Quando o escritor e jornalista Bruce Chatwin estava em seus últimos dias, por conta da AIDS, durante a década de 1980, ele recebeu uma visita de Werner Herzog e o presenteou com uma bolsa de viagem. Três décadas mais tarde, Herzog embarca em sua própria jornada nômade, inspirado pelo espírito do falecido amigo.
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Críticas AdoroCinema
3,0
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Nomad: In the Footsteps of Bruce Chatwin
O fim do luto
por Sarah Lyra
Em determinadas ocasiões, diretores experientes como Werner Herzog podem se dar o luxo de comandar obras que, em essência, comunicam mais para si do que para um público externo. O documentário Nômade: seguindo os passos de Bruce Chatwin é um desses casos, apresentando uma jornada muito mais pautada nas necessidades emocionais do que artísticas do cineasta. É como se, em forma de homenagem, Herzog buscasse alcançar o último estágio do luto com o qual convive há 30 anos, desde a morte precoce do amigo Bruce Chatwin, o aclamado romancista e escritor de viagens que dedicou anos de sua vida à prática nômade. Como ponto de partida, Herzog elegantemente intercala duas narrações: a dele próprio, e a leitura de trechos escritos e gravados por Chatwin. De um lado, a voz do diretor guia o espectador pelo fazer do filme e simultaneamente contextualiza sobre a vida e obra do escritor. Chatwin, do out
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