Em 1930, o anarquista José Américo Ghezzi abandona seu vilarejo para perambular sem rumo, determinado a seguir caminhos traçados por tilhos de ferrovia. Nessa trajetória, ele conhece "Francés", que o introduzirá a arte e a filosofia, se tornando uma espécie de guru para o forasteiro. Depois de vinte e cinco anos de caminhada, José Américo retorna à sua cidade, encontrando seus amigos, mulher e filho com suas próprias vidas encaminhadas.