Filme “Paternidade” e o homem responsável
No filme Paternidade se mostra um homem viúvo, que perde a esposa após esta ter o parto, e assim cuida sozinho do bebê, após ajuda de mãe e sogra, então avós da impúbere. Desta forma, o pai conseguiu com responsabilidade cuidar do bebê, aprendendo como lidar com detalhes que geralmente apenas mães recentes descobrem.
O filme faz lembrar a relação com o masculino, tão renegada atualmente, onde muitos pais deixam os bebês com as mães, e separados, não têm o contato mais próximo de amados filhos. Lembra outro filme, onde um pai era forte e cuidava do filho, mas depois de o reencontra, o Falcão de Stalone, bem como outro filme mais recente, de Eddie Murphy, chamado Imagine Só, este último também com uma menina. Na filosofia se pode lembrar das cartas de Sêneca para filho, ou de Marco Aurélio, dentre outros. Curioso que o filme Paternidade mostra uma menina que veste roupas masculinas, assim com chacota por coleguinhas, que percebem este fato. Em certo momento o pai tem de viajar a trabalho e fica um tempo longe da filha, mas por fim reencontra esta, além de ter a harmonia com nova mãe, ou madrasta, que também é amada pela criança.
O filme paternidade mostra uma opção leve e para a família, em meio a filmes que cada vez mais apelam a distrações, não se concentrando na narrativa e personagens.
Mariano Soltys, autor de livro Filmes e Filosofia