Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Bruno Campos
599 seguidores
262 críticas
Seguir usuário
5,0
Enviada em 22 de janeiro de 2020
Excelente. Atuações soberbas, cenário primoroso. O diretor russo Kantemir Balagov constrói os personagens à perfeição, em meio a um esfacelamento emocional pós-2a Guerra. Sobrevivência, sexualidade, inibições, transgressões: um oceano de sutilezas marejadas pela fragmentação subjetiva imposta de forma generalizada.
Se você quiser um filme sobre o pós-guerra, sobre a Rússia ou Leningrado essa é a pior escolha, e não foi por acaso que os críticos russos ou detonaram o filme, como foi o caso do famoso blogueiro Dmitriy Puchkov (Goblin) ou simplesmente o relegaram ao oblívio, uma vez que falar mal também é falar do filme. A única coisa interessante no filme é a atriz principal, de beleza indescritível. O título do filme em russo é "Dylda", e que sobrenome é esse? Não existe tal nome ou sobrenome na Rússia, isso mais lembra "dildo", que é como os anglófonos conhecem um imitador de falo. Não por acaso o filme foi indicado para o Queer Premium, atribuído a filmes homossexuais. Caso você pertença ao chamado público "LGBT", esse filme foi feito para você. O enredo é fraco, não há nada verídico no filme, há uma família aristocrática em plena União Soviética, a personagem principal tem um nome que nem é russo nem é alusivo à personagem ao estilo Dostoyevskiy, a menos claro, que o diretor tivesse em mente um "dildo". Nada surpreendente, tomando em conta que é baseado na obra de Svetlana Alieksievich. É o tipo de filme feito para o "Xavier Vídeos". Nem mesmo os americanos se atreveram a filmar tamanha sem-vergonhice.
A guerra não termina quando acaba. Este filme também não, uma vez que ao final permanecemos com um ranço desagradável, um quanto amargo ao paladar. Leningrado logo após o final da Segunda Guerra, mostrado sem qualquer concessão. Os rostos são máscaras despidas de expressão, como se os horrores da guerra, principalmente para as mulheres, tivesse esgotado a reserva de sentimentos que se pudesse ter. A mesma reação fria e distante quando se toma conhecimento da morte de um filho e quando se ganham presentes. Um tom de verde irritante contrasta com um marrom avermelhado provocando desconforto. Os diálogos poderiam tranquilamente ser substituídos apenas pelos olhares e expressões corporais dos excelentes atores, o que torna dificultoso destacar algum. Um grande filme.
belo filme. imperdível pelo tema pelas atuações das atrizes e atores pelo ambiente e direção... alguem aqui citou sexualidade. nao vi nada disso. vi sofrimento.vi desespero e vi a busca do afeto da amizade do acolhimento...
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade