Conto de Inverno: Críticas

"Profundo e poético, evoca uma sensação de humanidade universal."
Felicie vive entre dois amores e um dilema espiritual até que o destino traz respostas inesperadas.
Eric Rohmer tece um drama delicado sobre escolhas, fé e a beleza da incerteza na vida. Seus diálogos ricos em sutileza e sua estética delicada criam uma conexão íntima com os dilemas dos personagens. O filme ressoa como uma meditação sobre os acasos e a força do amor.

 
Conto de Inverno:
“Conto de Inverno”, França, 1991, tetralogia “Os Contos das Quatro Estações”, roteiro/direção: Éric Rohmer, bom drama/romance; mulher se envolve com dois homens, mas não esquece do seu grande e verdadeiro amor, Bruno, com quem teve uma filha, Élise, contudo, ela perdeu contato com sua grande paixão, devido à uma falha de comunicação na troca de enderenços; os anos se passam, ela não esquece Bruno, mas seenvolve com outros homens, sem sentir por estes, o que ela sente pelo primeiro, são apenas paixões/relacionamentos de conveniência; um, com Maxence, homem mais velho, que lhe transmite segurança, já com Loïc, o relacionamento funciona como uma grande amizade, aquele sendo conselheiro dela; os dois relacionamentos se desenvolvem simultaneamente, com os dois sabendo um do outro e sabendo também que não são o grande amor dela; o tempo todo para caracterizar o “Inverno”, a protagonista e sua filha estão de agasalhos e, com o tempo sempre frio; além de metaforicamente, a personagem principal está passando um “inverno” em sua existência e em seus sentimentos, ou seja, está infeliz; o filme também traz reflexões sobre a Religião, sobre o Amor; a protagonista perde a fé, fica descrente, quando perde o contato com Bruno, mas recupera aquela, a partir do momento em que passa a ter esperança convicta de que algum dia reecontrará seu grande amor; reflexões também sobre a família e a amizade. Nota: 10.