A melhor sugestão é ler o livro da escritora que venceu o Prêmio Nobel de literatura em 2022, Annie Ernaux, uma vez que o filme homônimo não explica os acontecimentos e parece esperar que o espectador realmente tenha lido a história, inspirada em fatos reais e biográficos, de uma jovem que engravida, em plena França da década de 1960, e não consegue fazer aborto de maneira legalizada, mas o mais grave é que ninguém consegue entender sua decisão, numa demonstração estranha de antipatia, inclusive, por suas amigas mais próximas, o que na verdade é um tanto contraditório posto que ela termina mesmo resolvendo tudo em um hospital que parece público mas pode não ser. A diretora quase estreante força a barra em cenas de nudez e na demonstração de um ódio estranho da jovem pelo feto e, o mais grave, em uma incapacidade incompreensível dos franceses em conseguir conversar sobre o assunto, como se não fosse algo de ocorrência ampla. Tudo muito forçado e bem lento.
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