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Alan
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219 críticas
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4,0
Enviada em 2 de junho de 2024
Um bom representante do cinema nacional. Destaca-se por ser realista, por ter personagens interessantes e um enredo que agrada. O filme é melhor que Carandiru, outro filme de Hector Babenco.
Tudo de ruim que se pode imaginar na sociedade tá nesse filme. Incrivelmente me traumatizou de várias formas, mas ainda recomendo para todos... p ver como a vida pode ser cruel. Tem um filme brasileiro que já vi também que relata sobre a experiência de um adolescente dentro de um manicômio por ser viciado em drogas, mas nada se compara ao terror que foi Pixote. A cada minuto eu clicava na tela para ver quando iria acabar essa coisa. Sem desmerecer esse claramente, o trabalho árduo para deixar tudo realista merece conhecimento sim!! Eu acho que só poderei falar isso, até porque eu iria dar spolier. Enfim, vejam... mas plmds, preparem seus psicólogos.
Pode ter sido considerado uma grande obra em algum momento, mas assim... Mostrar o estupro de uma criança, depois mostrar a criança nua ensanguentada, acho que nada justifica esse tipo de abordagem. Certamente é um filme que seria impossível fazer hoje, e que bom!
Ao assistir Carandiru, também do diretor Hector Babenco, receava a retratação nua e crua da violência na extinta maior penitenciária da América Latina.
É curioso como Babenco desconstruiu minhas expectativas, pois em Pixote, ambientado em um centro socioeducativo para menores infratores, a representação da violência do cotidiano dos menores marginalizados é muito mais realista.
Filme visceral, que nos desencanta em relação ao sistema de reintegração social brasileiro, promete incomodar e impactar. É com certeza um filme que não se esquece após os créditos.
Aqui com certeza temos o melhor trabalho do bom diretor Héctor Babenco! Roteiro é ótimo e seu desenvolvimento idem, com elenco compenetrado e uma direção forte e corajosa. Grande filme.
Talvez o mais honesto filme de ficção sobre crianças de rua, e um dos mais bem sucedidos, assim como assustadoramente profético do futuro urbano do Brasil, Pixote, a Lei do Mais Fraco quase que certamente não poderia ser feito hoje, por conta de repetidamente situar uma criança de 11 anos de idade em situações de violência gráfica, sexuais e cenas de consumo de drogas...
Tradução de texto de Peter H. Rist sobre o filme: https://magiadoreal.blogspot.com/2020/08/dicionario-historico-do-cinema-sul.html
Em se tratando de grandes realizadores da sétima arte, podemos dizer que o Brasil possui ótimos nomes e, sem medo de errar, pelo menos uma dezena deles não faria feio em qualquer outra parte do mundo em que ousassem desbravar. Um caso em especial chama a atenção, pois apesar de ser argentino de nascimento, escolheu o Brasil como sua pátria, e vem desde o seu primeiro trabalho enriquecendo ainda mais o acervo cinematográfico de nosso país. Falo de Hector Babenco, que produziu desde trabalhos grandiosos como “Carandiru” e “Brincando nos Campos Do Senhor” a outros de cunho mais intimistas como “Coração Iluminado” e “O Beijo da Mulher Aranha”. Entre os trabalhos de Babenco, um que possui enorme destaque, inclusive internacional é “Pixote – A Lei Do Mais Fraco”, que aborda uma realidade tida como crônica em nosso país até os dias de hoje. O filme é cheio de cenas antológicas e não poupa o espectador de momentos fortes - e muitos desses momentos, são vividos de forma peculiar por Fernando Ramos da Silva, que dá vida ao personagem do título. Curiosidade que vale frisar é que Babenco se utilizou de vários atores não profissionais (Fernando é um deles), misturados a outros já com muito prestígio e reconhecimento na TV, cinema e teatro (Jardel Filho, Marilia Pera e Toni Tornado). O diretor já evidência de início o que nos espera, em uma espécie de “prefácio realista e contestador”, onde faz um rápido discurso utilizando de pano de fundo a própria realidade (nua e crua!), onde vivem os personagens retratados no filme. Naquela época ainda vivíamos em regime autoritário em que as expressões artísticas eram pautadas por uma censura escancarada. Mas Podemos afirmar com toda certeza que hoje a maioria das cenas apresentadas no filme, seriam sumariamente “limadas” em nome de uma moral sustentada por uma hipocrisia sem precedentes (mesmo não havendo uma censura declarada). E são exatamente essas cenas, contidas em abundância na película, que enriquecem a fita e dão o tom poético necessário para se atingir o “status” de obra de arte. A “liberdade” nesse processo é tida como o grande condutor, pois uma das mais emblemáticas cenas, onde Sueli (Marília Pera), amamenta Pixote e depois o rejeita, é uma das mais fortes e belas expressões artísticas já vista no cinema. Na realidade o que o diretor fez, foi pegar a difícil realidade vivida por aqueles garotos, e dar cores cinematográficas, não com o intuito de deixá-la mais aceitável, mas para evidenciar ainda mais a sensação de impotência/ indiferença por parte de nossa sociedade.
Um filme com cenas fortes, porém mostra a dura realidade do Brasil. Apesar de pequenas falhas na atuação pela falta de experiência do atores! Ótimo Filme!!!
Um trabalho minuciosamente bem feito, atemporal e trágico. A realidade nua e crua presente no filme representa bastante diversas falhas humanas existentes no país da "Ordem e Progresso". Brilhante!
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