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FabricioAP
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5,0
Enviada em 24 de janeiro de 2022
Quando o roteiro é excelente e casa com músicas e trilha sonora idem, sempre entram pra minha lista de melhores filmes. Como dei risada, como fiquei emocionado, não cheguei a chorar, mas confesso que as cenas familiares foram de tocar no coração. Descobri aqui que é uma adaptação de um filme francês. Já estou curioso em assistir.
Filme realmente surpreendente, com uma bela trama e atuação impecável, uma comédia dramática com excelência, com ótima trilha sonora, realmente recomendo para os amantes de drama/romance.
CODA é um filme extraordinário, imperdível, emocionante. Uma perfeita história que aborda com desenvolvimento espetacular, temas como amadurecimento, crescimento dos filhos, independência chegando, expectativas com relação ao futuro, e, principalmente, vida em família. Uma mesma música pode ser cantada direcionada a um amor (entre namorados) ou direcionada para o pai (quem ver entenderá). CODA é uma sigla em inglês (Child of deaf adult), significando uma pessoa que foi criada por um ou mais pais ou responsáveis surdos. No filme temos Ruby, a única que não é surda na família e precisa decidir-se entre seguir seu sonho em relação a música ou permanecer com sua família que sofre ameaças quanto ao negócio de pesca que possuem, principalmente (por serem seus pais e irmão surdos, todos interpretados esplendidamente por atores realmente surdos) em relação as exigências das autoridades para que haja a presença de pelo menos uma pessoa que possa ouvir, para que sejam autorizados a navegarem em direção ao alto mar.
Se eu não tivesse assistido o filme maravilhoso A FAMÍLIA BÉLIER, teria ficado mais feliz com esse filme, mas é uma versão "diferente " da família belier Não me surpreendeu como a primeira versão...
O título original “CODA”, do filme dirigido e escrito por Siân Heder, faz referência à alcunha “Child of Deaf Adults”, ou seja, filho (a) de adultos surdos. Este termo representa bem quem é Ruby Rossi (Emilia Jones), filha caçula do casal Frank (Troy Kotsur) e Jackie (Marlee Matlin) e irmã mais nova de Leo (Daniel Durant) - todos eles portadores de deficiência auditiva.
Como única ouvinte da família, Ruby acaba servindo como uma intérprete da família para o mundo externo - o que, na medida em que a trama de “No Ritmo do Coração” avança, vamos percebendo que pode ser uma bênção e uma maldição, ao mesmo tempo, para ela.
O momento que o filme captura é o instante de possibilidade do futuro que se abre para Ruby, a partir do momento em que ela vislumbra a chance de poder cursar uma faculdade de música, fazendo aquilo que ela mais gosta: cantar. Desta maneira, o grande conflito por trás de “No Ritmo do Coração” é a divisão de Ruby entre a sua responsabilidade e sacrifício perante a família e o desejo de realização do seu sonho mais profundo.
Todos os anos, aparece algum filme de contorno simples, mas que pega a gente de jeito pela emoção. Em 2021, me deparei com dois desses exemplares: #ANTAlgumLugarEspecial e, agora, “No Ritmo do Coração”. O filme de Siân Heder (que tem como base o longa francês “A Família Bélier”, de Eric Lartigau) consegue algo raro: se conectar com a gente de uma maneira que ficamos entregues emocionalmente à história que assistimos em tela.
Heder foi muito feliz em diversos pontos. Os principais estão na maneira como ele nos coloca na posição da família Rossi e no conflito de Ruby; na forma como o filme nos lembra sobre a importância de se ter a acessibilidade e de se dar a autonomia para que possamos ser parte da sociedade; e na escalação de seu elenco - com destaque para Emilia Jones e para Troy Kotsur, que nos brindam com algumas das cenas mais lindas de 2021.
O filme mostra a realidade de uma família surda (com exceção da filha mais nova Ruby) em lidar com a sociedade. Em algumas partes trás o ponto de vista dos pais, como em determinadas situações importantes em que tudo é se discutido e escutado. É um longa bem levinho e gostoso de assistir. E agora por fim, uma frase que achei bem bonita que o Sr. V fala pra Ruby "Não preciso de uma aula de fracasso de quem tem medo de tentar."
Uma das poucas refilmagens que se saíram bem.Sian Heder mantém o mesmo nível apaixonante da família e tempera com alguns momentos mais emocionantes.Difícil não sair feliz com o resultado final.
A releitura norte-americana se distancia bem do apego ao drama. Poderia facilmente enveredar para a lamentação, mas assume uma postura de forte irreverência. Felizmente, as doses cômicas são bem equilibradas e de fato engraçadas. Vale assistir.Comentei mais no perfil, caso interesse. (Insta: @cinemacrica)
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