Cavaleiros do Zodíaco - o Começo, foi um filme idealizado para iniciar uma franquia de 6 ou 7 filmes e expandir a marca para o Ocidente, cujo foco principal sempre foi os EUA.
Pontos negativos: o roteiro, o figurino e os personagens Cassius e Guraad. O primeiro por ter uma motivação inexistente e a segunda por ser uma personagem extremamente contraditória. Isso consumiu um tempo de tela precioso, que poderia ter sido utilizado para aprofundar e desenvolver melhor os protagonistas (principalmente o Ikki).
O roteiro, aliás, foi o maior problema filme. Primeiro por ter deixado algumas coisas mal explicadas; e segundo, por ter deixado muitas pontas soltas para serem explicadas em futuras continuações, partindo do princípio que o filme é a introdução de uma franquia de filmes. Essa narrativa funciona numa série, mas não em um filme.
Pontos positivos: trilha sonora, as cenas de luta corpo a corpo, o CGI (satisfatório, em que pese a limitação orçamentária) e os personagens Tatsumi, Marin, Saori e Seiya.
Tatsumi poucas ideias (gostei, apesar de ser extremamente forçado); Marin, a mais fiel à obra original; Saori, que agora personifica a poderosa e destrutiva divindade protetora da Terra; e o Seiya, o Cavaleiro que não desiste e está sempre disposto a dar a vida para salvar Atena. Aliás, é no clímax final em que o Seiya apresenta ao público a essência da obra "Saint Seiya - Os Cavaleiros do Zodíaco".
É um bom filme. Longe de ser excelente. Mais longe ainda deve ser horrível.