O Fabuloso Destino de Amélie Poulain é um filme de comédia romântica, mas é até um pouco estranho escrever isso, pois ele foge de muitos padrões relativos ao gênero.
O longa-metragem conta a história de Amélie Poulain, uma encantadora garçonete que vive em Paris. Para introduzi-la, retornamos ao seu período de infância, em que nos é apresentado as experiências e traumas que contribuíram para construir a personalidade da protagonista.
Esse recurso narrativo é utilizado de forma recorrente no filme: ele explica as motivações ou gostos de alguns dos personagens para o espectador entender porque eles agem de tal maneira — e isso é muito interessante.
O que é mais interessante ainda é a excêntrica Amélie. Ela enxerga além dos detalhes e vê o mundo e as pessoas com outros olhos. A garçonete é muito introspectiva e exageradamente tímida, mas na mesma medida é altruísta. Ela nunca deixa de tentar se envolver de alguma maneira com as outras pessoas e ajuda elas o tempo todo. Tanto que acaba esquecendo-se dela mesma.
Devido ao que passou na infância, ela tem medo de se aproximar dos demais. Entretanto, sempre busca ajudar, mesmo que de longe. Para nos impressionar ainda mais, ela ama fazer tudo isso sem receber nenhum mérito. Amélie é encantadora. Ela cria seu próprio mundo e elabora estratégias para lá de criativas para se comunicar e passar o que sente para os demais.
A protagonista enxerga sempre o melhor da vida. Mas como todo ser humano, tem falhas e é vingativa. No entanto, tem sempre boas intenções por trás e não exagera na dose.
Um fato que ajudou a protagonista a ser ainda mais marcante é a atuação impecável de Audrey Tautou, ela expressa de forma excelente as características da protagonista e brilha, principalmente, nas expressões faciais.
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain é um daqueles filmes que não só busca entreter, mas ensinar. E ele ensina, através da personagem principal, que a beleza da vida está nas pequenas coisas, na rotina, no que muitos consideraram chato. A obra também da uma aula do que é altruísmo e mostra que a empatia está além das nossas dificuldades e revela que a introspecção não impede as pessoas de serem amáveis. Muito pelo contrário.
spoiler: O tal "fabuloso destino de Amélie" não é sobre algo extraordinariamente grande que aconteceu na vida dela, mas como ela fazia cada coisa simples se tornar algo fabuloso.
Só a personalidade da garçonete faz esta obra cinematográfica digna de ser assistida. Mas o diretor (Jean-Pierre Jeunet) traz outras aspectos que contribuem para deixar o filme ainda mais inteligente e metódico — o que lembra a personalidade de Amélie.
Temos uma ótima fotografia, a qual apresenta tons quentes, principalmente no verde e vermelho. Bons movimentos de câmera são outro destaque, muitas vezes focando nos rostos dos personagens e trazendo uma boa carga dramática. A trilha-sonora também é memorável.
Além disso, o diretor resolveu contar a história de Amélie com características de uma fábula. Isso pode ser percebidos em alguns objetos, cenas, pelo narrador que conta os acontecimentos do filme e até pelo título da obra.
Mencionei que ele não parece ser uma comédia romântica porque a história foca muito mais nas outras relações de Amélie do que conseguir um par romântico para ela. O filme é sobre o amor também, mas consegue isso sem ser meloso.
Pontos negativos são poucos, mas poderíamos falar do tempo excessivo dado a certos personagens desinteressantes.
O longa de 2001 envelheceu bem e conta com uma ótima combinação técnica e criativa. Não por já ter se tornado um clássico cult, mas por todos os aspectos apresentados, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain vale muito a pena ser assistido.
Não vi nada de excepcional nesse filme, apenas chato. O filme apesar de ter ganho o oscar é apenas mediano, enrolado em alguns momentos e sem muita graça.
Só assisti esse filme por causa da minha namorada. Mas pense num filme besta, chato e entediante. O final é até um pouco fofinho mas o resto do filme é muito chato. Quando chegou nos 40 minutos, eu só queria que terminasse logo. Não recomendo.
Legal, eu gostei! Mas não é essa coisa toda que os fãs falam. É um filme simples, com uma mensagem bela. Um filme gostoso de assistir. A personagem é adorável e cativante. Dormi perto do final e terminei de assistir no outro dia. A fotografia realmente é boa! Recomendo, mas não espere nada grandioso. Tem um estilo clássico e diferenciado. É um filme legalzinho pra assistir aconchegado num dia de chuva...
O filme tem uma fotografia linda e trilha sonora ainda mais linda, e só. A história em si é muito fraca, medíocre pra dizer o mínimo. Esperava mais, bem mais.
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain é um belíssimo filme sobre a importância de saber aproveitar os pequenos prazeres da vida, de se abrir para o mundo e partilhar a vida com outros através do altruísmo. São raros os filmes atuais que abraçam a tese de que (pelo menos a maioria) das pessoas no mundo são boas. A trama, até bem simples, acompanha a tragicômica vida da excêntrica Amélie Poulain(brilhantemente interpretada pela então promessa do cinema francês Audrey Tautou, com pouco mais de 20 anos na época), uma tímida garçonete que trabalha em um pequeno restaurante no centro de Paris. Vivendo uma vida discreta sozinha em seu apartamento, sua vida muda repentinamente depois que ela encontra um antigo tesouro de infância perdido que pertencia a um antigo morador do seu apartamento, então ela, desesperada pela perspectiva de passar toda a vida só e sem ter feito nada de útil até ali, decide encontrar o dono do artefato e devolver a ele. A partir daí, ela decide ajudar indiretamente todos à sua volta enquanto tenta lidar com o próprio isolamento. Não é um filme para todos, no entanto. Todas as afetações visuais e narrativas do cinema europeu estão presentes, e a linha otimista e, até certo ponto, utópica do filme em relação a eficácia de se fazer o bem pode irritar os cinéfilos mais cerebrais. E é claro que se trata de mais uma comédia romântica de trama previsível, em que você sabe que tudo vai acabar bem...Mas o que engrandece este modesto filme francês é justamente a forma como o diretor/roteirista Jean-Pierre Jeunet abraça os clichês inerentes desse tipo de filme e consegue, de certa forma, subvertê-los adicionando mais profundidade na linguagem cinematográfica para um filme de tal gênero. É impressionante como o diretor consegue elevar uma trama tão simples ao desenvolver o arco de cada personagem de uma forma dinâmica e criativa, isso nos deixa completamente envolvidos emocionalmente com cada um deles, nos importando com os seus destinos. O que fica para nós é a boa lição de que não custa nada tentar ser bom, simplificar a vida e, nem que seja de vez em quando, ajudar o próximo. Nós todos podemos ser heróis de nossas próprias causas! Basta um pouco de boa vontade...
Filme super fraco, coisas que acontecem do nada, filme cria um expectativa enorme e não consegue cumpir, dei 2,5 por conta das atuações e alguns momentos engraçados
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