Assisti "O Milagre de Tyson", de 2022, na Netflix... Tyson é um garoto de quinze anos de idade com autismo; foi alfabetizado em casa por sua mãe até insistir para frequentar escola presencial e começa a se desenvolver o enredo... Não é uma história real, muito embora tenha sido inspirado num episódio de superação de um adolescente... Curioso que o título me sugeriu se tratar de documentário sobre o Mike Tyson, coincidência de homônimo e quase nem assisti... Agora, o filme não é bom; atores caricatos com exceção do ator que interpreta Tyson e da mãe dele; diálogos mal construídos; situações surreais; merchandising descarado da Nike, Adidas e da marca de automóveis do carro do pai do Tyson... O filme é monótono e obvio; apelando para desnecessário sentimentalismo singelo pontuado por trilha sonora piegas... Desperdiçaram oportunidade maravilhosa com tema revelante, atual e absolutamente pertinente... Que pena!
Sinceramente, achei um filme monótono demais, a primeiro momento totalmente sem sentido. Por cerca de quase uma hora de filme, praticamente nada acontece, só lá depois dos 55 minutos que começa a ter um desfecho na trama, o final acaba sendo surpreendente.
Uma obra de caráter qualitativo, trata-se de um dos maiores, se não o maior, a cerca do fenômeno discutido, neste modelo. Para avaliar o conteúdo o espectador deve compreender que este não busca ser um tratado teológico, mas sim uma avaliação filosófica sobre os milagres. Portanto, uma crítica que não se debrusse sobre a perspectiva da dialética aristotélica será falha. Não observem pela ótica de uma doutrina! Uma obra magnífica, que não contribuí somente o entendimento do objeto investigado. Mas, para a o processo de construção de uma questão filosófica.
É de uma amplititude intelectual e apresenta um novo paradigma científico que precisa levar em conta as três camadas ontológicas: mente, corpo e espírito . É genial!
O filme é uma obra prima. Três grandes pensadores falando com uma densidade intelectual que raramente se viu na história do cinema nacional.
É curioso ver a crítica da Folha de SP e do Papo de Cinema. Fica claro de que ambos não tem a capacidade intelectual de assistir a um filme deste porte e de fato o digerir. Ambas as críticas incorrem no mesmo erro: classificam a obra como rasa ao tentar provar a existência do milagre.
O problema é que o filme, em menos de 5 minutos, já nos passa a ideia de que "a simples necessidade de provar um milagre" é fruto de uma concepção básica e errada sobre os fatos concretos. Pessoas estas que percebem o milagre como algo em que a ciência nåo explica, quando deveriam minimamente entender que a ciência explica menos de 1% dos acontecimentos e nenhum fato concreto. Agora é evidente que um jornalista da Folha, ao ver o filme, ficou mais preocupado em falar de Olavismo, e resistir a tentação de criar uma intriga com os militares no governo, do que necessariamente avaliar o filme.
O conteúdo é denso e nada fácil de entender - para marinheiros de primeira viagem. Para alunos do COF, curso do Olavo, certamente será mais fácil digerir.
O filme traz uma visão de que fatos concretos tem história, início, meio e fim. E que os que acreditam em milagre provavelmente tem uma mente mais aberta para qualquer acontecimento não explicado, enquanto os ateus já partem da incredulidade.
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