Eu Estava em Casa, Mas... conta a história de Phillipe (Jakob Lassalle), um jovem estudante de apenas 13 anos, que desaparece sem deixar rastros e reaparece misteriosamente uma semana depois no pátio da escola. Depois desse estranho evento, sua mãe, Astrid (Maren Eggert) e seus professores são confrontados com questões aparentemente vitais e influentes em seu estranho comportamento.
Críticas AdoroCinema
3,5
Bom
Eu Estava em Casa, Mas...
Cinema sem direção?
por Bruno Carmelo
As reações a este drama durante o Festival de Berlim foram intensas. “Mas por que ela coloca aquele coelho correndo na planície?”. “Que sentido tem aquelas cenas com crianças encenando Hamlet?”. “Para que tanto tempo para mostrar uma bicicleta?”. “E a menina vestindo a roupa, que não acabava mais?”, se exasperavam os críticos pelos corredores. O próprio título constitui uma petulância. “Eu estava em casa, mas”, diz o nome do filme. “Mas” o quê? Na coletiva de imprensa, a diretora Angela Schanelec respondeu com calma às perguntas sobre suas motivações: “Sempre quis filmar um coelho pulando”, disse. Simples assim.Esta provocação enfureceu tantas pessoas por ir de encontro com um elemento considerado fundamental na percepção de autoria no cinema: a intencionalidade. O artista, por definição, é visto como aquele que pretende transmitir algo ao mundo, que “precisa filmar” por alguma ânsia int
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