Esse filme foi algo que marcou as prateleiras das locadoras dos anos 2000. John Carpenter sempre foi habilidoso em trazer temas "mirabolantes" em obras de ficção científica. Nesse longa-metragem a história possui um padrão linear bem resolvido, o que já é mais que satisfatório pra um filme de 2001 (que até hoje muitos filmes se perdem no enredo). O cenário em Marte foi produzido com dificuldades conforme entrevistas diretas com Carpenter, já que a reprodução do solo vermelho tinham que "molhar" terra vermelha o tempo todo para criar a atmosfera marciana.
Toda a maquiagem feita nos "fantasmas" também merece destaque já que na época não era qualquer maquiagem que funcionava bem, num número grande como é retratado no filme.
Os personagens cumpriram seu papel com êxito no roteiro e na atuação, principalmente o Ice Cube que conseguiu acender o "pavio" durante muitas cenas e a Natasha Henstridge como protagonista que carregou o drama do roteiro e com "plus" psicológico.
Outra parte que merece um destaque e enfoque foi a contratação do "Bucket Head" e do Steve Vai para a trilha sonora do filme, que falando sério... ficou incrível. Um metal pesado mixado que sincronizou com a ambientação temática dos filmes e das ações específicas nas quais foram introduzidas.
O filme em resumo é um longa dos anos 2000 que vale a pena ver para lembrar os bons e velhos filmes de terror-suspense que tinham no fundo das prateleiras das locadoras e que não apostavam nada e no fim valiam a pena. Eu particularmente gostava tanto que hoje tenho até em Blue-Ray.
Como sempre em minhas críticas ao "Adoro Cinema", insisto em dizer, ao tecer palavras e atribuir notas aos filmes, por mais que o gosto seja subjetivo e tenham de fato filme bons, medianos e ruins, tente ao menos analisar o lado do trabalho que envolve a construção de um filme, a elaboração de um roteiro, atores, trilha sonora, efeitos especiais, figurino. Não basta solamente jogar uma nota baixa e dizer que "não gostei". Acho isso tão desrespeitoso com o trabalho artístico!