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    É Assim Que Acaba
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    3,9
    382 notas
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    69 Críticas do usuário

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    21 críticas
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    Ana Paola M.
    Ana Paola M.

    2 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 1 de outubro de 2024
    Eu não li o livro. O filme é péssimo em todos os sentidos, sem nexo, péssimas atuações. Se perde completamente ao contar a história.
    José Lucas De Miranda
    José Lucas De Miranda

    2 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 1 de outubro de 2024
    RESENHA – É ASSIM QUE ACABA

    Com alguns traços dos contos de fadas clássicos, “É Assim Que Acaba” entrega uma resposta satisfatória a tabus da sociedade, e mais do que isso, consegue trazer uma firmeza de princípios em dilemas normalmente não questionados cotidianamente.

    A história de um casal formado da forma mais inesperada possível, e contando com aquelas coincidências que só a ficção nos permite, narra a sequência de agressões – físicas e psicológicas – que a protagonista progressivamente experimentou, trazendo à tona marcas do seu próprio passado. O longa traz aos poucos as experiências da protagonista através de suas próprias palavras, pelas lembranças reveladas ao longo da trama, spoiler: perpassando pela morte e sombra de seu pai em sua vida.

    Com o amadurecimento de seu relacionamento, o que incialmente era um grande conto de fadas começa a mudar spoiler: no momento em que ela reencontra seu amor do passado. Neste momento, eventos “inusitados” e infelizmente correlacionados de violência de Ryle
    traz à tona que a protagonista desenhou uma triste tendência de seguir de padrões trazidos de sua família, spoiler: mais precisamente das agressões sofridas por sua mãe
    . Ainda, a imposição violenta de seu pai, seja no papel de genitor, seja enquanto marido de sua mãe, marca todo o ritmo da história.

    Nessa sequência de atos – em que Ryle deixa evidente seu descontrole emocional, sua falta de limites, e sua agressividade desmedida – a gota d’água se dá justamente nas conexões que a protagonista faz entre aquilo que via sua mãe sofrendo, com o que passou a acontecer com si própria.

    spoiler: A mudança completa de direção do filme acontece quando Lily reage a uma das agressões e sai de casa. Assim, no momento em que tem uma epifania, a protagonista muda completamente a visão que ela – e simultaneamente, a nossa – mantém daquele relacionamento. Somos apresentados à realidade nua e crua dos fatos: os eventos não eram isolados, não eram acidentes, muito menos deveriam ser aceitáveis.


    A partir dali, a vítima percebe que estava, em realidade, repetindo os padrões vividos em sua infância e juventude, e aceitava imóvel às condutas de seu esposo, mesmo que estas fossem na exata mesma linha de tudo que ela discordava em seu próprio pai. Como forma de entender as razões dos eventos que lhe ocorrem, a personagem vai atrás de um profundo – e invejável – autoconhecimento, de mesma forma que busca entender o histórico carregado por Ryle.

    Agora, com o olhar completo e sereno da situação, ela perdoa seu marido, apesar de sua decisão já estar tomada. Ela não continuará nos ciclos em que vivia, muito menos aceita que a postura de arrependimento do marido seja argumento suficiente para reatarem. Essa serenidade também dá lugar ao maior gesto de amor do filme, quando escolhe que o nome da filha será justamente aquele que castigou Ryle por todos esses anos. O gesto, aliás, não só homenageia o pai de sua filha, mas é um gesto de amor próprio.

    Isso, porque apesar de os clichês indicarem um final feliz para ambos, juntos; Lily toma a decisão de pedir o divórcio, e é assim que acaba com o ciclo que carregou de sua família. Ela não precisa seguir os passos da mãe, muito menos concordar em ter em seu companheiro, a figura do pai que ela mesma nunca conseguiu personificar como uma pessoa boa (nota para o papel em branco das coisas que ela mais gostava nele), apesar de amá-lo.

    Noutro ponto, “É Assim Que Acaba” traz ao espectador uma mensagem de fundo em muito realista. Ao retratar os seguidos deslizes de sua protagonista, que esconde do marido parte de sua história – muito provavelmente invocando mecanismos de autoproteção –, e assim quebra a confiança do casal, o filme não tenta criar a imagem de um companheiro completamente perverso, que faz o mal por fazer. Muito pelo contrário, o desenrolar da trama corre por problemas comuns em relações, que seriam dignas de dar cabo ao próprio relacionamento; ainda, a história toma o cuidado de mostrar os demônios que ele também carrega.

    Por outro lado, mesmo que a protagonista também erre, como todos nós, é importantíssimo saber que seu comportamento nunca dará abrigo às reações do marido, muito menos que qualquer de suas atitudes, mesmo que chegassem a níveis muito piores do que os apresentados na película, justificariam as agressões que sofreu. E é neste momento que o filme emplaca sua melhor mensagem. Perdoar não é reatar, e errar não implica em aceitar qualquer coisa em troca.

    Assim, mesmo que entre acontecimentos altamente corriqueiros e construções narrativas tipicamente de filmes – ou livros – inventivos, a profundidade da mensagem consegue aparecer a todos que o assistem, de que relações humanas são imperfeitas, mas há limites que não devem ser ultrapassados - apesar de serem contadas nas nuances de uma história de amor.

    Boa produção!
    Ana Carolina Gomes
    Ana Carolina Gomes

    3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de setembro de 2024
    Eu adorei o filme, achei incrível o jeito que eles fizeram a gente se apaixonar pelo Ryle junto com a Lily e então finalmente se dar conta de tudo oque ele fazia com ela, dessa forma o filme deixou claro e nos fez ver o quanto é difícil pra uma mulher que sofre abuso poder se separar do agressor.
    Julia Grisard de Bem
    Julia Grisard de Bem

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de setembro de 2024
    Eu amei o filme; claro que o livro sempre supera, pelos detalhes, enfim. Geralmente quando tem o livro e o filme sempre é uma decepção, mas ainda bem que dessa vez surpreendeu positivamente. O filme te prende e te faz refletir certos comportamentos que vivenciamos no dia-a-dia.
    Recomendo. Assistam.
    Claudia Cpvv
    Claudia Cpvv

    3 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 29 de setembro de 2024
    Gostei da trama, não li o livro. Mas achei que os três personagens principais tiveram muita química em todas as cenas. spoiler:
    Abordou o relacionamento abusivo de uma expectativa que faz com que fiquemos em dúvida sobre a índole do abusador, até que em outro momento podemos vê como foi que de fato aconteceu e mostra o quão bons em outras áreas podem ser um abusador, até dentro do relacionamento ele pode ser ótimo em muitos momentos, importante para concientizar a todos que independente, qualquer tipo de abuso é inadmissível. Foi uma ótima produção!
    Tania H
    Tania H

    6 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 28 de setembro de 2024
    Fui pensando que iria ser para pelo menos passar um tempo. Fazer hora. Não esperava que iria gostar tanto quanto gostei!
    Muito, muito bom!
    Jenifer Medeiros da Silva
    Jenifer Medeiros da Silva

    1 crítica Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 25 de setembro de 2024
    O filme tem seus momentos bons, mas bem fraco.
    Para quem leu o livro para o filme percebe a grande diferença da história.
    Não desenvolveu tanto os casais, e conversas importantes ou partes importantes cortadas
    Thalía Fernandes
    Thalía Fernandes

    14 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 25 de setembro de 2024
    É recomendável ler o livro antes de assistir à adaptação - apesar de ter seguido fielmente sua história, as cenas não atingem o clímax de que as páginas são capazes. Embora eu goste dos atores, achei que não foram a escolha ideal, assim como o estilo de filmagem, com o "Plano de Câmera em Movimento".
    É Assim Que Acaba, poderia ter resolvido seus problemas estruturais e tornado a narrativa mais madura, mas ainda assim conseguiu transmitir uma mensagem relevante e intensa emoção!

    spoiler: A abordagem que usaram para apresentar as cenas de agressão foi interessante, fazendo com que os telespectadores vissem apenas um reflexo das atitudes de Ryle Kincaid com Lily Bloom e questionassem o tamanho da gravidade daquelas ocorrências, assim como as vítimas costumam fazer...
    Marina Levy
    Marina Levy

    10 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de setembro de 2024
    Fui ao cinema e valeu o ingresso. Filme muito bom, mas bem clichê. Ótimo pra quem gosta do gênero!!!
    Taltos
    Taltos

    28 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 19 de setembro de 2024
    Pensa em uma história que prende do início ao fim! Faz refletir, torcer, e até mesmo se encantar pelos personagens. Fala sobre os detalhes que tornam uma relação abusiva, e muitas vezes não percebemos.
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