Minha conta
    2001 - Uma Odisséia no Espaço
    Média
    4,4
    1562 notas
    Você assistiu 2001 - Uma Odisséia no Espaço ?

    85 Críticas do usuário

    5
    45 críticas
    4
    19 críticas
    3
    5 críticas
    2
    9 críticas
    1
    3 críticas
    0
    4 críticas
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    jaime filho
    jaime filho

    8 seguidores 86 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de outubro de 2021
    Uma obra de arte para ser apreciada, contemplada. O espetáculo visual e musical não permite que desviemos a atenção. O simbolismo nas cenas entre os hominídeos e os astronautas é uma verdadeira poesia.
    Gesaigg
    Gesaigg

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de junho de 2021
    Obra prima para ser vista a qualquer tempo, em qualquer ocasião. Inclusive para estudos psicológicos, decifrando imagens e comportamentos atemporais.
    Felipe F.
    Felipe F.

    3.485 seguidores 758 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 30 de março de 2021
    Sem dúvidas tecnicamente, 2001 - Uma Odisseia no Espaço é a obra-prima de Stanley Kubrick. A trilha sonora é sensacional, os efeitos visuais são um primor e ainda hoje, com mais de 50 anos de seu lançamento continua excelentes, acredite. A fotografia também é muito boa, quase tudo é enquadrado de forma simétrica e quase tudo é circular, a cor vermelha também é muito presente. Mas, o filme sem dúvidas tem uma lentidão (proposital), mas que a mim incomoda um pouco. Entendo perfeitamente o que o diretor quis passar com isso, entendo como se encaixa na obra, mas mim não funciona totalmente. O final é bastante interpretativo, mas todos os simbolismos que a obra nos proporciona são fantásticos. Provavelmente não é um filme para ver e esquecer imediatamente, você vai ficar com ele na cabeça, vai querer pesquisar, entender, pensar sobre, filosofar e no fim, provavelmente vai gostar. 2001 - Uma Odisseia no Espaço, não é algo para ser visto, é algo para ser apreciado. Muito bom.
    Natan
    Natan

    8 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de janeiro de 2021
    A obra-prima de Kubrick e da sétima arte, um filme que não foi feito para assistir e sim para sentir!
    Vinícius d
    Vinícius d

    495 seguidores 664 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 1 de janeiro de 2021
    Esse filme é a outra grande obra de ficção do estilo "Stanley Kubrick", mas infelizmente um filme bom "endeusado" como "obra prima" enquanto não tem nada demais. Para começar que a arte psicodélica estava em alta na epoca então jogo de imagens não me impressiona. Mas a historia principalmente na parte do computador HAL 9000 foi bem desenvolvida, uma realidade de hoje, inteligência artificial começa ser usado no nosso cotidiano mas longe do que retratado na historia. O monólito e a figura simbólica do contato extraterreste e uma menção maior por conta da escolha da trilha sonora do R.Strauss. Os efeitos são muito bem produzidos, e diga-se, 1968 quase 10 anos antes do primeiro filme da saga Star Wars, não dá para criticar o trabalho artístico nos cenários, efeitos, por parte desse grande do cinema Stanley Kubrick. spoiler: O filme não explora nada além do monólito mas como alguns colocaram quem leu o livro do filosofo vai conectar um pouco com a figura do monólito e a historia do zoroastrismo relatado no livro do Assim Falou Zaratustra: E a origem da vida inteligente, desde os Australopithecus se manifesta pelo contato com o monólito que seria a figura do "Deus criador" e a mensagem do filme, um Deus "extraterrestre".
    Rodrigo o que?
    Rodrigo o que?

    107 seguidores 211 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 14 de dezembro de 2020
    O filme começa bem abordando temas como a evolução humana e o perigo da inteligência artificial porém os últimos 30 minutos são interessantes mais sem sentido e brochantes. Porém não dá pra negar que o filme é uma experiência sensarioal magnífica com belos visuais e trilha sonora fantástica.
    Superestimado? Talvez
    Legal? Sim
    Franc Moura
    Franc Moura

    7 seguidores 80 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de dezembro de 2020
    Não é um filme comum, isso é o que deve estar na mente de quem vai assistir 2001 - Uma Odisséia no Espaço, é até difícil explicar o que é este filme, ele mexe com o existencialismo humano e sua evolução, a forma como o homem lida com a tecnologia e as consequências disso, tem contexto político também, realmente era algo muito a frente do seu tempo, porém não é tão fácil de assistir, o filme tem poucos diálogos e em muitas vezes é totalmente contemplativo, e o final tem inúmeras interpretações que praticamente exige que a pessoa o assista mais vezes, é um marco da história do cinema, mas não vai agradar a todos.
    Bessamagaldieduardo
    Bessamagaldieduardo

    1 seguidor 18 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de dezembro de 2020
    Este com certeza é um dos filmes mais complexos, mais geniais , que só uma mente que nem a do Kubrick conseguiu trazer nas telas, traz uma reflexão completamente profunda, e enigmatica que nem os críticos infelizes conseguiram na época entender doq o filme se trata. um dos melhores filmes ( se ñ o melhor) filosófico que eu ja ví, apesar de ser nos anos 60, ate agr ngm conseguiu entender a mensagem que o filme tenta passar, e isso só significa que o Clark e Kubrick conseguiram, alem do tempo deles, fazer um bom trabalho. Mas nos dias de hoje algumas pessoas n vao gostar pq n tem ação, violencia, explosao nem cenas de sexo e tbm pq eh lento....
    João Vitor
    João Vitor

    3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de novembro de 2020
    O filme é um dos melhores já feitos,esteticamente é incrível não envelheceu nem um pouco mal,a trilha sonora é inacreditável de tão bom,a fotografia também é muito boa,mas ele tem seus problemas,esse filme não explica nada,só deixa as coisas acontecem sem explicações,e ninguém entende esse filme,e também ele tem cenas desnecessárias como ambientações infinitas que no final não significa nada,o filme poderia ter 1 hora e 40 minutos, mas essas ambientações deixam ele com 2 horas e 28 minutos,mas vale muito a pena assistir e é um filme incrível,nota 9,3
    Murilo De Moraes Franco
    Murilo De Moraes Franco

    7 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de outubro de 2020
    2001 – Uma Odisseia no Espaço foi lançado em 1968, pouco mais de um ano antes do primeiro homem colocar os pés na Lua. Assim, mesmo como mera curiosidade, o filme é extremamente interessante, pois Kubrick, com a forte ajuda do saudoso escritor e “futurista” Arthur C. Clarke (que tirou a ideia base de seu conto A Sentinela, escrito em 1948 e publicado em 1951), faz algo muito próximo da realidade. O resultado é uma aula de como nós, os seres humanos, nos comportaríamos no espaço, sem invencionices, sem explosões e sem raio laser. O que vemos e ouvimos é o espaço silencioso, com sequências longas e lentas exatamente como devem ser na realidade. Há um tom documental evidente em 2001 que é absolutamente fascinante.

    E isso é claro em diversos detalhes: o voo comercial da PanAm para a Lua, com um pit stop em uma estação espacial, a falta de gravidade, a comida espacial, a inteligência artificial, as roupas dos astronautas, as naves espaciais. Apesar de Kubrick e Clarke terem “errado” o ano em que todas essas maravilhas aconteceriam, parem um pouco e pensem que todas elas estão logo ali, na esquina, prestes a acontecerem e quase exatamente como eles colocaram nas telas.

    Mas vamos “rebobinar” um pouco o raciocínio. Uns quatro milhões de anos pelo menos. Pois é nesse momento, na Aurora do Homem, que o filme começa. Kubrick nos presenteia com imagens naturalistas de câmera parada da savana africana ao nascer do sol. De repente, somos apresentados a uma pequena tribo de hominídeos convivendo com antas, sendo atacados por leopardos e comendo o que está disponível ali na terra, provavelmente larvas e coisas do gênero. São seres em harmonia com a natureza, muito longe do topo da pirâmide evolucionária. A tribo é, então, hostilizada por outra, que pretende tomar posse do local, já que lá há uma preciosa fonte de água. A tentativa fracassa, mas os invasores não desistem muito facilmente.

    Outro dia amanhece e a tribo acorda com algo que chama muito sua atenção e, como um choque de mil volts, Kubrick chacoalha o status quo da película. É a primeira aparição do imponente monólito negro. Sua geometria perfeita contrasta fortemente com o ambiente ao redor e os hominídeos, primeiro com medo, passam a se aproximar do objeto e a acaricia-lo.

    Depois, já acostumados com o visitante inesperado, vemos uma sequência que talvez seja a mais linda já filmada: um hominídeo evolui e se “transforma” no Homem. Aquele ser observa uma carcaça de ossos no chão e, aos poucos, muito hesitante, pega um dos ossos mais robustos e começa a bater no chão e nos demais ossos. É a primeira vez que uma ferramenta é usada por ele ou por qualquer outro ser. Acabou a fome da tribo, pois as antas são abatidas para alimentá-la e, quando a tribo inimiga invade o território novamente, o osso é usado como ferramenta de dominação, marcando a tribo vencedora como a que, em alguns milhões de anos, tomaria o planeta Terra.

    Se esse momento não o mover, não o fizer quase que derramar uma lágrima, nada mais fará. É, literalmente, o nascimento do Homem. E o que ele faz ao nascer? Ora, ele usa um instrumento de violência e morte, instrumento esse que, em uma brilhante transição, se transforma em um satélite militar orbitando a Terra. Será que somos definidos por nossa habilidade de ferir e matar?

    E nossas ferramentas tomam de assalto o filme, quando, no terceiro ato, somos jogados para uma missão espacial batizada de Júpiter, que tem como objetivo investigar uma mensagem de rádio enviada par o planeta gigante pelo segundo monólito, dessa vez escavado na Lua. É nessa missão que somos apresentados a Dave Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood), os pilotos da gigantesca nave em formato de espermatozoide (não por coincidência, que fique claro) que singra o espaço. Mas, mais importante que isso, somos apresentados a HAL 9000, a inteligência artificial que comanda a nave e o precursor cinematográfico de Ash, Joshua, Skynet, a Matrix, Tron e diversos outros computadores com vontade própria.

    Mas HAL é o mais humano dos personagens nessa parte do filme. Dave e Frank é que são os robôs. Insensíveis, completamente imutáveis e com expressões faciais fixas. HAL tem medo da morte e faz de tudo para sobreviver. Isso não é muito mais humano do que as ações que vemos ao encargo dos seres biológicos que transitam pela nave? É o instrumento humano – que começou lá com aquela ferramenta de osso – tomando o lugar do Homem.

    Mas e o Homem, para onde ele vai então? É aí que entramos na quarta parte do filme, a chamada “viagem lisérgica”. Há dezenas de interpretações possíveis e todas elas muito boas. Há a interpretação de que esse é o próximo passo da evolução humana. Há a interpretação de que é o encontro do Homem com seu Criador. Há a interpretação de que é o Homem encarando sua mortalidade. Há a interpretação de que aquilo nada mais é do que um monte de cenas aleatórias montadas como se um filme fosse.

    Independente de sua interpretação – e Kubrick deixa isso muito em aberto, ainda que Clarke tenha tentando explicar tudo no livro que escreveu com base no roteiro – um fato permanece: 2001 – Uma Odisseia no Espaço é de uma plasticidade quase que incomparável. A direção de Kubrick, completamente obcecado com centralizações e simetrias (repare como o foco do que ele quer mostrar está sempre no meio e como os lados esquerdo e direito são iguais), além de círculos (tudo, menos o monólito, é circular), nos transporta para um outro universo, um que precisamos desacelerar, diminuir nossa exigência por cortes a cada três segundos (ou menos) e por ação ininterrupta. É um universo em que devemos observar. Ir além da narrativa e verificar os detalhes. Apreciar como o design da produção dá soluções criativas para a falta de gravidade, como Kubrick usa – ou deixa de usar – o som, a música, para marcar os momentos.

    Se 2001 – Uma Odisseia no Espaço puder fazer com que cada um de nós pare para pensar e apreciar com vagar o que temos ao nosso redor, ele terá alcançado sua missão evolutiva.
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top