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Carlos Henrique S.
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809 críticas
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4,0
Enviada em 22 de fevereiro de 2020
Concorrente polonês na busca pelo prêmio de melhor filme estrangeiro,Corpus Christi é um retrato sobre fé.Daniel é um jovem que está em uma casa de detenção,seu sonho é se tornar padre mas não é possível graças a sua ficha criminal,mas após ele ir para uma pequena cidade ele acaba se vestindo de padre e assumindo a paróquia local onde os moradores procuram se recuperar de um caso que abalou a cidade.É um filme com um script que não oferece uma grande reflexão ou muito menos uma história inovadora,mas ao que se propõe é bem encaixado e cumpre bem seu papel.A trama se movimenta em volta do jovem Daniel,sua personalidade é meio a meio,ele tem fé e quer ser padre,mas seu passado e suas tentações o impedem de alcançar seu sonho,a saída é entrar escondido para o ramo e conquistar a todos com seu carisma.A direção é do Jan Komasa,ele faz seu segundo longa é mostra competência,tendo total controle da sua estrutura,ele cria uma bonita ambientação com uma qualidade técnica alta seja da cenografia simples a ótima fotografia.O roteiro sabe abordar questões de fé como base,se você não pode ser padre pelos seus pecados,qual a dignidade que os fiéis mais pecadores ainda tem ?,será que as pessoas precisam mesmo serem conservadoras ao ponto de se tornarem monstros que só atendem a seus interesses?,são boas questões que ainda assim são um pouco dispersas em pequenos momentos do roteiro.Ja no elenco temos boas atuações,a Eliza Rycembel tem boa participação e o protagonista Bartosz Bielenia tem boa atuação.
Filme realmente envolve, te querer saber o desfecho da história que se não fosse anunciada que era real eu não acreditaria. Poderia ter acabado o filme de uma forma mais explicada, tirando o final que não gostei por conta da obscuridade, é um filme que vale a pena assistir.
Um filme muito interessante ! , um roteiro muito interessante!.., e baseado em fatos resais.., nos mostra como o ambiente pode nos moldar , pode nos mudar..! e como somos capazes de fazer coisas incríveis quando somos estimulados a isso!.., nos fala sobre a hipocrisia! perdão, moralidade sem ética e sobre conflitos internos.., fotografia linda! do interior da Polônia., bom elenco , destaque para o protagonista , Bartoz Bielenia , Muito boa trilha sonora! a história bem contata , nos prende.., é gostosa ., o final poderia ser melhor trabalhado , mas não é algo que pese no filme ..
Um misto de rebeldia e autoconhecimento norteiam o compasso do filme.
Os ensaios entre o profano e a necessidade dele na humanidade despertaram em mim algo adormecido.
É arrebatador ver a transfiguração da alma do personagem de Bartosz Bielenia. As lutas contra o instinto o tornam mais humano que todos os demais personagens presos em suas gaiolas psicológicas, enquanto Daniel (ou devo chamar de Pe. Thomas) se joga por falta de opção, em um protagonismo real do que sua história poderá se tornar.
O furor ao qual aceitamos participar ao ingressar na viagem do diretor Jan Komasa e no roteiro de Mateusz Pacewicz nos é dosado de maneira ao meu ver um tanto perversa, vez que o futuro do enredo cabe à interpretações mais imaginativas.
Por fim, entendo perfeitamente a indicação ao Oscar 2020 na categoria de melhor filme estrangeiro, Boże Ciało é uma oportunidade mental de conversão sem dogmas, ou melhor, com dogmas próprios tendo como premissa à humanidade e o instinto próprios.
Horrível nao perca seu tempo assistindo esse lixo. O filme não aborda questões religiosas como deveria devido ao título, apenas deturpa a visão popular do sacerdócio. Ridículo colocarem um título tão santo num filme tão profano
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