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Filme cretinamente progressista disfarçado de um drama familiar. Uma ode a culpabilidade dos adultos tanto no trato familiar qto num pseudo fim do mundo.
É um filme lindo em todos os sentidos: o roteiro é de uma doçura ímpar, mesmo quando aborda temas pesados, atuações irretocáveis e uma direção de fotografia muito atenciosa. Um dos melhores que vi esse ano.
Inicialmente se oscila entre uma grande simpatia pelo personagem infantil e uma vontade de socá-lo quando encarna uma criança muito chata. Conforme o tempo vai passando, vai-se compreendendo os porquês envolvidos e criando-se uma identificação não apenas com a personagem, mas também com as demais crianças, as entrevistadas. De repente tudo fica muito leve e agradável de se ver e ouvir. Joaquin Phoenix consegue entregar uma interpretação despretensiosa, que trás para o primeiro plano o que realmente importa, que é o universo físico e emocional desses pequenos seres. Quanto se aprende quando nos permitimos ouvi-los, sem menosprezá-los como se fossem incompletos. No final, embora um tanto piegas, surpreendemo-nos tomados por uma sensação de paz e harmonia. Muito mais barato e acessível do que uma aula de yoga.
Joaquin Phoenix mais uma vez dar um show de interpretação e mostra que é talvez o melhor ator de sua geração ou um dos top 5 fácil. Seguindo em frente é simples e bonito. Vale muito a pena vê.
Se tem algo que as crianças possuem, é uma perspectiva única e diferente de ver o mundo. No decorrer de “Sempre em Frente”, filme dirigido e escrito por Mike Mills, acompanharemos as diversas maneiras pelas quais as crianças irão auxiliar Johnny (Joaquin Phoenix) a transformar as perspectivas pelas quais ele encara a vida.
O filme é permeado dos diálogos que Johnny estabelece com outras crianças, ao fazer entrevistas que serão utilizadas em algum produto audiovisual. As entrevistas versam sobre os mesmos temas: a vida, o mundo e o futuro.
De todos os encontros que Johnny terá, ao longo de “Sempre em Frente”, nenhum deles será mais marcante do que aquele que ocorre entre ele e seu sobrinho, Jesse (Woody Norman), que fica sob a sua guarda enquanto a sua irmã Viv (Gaby Hoffmann) está cuidando do marido.
E é justamente das interações entre Johnny e Jesse que sai a frase que é a grande essência de “Sempre em Frente”: “Tudo o que você planeja que aconteça, nunca acontece. Coisas que você nunca pensaria, acontecem. Então, você só tem que seguir em frente, seguir em frente, seguir em frente, seguir em frente, seguir em frente”.
A vida seria tão fácil se pensássemos dessa maneira, né? Mas, o aprendizado de que nem sempre temos controle sobre a nossa vida é o mais difícil de todos. Que possamos, assim como Johnny, aprender com essas crianças.
O filme é permeado dos diálogos que Johnny estabelece com outras crianças, ao fazer entrevistas que serão utilizadas em algum produto audiovisual. As entrevistas versam sobre os mesmos temas: a vida, o mundo e o futuro.
De todos os encontros que Johnny terá, ao longo de “Sempre em Frente”, nenhum deles será mais marcante do que aquele que ocorre entre ele e seu sobrinho, Jesse (Woody Norman), que fica sob a sua guarda enquanto a sua irmã Viv (Gaby Hoffmann) está cuidando do marido.
E é justamente das interações entre Johnny e Jesse que sai a frase que é a grande essência de “Sempre em Frente”: “Tudo o que você planeja que aconteça, nunca acontece. Coisas que você nunca pensaria, acontecem. Então, você só tem que seguir em frente, seguir em frente, seguir em frente, seguir em frente, seguir em frente”.
A vida seria tão fácil se pensássemos dessa maneira, né? Mas, o aprendizado de que nem sempre temos controle sobre a nossa vida é o mais difícil de todos. Que possamos, assim como Johnny, aprender com essas crianças.
Inicialmente se oscila entre uma grande simpatia pelo personagem infantil e uma vontade de socá-lo quando encarna uma criança muito chata. Conforme o tempo vai passando, vai-se compreendendo os porquês envolvidos e criando-se uma identificação não apenas com a personagem, mas também com as demais crianças, as entrevistadas. De repente tudo fica muito leve e agradável de se ver e ouvir. Joaquin Phoenix consegue entregar uma interpretação despretensiosa, que trás para o primeiro plano o que realmente importa, que é o universo físico e emocional desses pequenos seres. Quanto se aprende quando nos permitimos ouvi-los, sem menosprezá-los como se fossem incompletos. No final, embora um tanto piegas, surpreendemo-nos tomados por uma sensação de paz e harmonia. Muito mais barato e acessível do que uma aula de yoga.
Entrou para o seleto grupo de "meu filme favorito" . De uma delicadeza ímpar, fala de relações profundas, de dor, da capacidade de um ser humano curar e resgatar o outro. De como é importante ter alguém, que todos erramos, mas depois lá na frente podemos consertar. Fala de verdade, de sinceridade. Fala de tantas coisas ! Só assistindo. Emocionante, leve, divertido!
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