Nada que uma música não conserte. Esse é o lema de Luís Rovisco, um homem divorciado e já na casa dos 60 anos. Para driblar as armadilhas deixadas pela tecnologia, pelos colegas de trabalho e pelo chefe estranhamente ausente, ele passa seus dias atrás do volante, sempre sorrindo e criando músicas para o que ele vê no caminho. Parece que nada pode abalar as canções de Luís, até que Lucinda, recepcionista do Hotel Almadrava, dá um tom diferente.
A melancolia portuguesa
por Laysa Zanetti