme nunca é fácil, porque tens que transparecer a coesão de sua análise para quem ler, e se torna ainda mais difícil quando se trata de um filme de grandes proporções. E este é um deles, é gigantesco de todas as formas: o livro adaptado tem exatamente 801 páginas; 241 minutos é a duração do filme, sim meus leitores, quase quatro horas de exibição e faz 72 anos de lançamento. Sem citar os prêmios, estes deixemos por hora. Mesmo após sete décadas a importância deste é absolutamente inegável por se tratar de uma obra pretenciosa e complexa por basear sua história no âmago humano; as paixões, conflitos e ambições. A trindade santa do viver do sapiens sapiens!
    O filme narra a história da bipolar Scarley O’Hara (Vivien Leigh), filha de um imigrante irlandês, Gerald O’Hara (Thomas Mitchell), que se tornou rico graças ao amor e dedicação por sua Tara, terra natal dos personagens. Scarlet, vive na fazenda dos pais, é rica, mimada, faz o que bem entende, e usa sua beleza para seduzir inocentemente todos os homens. Durante a morada pacífica em Tara, ela conhece Rhett Butler (Clark Gable), um homem de reputação duvidosa, mulherengo, mas bastante rico; este por sua vez apaixona-se perdidamente por Scarlet que não retribui este sentimento porquê é apaixonada por Ashley Wilkes (Leslie Howard) que está noivo da bondosa Melanie Hamilton (Olivia de Havilland). Quanto confusão por amor!
    Passa-se o tempo, Ashley casa-se com Melanie, os dois tem uma vida tranquila e estável. Scarlet ao saber do enlace dos dois decide fazer ciúmes a Ashley casando-se com o irmão de Melanie. Mas eis que chega a Guerra Civil Americana, é aqui que a vida de Scarlet e dos demais muda radicalmente, o marido da mesma é chamado ao combate e morre em batalha, Ashley está na guerra, enquanto isso Rhett investe amorosamente para conquistar a amada. Scarlet, que vocês devem ter notado ser totalmente desprezível para conseguir o que quer, casa-se novamente com um cavalheiro rico, para ajudar na difícil situação financeira da família causada pela guerra. Eis que novamente ela se torna viúva, a família perde sua riqueza, e deseja retornar para Tara, sua terra amada. E a única forma de colocar sua vida no devido lugar é aceitando casamento com Rhett.
    Durante o enredo acontece vários obstáculos na vida de Scarlet, que são propícios para o crescimento da personagem durante o longa. Da menina mimada e rica à batalhadora e sobrevivente para ajudar aqueles que ela ama. A primeira impressão de O’Hara é de desprezo, ela é exorbitantemente mesquinha até quando sua vida dá um revés no qual ela se vê refém da própria limitação. O desejo de resgatar sua família, voltar para terra onde ama, a famosa Tara, fazem com ela se torne uma manipuladora genial, uma empreendedora de sucesso.
    Como o filme é bastante longo, dos quais você nem sente por ser uma história bastante envolvente, não dá para contar tudo, além do mais se eu escrever tudo, não terá graça assisti-lo e descobrir o final surpreendente, e o jeito descompassado de Scarlet e Rhett. A grande beleza deste filme é mostrar como uma mulher tomou um caminho para torna-se realmente admirável, digna de aclamação. Não é só a história de amor que envolve durante o enredo, é toda aquela projeção dos sentimentos confusos trazidos dos personagens para quem assiste. Realmente o roteiro é sem palavras, diálogos cômicos, rápidos e inteligentes. Romance e drama mesclados sutilmente proporcionando uma delicadeza e efemeridade ao escutar o que eles dizem, aumente o volume!
    Victor Fleming é um dos diretores clássicos que em tudo que tocava transformava-se em ouro, diga-se de passagem o Mágico de Oz. A escolha dele foi perfeita em todos os aspecto quando se tratou deste clássico. A fotografia do filme e cenários apesar do tempo remoto sem tecnologias avançadas para tal, desbancou qualquer outro na categoria, foi um choque na época, foi grandioso mesclar aqueles cenários todos. E o Vento Levou, expandiu as fronteiras da técnica cinematográfica com maior intensidade, ensinou aos outros como se produz um filme avassalador.
    O figurino, foi cuidadosamente elaborado, a beleza das roupas, mesmo a mais pobre e não notáveis está em ordem com a temporalidade do filme. O aparato técnico do filme foi ambicioso, se fosse para comparar atualmente, diria que o E o Vento Levou é o Titanic/Avatar do seu tempo, ambos do grandioso James Cameron. O elenco por sua vez é estrelado, mas celebridade por si só, não alavanca um filme sem devido talento, não apenas com rostos bonitos. A trilha sonora inesquecível é assinada por Max Steiner.

    Vivien Leigh, foi uma daquelas atrizes fora de série, tinha um grande talento, principalmente para personagens tão complexos como Scarlet O’Hara, foi considerada com uma das mais belas e talentosas atrizes do século XX, é uma das 50 maiores lendas do cinema. Vencedora do Oscar de melhor atriz pela intepretação neste longa. Justiça seja feita diante disso, altamente merecido este reconhecimento! Vivien era portadora de distúrbio bipolar, dizem que isto ajudou bastante na construção de seu personagem. Uma curiosidade interessante é que ela e Clark Gable não se entendiam, não se aturavam de maneira alguma, isso notamos na interpretação. Vivien participou de muitos filmes, como protagonista ou apenas convidada, mas sua simples presença já deixava uma aura de glamour na produção.
    Clark Gable foi um daqueles atores campeões de bilheteria, seja por seu talento magnânimo, seja pelo seu famoso charme sedutor, era sabido que as salas de cinema ficavam lotadas de mulheres! É considerado a sétima maior estrela, masculina, da história do cinema. A contribuição que Gable deu a Hollywood na sua chamada era de ouro foi de grande importância. Um ator que amava sua profissão, era a única coisa que sabia fazer, segundo ele. Infelizmente Gable não ganhou um Oscar por este filme, mas foi vencedor de vários prêmios por inúmero trabalhos.
    Ressaltar a análise destes dois atores é de suma importância para que se conheça E o Vento Levou de maneira mais profunda. São eles que fazem a película ter uma transitoriedade, ou seja, dá uma dinâmica, não estou desmerecendo o trabalho dos outros atores participantes, cada um teve seu papel!!! E o Vento Levou é uma daquelas obras-primas que não se deixa envelhecer e cair na mesmice, simplesmente rompendo a barreira da tempo. Tal produção foi indicada 13 vezes ao Oscar, onde conseguiu vencer oito, ainda há dois prêmios especiais, é um dos filmes com mais indicações ficando atrás de A Malvada (1950, este com 15 indicações) e Titanic (1997, 14 indicações).

    Creio que o sentimento pós-filme de E o Vento Levou é no mínimo de primor, tem de se admitir que para uma época escassa de tecnologia, a exaustão que se teve para maximizar a produção é justamente parabenizada. Ao quebrar diversas barreiras ao compor diversos aspectos, tais como a visão de cada personagem tem da vida ou de si, sem falar na visão histórica da guerra, a ambientação artística que lhe é propiciada, sem parecer fantasioso, mas sim poético. Um filme que tem a capacidade de deixar o espectador curioso durante quase quatro horas não é para poucos, da primeira cena a última você vai formando diversas perguntas!
    Creio que você já deve estar se perguntando: então tudo é nota dez no filme? E as cenas marcantes? Em minha opinião ele é ótimo, sublime e perfeito, o único empecilho é a duração, mas não é um problema vital! As cenas marcantes são muitas, você vai encontrar, mas para encerrar vou narrar uma que se tornou um marco na cultura pop. - Scarlet devastada pela guerra, pela dor da perda dos entes queridos, segue em direção ao horizonte da amada terra vermelha de Tara, e absorvendo foça daquela sua terra, tal força vindo do âmago daquele chão devastado. Ela profere seu próprio destino: “Com Deus por testemunha, não vão me derrotar. Vou sobreviver a isso. E, quando passar, nunca mais sentirei fome! Nem eu, nem minha família. Mesmo que eu minta, roube, trapaceie ou mate, com Deus por testemunha, nunca mais passarei fome!”
    Bjoooos, byeeee! Até...

    Janiê Maia Cunha
    Eduardo S.
    Eduardo S.

    18 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de maio de 2013
    Um filme colossal, com certeza o maior filme americano do século XX. Foi adaptado da obra de Margaret Mitchell, que em sua época era imensamente popular, com isso fazendo sua produção ser a mais comentada e disputada de Hollywood.
    Atores consagrados fizeram testes para os papéis principais, fato que não acontecia com frequência e isso só prova que não era qualquer filme que estavam produzindo.
    Como toda superprodução, ocorreu problemas e o mais visível e comentado foi a troca sucessiva de diretores, que ao todo foram três: George Cukor, Sam Wood e Victor Fleming. Este último foi quem levou os créditos e o ambicioso produtor David O. Selznick comandou e mandou com pulso firme em todos os aspectos desta grandiosa produção.
    Clark Gable já era uma estrela nesta época e foram os leitores que o escolheram para viver Rhett Butler, nem Selznick pode fazer nada a respeito e não dá para imaginar outro ator fazendo este personagem.
    Scarlett O’Hara ficou para a britânica Vivien Leigh, que em seu 10° longa e sua estreia no cinema americano não poderia ter sido melhor. Sua personagem é o coração do filme, começa como uma menina mimada e ao longo do filme transforma-se em uma mulher forte e determinada.
    Com uma brilhante atuação, Vivien não só fez fama, como conseguiu entrar para a história com sua lendária personagem.
    Dos coadjuvantes os maiores destaques são: Leslie Howard (Ashley Wilkes), Olivia de Havilland (Melanie Hamilton) uma das últimas sobreviventes do longa, que lutou para conseguir participar da produção e permanece como uma das personagens mais doces e bondosas do cinema. Por último e de grande importância foi Hattie McDaniel (Mammy), com toques de humor fez um personagem que apesar de estereotipado, ainda é um dos melhores do longa.
    Sua estreia foi em dezembro de 1939 em Atlanta, passados mais de 70 anos do fim da Guerra Civil e foi um acontecimento histórico.
    Venceu oito de treze indicações ao Oscar, incluindo: Filme, Direção (Victor Fleming), Roteiro (prêmio póstumo para Sidney Howard), Atriz (Vivien Leigh) e Atriz Coadjuvante (Hattie McDaniel, fez história ao ser a primeira atriz afro-americana vencedora do prêmio). O filme ainda recebeu 02 prêmios honorários e o produtor David O. Selznick foi homenageado com o prêmio Irving Thalberg Memorial.
    Dos prêmios não conquistados, o mais sentido é o da grande trilha-sonora de Max Steiner, que ecoa até hoje como uma das mais marcantes da história do cinema.
    Foi o maior de sua época em todos os aspectos, da produção grandiosa ao sucesso nas bilheterias. Em plena 2ª Guerra Mundial, com Londres sendo bombardeada, as filas nas sessões do filme continuavam lotadas.
    Agora passados mais de 70 anos, o filme encanta toda uma nova geração, com seus personagens marcantes, sua produção irretocável e o belíssimo colorido do Technicolor dos anos 30.
    B.Boy Jc
    B.Boy Jc

    2.747 seguidores 720 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 22 de março de 2023
    É um filme incrível tecnicamente, com a fotografia, figurino e locações que impressionam demais ainda mais levando em conta o ano que fora produzido. Sobre a história eu achei um bom filme até a primeira metade, a outra metade eu sofri de tanto tédio, pois foi uma das coisas mais enfadonhas que já vi na vida. Várias tomadas longas que em nada acrescenta na história. A protagonista é chata e irritante demais!!! Enfim, aspectos técnicos excelentes, mas a história gostaria de ter gostado mais.
    Carlos P.
    Carlos P.

    219 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de janeiro de 2021
    Flime ótimo, uma das melhores histórias já contadas.
    Inegavelmente ver um filme quase 80 anos depois torna algumas questões um pouco obsoletas. Deixa um pouco cansativo. Isso seria facilmente administrado, porém a longa duração(4 horas) faz com que se maximize um pouco essas questões.
    Isso na minha opinião é o que faz com que o filme não tenha 5 estrelas.
    Obviamente, se analisar o contexto histórico, as frases marcantes, o roteiro extremamente avançado e complexo para a época, mereceria 5 estrelas. Mas, como análise de alguém vendo em 2020, essas ressalvas são necessárias.
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